domingo, 4 de outubro de 2009

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Navegadores GPS devem informar sobre trânsito neste ano; confira teste com 11 deles


Leo Caobelli/Folha Imagem

Navegador GPS One XL, da TomTom, um dos aparelhos testados nesta edição

CAMILA RODRIGUES
DA REPORTAGEM LOCAL

Mais rápidos, um pouco mais baratos, mas ainda sem informações de trânsito -assim estão, no Brasil, os navegadores baseados em informações de satélite -o sistema GPS (sigla em inglês para sistema de posicionamento global). Esse tipo de guia eletrônico de ruas, com exibição de mapas em 2D e 3D e orientação falada, chegou ao país em meados de 2006.
No início, demoravam cerca de dez minutos para captar o sinal do satélite e identificar sua posição. Hoje, a maioria leva em torno de cinco minutos.
Luis Filipe Costa, coordenador de produtos da Movix, que vende navegadores, explica que a mudança se deve à atualização do Sirfstar, chip responsável pela captação do sinal.
Os preços caíram ainda mais: chegaram custando cerca de R$ 2.000 e, hoje, o valor deles é de, em média, R$ 1.100. Segundo a consultoria Canalys, no mundo o preço médio caiu 33,6%, passando de 394,78 no final de 2006 para 262,07 no fim do ano passado.
Apesar de tal evolução, os aparelhos ainda não conseguem avisar seus proprietários sobre quais vias estão congestionadas -o que já é realidade nos EUA e na Europa. No próximo semestre, porém, a Map link deve lançar um serviço de informação de trânsito para navegadores GPS, disse Costa. Para 2009, está prevista a versão brasileira do serviço de informação de trânsito da Traffic (www.traffic.com).
Segundo Helder Azevedo, diretor-geral da Navteq da América do Sul, a ferramenta usará empresas de trânsito como a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
"Outras fontes são empresas de rastreamento de veículos, estações de celulares e até previsão do tempo."
Nesta edição, entenda como funcionam esses aparelhos, veja um teste com 11 navegadores que custam entre R$ 799 e R$ 1.650 e confira serviços de localização para celular.

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