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sexta-feira, 20 de abril de 2018

Hardware - 10 kits Raspberry Pi para usuários novatos e avançados




Selecionamos alguns dos principais kits disponíveis no mercado voltado para a popular e flexível placa de computação.
Autor da Foto
O Raspberry Pi é um pequeno computador incrivelmente flexível. Você pode usá-lo para uma variedade de projetos, incluindo iniciativas pragmáticas, inovadoras ou nostálgicas. Ou seja, o mesmo hardware pode ser usado para um setup retrô de games ou para um servidor de bloqueio de anúncios (ad blocker).  
Mas se você nunca lidou com uma placa de circuito na vida, começar com um Raspberry Pi pode ser um tanto intimidador. Não há o que temer: existem kits especiais que tornam mais fácil e simples a entrada neste universo.
Os kits mais básicos costumam unir uma placa Raspberry Pi e os componentes necessários (com exceção do teclado, mouse e monitor). As opções mais avançadas não trazem uma placa Raspberry Pi, em vez disso focando no hardware especializado necessário para um projeto particular.
Analisamos as principais opções disponíveis no mercado para selecionar alguns dos melhores kits Raspberry Pi. Disponíveis abaixo, as nossas escolhas incluem algo para cada tipo de usuário, seja para criar um PC secundário simples ou entrar de cabeça em projetos mais complicados. 
Pi Desktop
Vendido por: Element 14
Preço: 50 dólares
Placa inclusa: Não
Vamos começar a lista com um kit que não inclui todos os componentes. Visualmente parecido com os kits Intel NUC, que são baseados no Windows, o Pi Desktop é uma grande caixa quadrada que traz um suporte de placa que se liga à Raspberry Pi pelos conectores GPIO. Também há uma variedade de mecanismos internos no estilo de um PC, como uma interface mSATA, um controlador de energia, clock de sistema, e um dissipador de calor. 
Tudo que você precisa fazer é trazer uma placa Raspberry Pi 3, um SSD de até 1TB e uma atitude “faça você mesmo” (DIY).  
especialkits01.jpg
CanaKit Basic
Vendido por: CanaKit via Amazon
Preço: 50 dólares
Placa inclusa: Sim
A fabricante de kits Raspberry Pi CanaKit oferece um kit básico que traz apenas os elementos essenciais: uma placa Raspberry Pi 3, um carregador, um case, e dois dissipadores de calor. Os dissipadores não são estritamente necessários, mas são um toque legal. 
Para conseguir fazer as coisas andarem, você precisará de um cartão microSD, um teclado, um mouse e um cabo HDMI.
especialkits02.jpg
CanaKit Raspberry Pi 3 Complete Starter Kit
Vendido por: CanaKit via Amazon
Preço: 70 dólares
Placa inclusa: Sim
Esse kit é um passo à frente interessante ao pacote básico para iniciantes citado acima. O chamado Complete Starter Kit inclui tudo que você precisa para começar a “brincar” com uma Raspberry Pi: uma placa Pi 3, um microSD de 32GB já com o sistema operacional NOOBS pré-instalado, um case, um adaptador de energia, dois dissipadores de calor, e um cabo HDMI. Se você quer começar a mexer logo com o kit sem precisar esperar pela chegada de outros componentes, essa é a melhor escolha.
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Retro Gaming kit
Vendido por: The Pi Hut
Preço: 100 dólares
Placa inclusa: Sim
Um dos nossos usos favoritos para a Raspberry Pi é como um console de games clássicos. Se você não quer ficar procurando na Amazon e em outras lojas pelos componentes necessários, esse kit da Pi Hut reúne tudo em um só lugar.
Além da Raspberry Pi 3 e do case, você também recebe dois controles no estilo do Super NES, um cartão microSD vazio, um adaptador microSD para USB, uma fonte de energia, e um cabo HDMI.
Por razões legais, a empresa não pode te fornecer o sistema operacional ou as ROMs dos jogos. Então você terá de baixar esses softwares por conta própria. 
especialkits04.jpg
CanaKit Raspberry Pi Kit for Dummies
Vendido por: CanaKit
Preço: 90 dólares
Placa inclusa: Sim
Como o nome sugere, o kit Raspberry Pi for Dummies é ótimo para qualquer pessoa interessada em entrar na "brincadeira" de montar diferentes hardwares. Ele inclui um livrinho Raspberry Pi for Dummies, que funciona como um guia inicial para trabalhar com a Raspberry Pi e iniciar os seus próprios projetos.
O hardware presente no kit é mais ou menos o esperado: uma placa Raspberry Pi 3, um cartão microSD com o Sistema NOOBS instalado, fonte de energia, case, cabo HDMI e dois dissipadores de calor. Você também recebe uma placa breadboard, LEDs, chaves de botões e resistências de Ohm.
especialkits05.jpg
PiAware Aircraft Tracking Kit
Vendido por: ModMyPi
Preço: 120 dólares
Placa inclusa: Sim 
Agora esse é um kit interessante para os fãs de viagens aéreas. Ele te permite transformar a sua Raspberry Pi 3 em uma estação terrestre ADS-B (automatic dependent surveillance-broadcast) – assim você receberá dados em tempo real sobre os aviões que estejam dentro do alcance da antena FlightAware inclusa no pacote.
O kit também traz uma Raspberry Pi 3, um case, um cartão microSD com o software PiAware instalado, fonte de energia, cabo de vídeo, cabo ethernet, dissipador de calor, FlightAware Pro Stick ou Pro Stick Plus, cabo USB, antena de 1090MHz, filtro SMA band-pass de 1090MHz, e um teclado.
Vale notar que o kit é customizável. Por isso, não deixe de checar todas as opções oferecidas pela ModMyPi antes de fechar o pedido.
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PiTop Kit v2
Vendido por: Adafruit
Preço: 300 dólares
Placa inclusa: Não
Se você já desejou que a sua placa Raspberry Pi 3 pudesse ser um laptop, então esse é o kit ideal. Vale notar que você precisará trazer a sua própria placa Raspberry Pi, mas o kit conta com todos os outros componentes necessários: uma tela de 14 polegadas e resolução 1080p, acesso fácil à Pi assim como a qualquer outro cabo ou aparelho USB, um cartão SD de 8GB com o sistema Pi-Top, diversos cabos e parafusos, e um carregador. Essa segunda geração do kit PiTop é compatível com diversos modelos da Raspberry Pi, incluindo a mais nova Raspberry Pi 3 Model B+. 
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Google AIY Voice Kit
Vendido por: ModMyPi
Preço: 35 dólares
Placa inclusa: Não
O Google AIY Voice Kit não é feito para você criar o seu desktop pessoal. Em vez disso, o kit é voltado para a criação de um Google Home “faça você mesmo” com uma Raspberry Pi 3. Como em outros casos citados na lista, você não recebe a placa Raspberry Pi com esse kit. 
Ele traz uma placa de voz HAT, uma placa de microfone HAT, um alto-falante de três polegadas, um botão de push, cabos e componentes diversos, e uma caixa e uma armação de papelão para acomodar o projeto todo.  
Para completar o gadget, você precisará de uma Raspberry Pi 3, um cartão microSD, uma chave Philips, e fita adesiva.
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Google AIY Voice Kit v2
Vendido por: Target
Preço: 50 dólares
Placa inclusa: Sim
O Google agora possui uma segunda versão do kit AIY Voice que facilita muito a vida do usuário na hora de montar o seu próprio Google Home. Esse modelo mais recente traz os componentes principais de sempre, incluindo um alto-falante, placa de voz HAT, e um botão push. 
A grande diferença entre esse kit e a versão anterior é que ele vem com a placa Raspberry Pi Zero WH como parte do kit, assim como um cartão SD pré-carregado. Você também pode escolher comprar uma Raspberry Pi 3 separadamente, é claro. 
Também há um aplicativo Android para facilitar a configuração wireless e os ajustes gerais – o Google também está desenvolvendo versões iOS e Chrome deste app.
googleaivoice_625.jpg
Google AIY Vision Kit v2
Vendido por: Target
Preço: 90 dólares
Placa inclusa: Sim
De forma parecida com o kit de voz, a segunda versão do AIY Vision Kit também traz uma placa Raspberry Pi Zero WH e um cartão SD pré-carregado. Esse kit ajuda os usuários a criarem uma câmera inteligente que consegue “reconhecer objetos, detectar rostos e emoções”.
Os outros componentes principais presentes na caixa são a câmera Raspberry Pi, a placa Vision HAT, o botão de push, LED de privacidade, e uma campainha. O kit também funciona como o mesmo aplicativo citado acima, disponível apenas para Android por enquanto.
googleaivision_625.jpg

segunda-feira, 9 de abril de 2018

BGP - BGP no Mikrotik (IX): Filtros (muito boa explicação)


Introdução


Naturalmente, filtros, neste texto são equivalentes a filtros no BGP, exclusivamente. Outra informação importante é de que todos os Mikrotiks foram atualizados na Versão 5.1.
Por outro lado, uma recomendação importante e pouco usada: ao se estabelecer empareamentos BGP, implemente primeiro os filtros, para depois estabelecer o empareamento propriamente dito. Porque? Porque se evitará de poluir a tabela de roteamento do roteador eliminando a necessidade de reinicializá-lo.
Para o que segue, iremos nos referenciar à Figura 1, abaixo, última topologia vista no artigo [Braga, 2011]1.


Figura 1: Empareamento independente do MK6 (AS65536) ao MK2 (AS65532).

Como filtrar no Mikrotik


Os exemplos preliminares de filtros concentrarão no componente MK8.6, da topologia mostrada na Figura 1, acima. Filtros do BGP no Mikrotik, são feitos no caminho mostrado na Figura 2, via Winbox.


Figura 2: Onde os filtros são feitos, no Mikrotik.

A janela “Route Filters” é onde estarão os filtros. Quando clicamos no “+”, aparece a janela de inclusão dos filtros, que possui 4 abas, vistas nas Figuras 3 e 4, que seguem.


Figura 3: Abas “Matches” e “BGP”


Figura 4: Abas “Actions” e “BGP Actions”

Como pode-se verificar são muitas as alternativas que giram em torno de Filtros, o que permite uma quantidade enorme de combinações. Na primeira aba, o parâmetro “Chain” deve indicar o que estamos filtrando. Os principais filtros estão associados ao emparemento que fazemos. A Figura 5 abaixo, exibe a maneira como indicamos, no empareamento, quais os filtros associados a ele, isto é, filtros de entrada e filtros de saída. A primeira parte da Figura 5 mostra o empareamento com o MK2, sem nenhuma indicação de filtros, enquanto que a segunda aba exibe o nome dados aos filtros de entrada e de saída, respectivamente, “MK2_entra” e “MK2_sai”. Uma vez salva, a aba “Matches” (Figura 3) irá mostrar estas duas identificações, no “Chain”.


Figura 5: Dando nomes aos filtros de entrada e saída, associados ao empareamento.

O estado atual do MK8.6

A listagem abaixo mostra o estado do MK8.6 em relação à tabela de rotas e aos anúncios que ele está fazendo.
[admin@MK8-6] > ip route print                  
 #      DST-ADDRESS        PREF-SRC        GATEWAY            DISTANCE
 0 ADb  10.201.0.0/23                      10.202.0.13        20 
 1 ADb  10.202.0.0/23                      10.202.0.13        20 
 2 ADC  10.202.0.12/30     10.202.0.14     MK2                0 
 3 ADb  10.203.0.0/23                      10.202.0.13        20
 4 ADb  10.204.0.0/23                      10.202.0.13        20
 5 ADb  10.205.0.0/23                      10.202.0.13        20
 6 ADb  10.206.0.0/23                      10.202.0.13        20
 7 ADb  10.207.0.0/23                      10.202.0.13        20
 8 ADb  10.226.0.0/24                      10.202.0.13        20
 9 ADb  10.226.1.0/24                      10.202.0.13        20 
10 ADC  10.236.0.1/32      10.236.0.1      LoopBack           0        
[admin@MK8-6] > routing bgp advertisements print
PEER     PREFIX               NEXTHOP          AS-PATH 
MK2      10.236.0.0/23        10.202.0.14 

Filtrando o recebimento de anúncios dos próprios blocos


Filtrar a entrada dos próprios blocos não faz muito sentido já que o mecanismo de prevenção de laços infinitos do BGP já faz isso e, que pode ser visto nas rotas do próprio MK8.6 e nos anúncios de MK2 para MK.6, mostrado na relação a seguir:

[admin@MK2] > routing bgp advertisements print peer=MK8.6 
PEER     PREFIX               NEXTHOP          AS-PATH
MK8.6    10.201.0.0/23        10.202.0.13      65531
MK8.6    10.206.0.0/23        10.202.0.13      65537,65536
MK8.6    10.204.0.0/23        10.202.0.13      65531,65534 
MK8.6    10.226.1.0/24        10.202.0.13      65537,65536
MK8.6    10.205.0.0/23        10.202.0.13      65531,65534,65535
MK8.6    10.207.0.0/23        10.202.0.13      65537
MK8.6    10.203.0.0/23        10.202.0.13      65533
MK8.6    10.226.0.0/24        10.202.0.13      65537,65536 
MK8.6    10.202.0.0/23        10.202.0.13

Entretando, volta e meia ouvimos: “Filtre seus blocos, na entrada!”. Para efeitos ditáticos, vamos fazer isso. A Figura 6 mostra como e os respectivos resultados mostrando, como foi inócuo tal filtro.


Figura 6: Filtro inócuo de entrada e os resultados.
Em 1 a indicação da existência do filtro, mostrando a “Chain” (MK2_entra), o bloco filtrado e a ação do filtro (“discard”). Em 2 e 3, as abas do filtro, como foram preenchidas. Em 4, a tela do terminal, listando os resultados para efeitos de comparação.
Outro filtro importante de entrada é não deixar entrar a rota padrão, embora possa ver que MK2, único vizinho de MK8.6, não anuncia a rota padrão. Esta decisão é do administrador do MK8.6. Um bom administrador vê que isso não precisa ser feito. Mas, o administrador do MK2 pode, involuntariamente, anunciar a rota padrão. Copiando o primeiro filtro e alterando somente o bloco para 0.0.0.0/0, temos o resultado da Figura 7.


Figura 7: Filtrando a rota padrão, na entrada.

Filtrando a saída


A recomendação é de imediato: somente deixe passar os blocos que serão anunciados. Isso inclui o bloqueio da rota padrão, para que não haja efeitos involuntários. Mesmo que a rota padrão não esteja sendo usada, como é o caso do MK8.6 (ela pode vir a ser usada a qualquer momento). Antes de fazer este bloqueio, vamos confirmar o funcionamento de filtros, pois não vimos isso ainda. Se fizermos o bloqueio do bloco do MK8.6, ilustramos o fato. Vejamos na Figura 8, onde uma nova cópia do primeiro filtro é suficiente, desde que mudemos a “Chain”.


Figura 8: Filtrando a saída do próprio bloco.

O bloco não aparece mais na listagem de anúncios, mostrado no terminal, abaixo da janela de filtros. Então, funciona! Mas este filtro não interessa, exceto pelo efeito didático. Na realidade, tal filtro é indevido, pois impede a divulgação mais importante e desejada pelo administrador do MK8.6! Vamos então ao que interessa, bloqueando a rota padrão e tudo mais, exceto o bloco que MK8.6 quer anunciar. A técnica no Mikrotik é bloquear tudo, menos o bloco a ser anunciado. Na Figura 9, mostra o resultado, usando o próprio bloqueio de efeito didático. Um parâmetro na primeira aba do filtro, chamado de ‘Invert Matcher”, faz este trabalho. Como o bloco está com a ação “discard”, o Mikrotik irá bloquear tudo, menos o bloco definido em “Prefix”. Assim, até a rota padrão foi bloqueada!


Figura 9: Filtrando tudo, menos o bloco que se deseja anunciar.

Uma outra maneira de fazer isso é usando três filtros: o primeiro bloqueia a rota padrão, o segundo libera o bloco e o terceiro, bloqueia todo o resto (sem especificar qualquer coisa no campo Prefix.

Controlando os anúncios com o Networks


Uma questão a lembrar é o uso do Prefix Length nos filtros que juntamente com o “Networks”, flexibiliza as regras de filtragem.
Suponha que o AS tenha um bloco IPv4, /20 (Por exemplo, x.y.n.0/20). E que no Networks inclua-se somente um /24 (ex. x.y.zj.0/20, n <= j <= n+15), pois é o que se deseja anunciar em uma determinada conexão BGP. Então, o filtro abaixo, garante que somente o /24 será anunciado:
Prefix => x.y.n.0/20
Prefix Length => 20-24
Se, entretanto, o Prefix Length não for utilizado, todo o bloco /20 será anunciado e ele deverá estar representado no Networks. A variedade de alternativas implica na necessidade de se planejar os filtros com esmerado cuidado.
Vale lembrar que o BGP de trânsito (ou de transporte) deverá ter a opção Redistribute Other BGP, marcada em Instances (também, distribui prefixos entre instâncias). Em todos os seus empareamentos, o Nexthop Choice deve ser force self evitando um grave erro. Em anúncios de terceiros, para um PTT, o Next-Hop estará errado ao indicar o IP do roteador do consumidor de trânsito (ou de transporte) e, não o do roteador que oferece o trânsito (ou o transporte), como seria o correto. Neste caso, a punição pode ser a desconexão com o ATM (o pessoal do PTT.br avisa antes…). Finalmente, deve-se lembrar que o Client to Client Reflection, ainda em Instances, distribui prefixos entre os membros (empareados), de uma mesma instância.
Há algumas variações sobre a questão do force self. Basicamente ele se aplica somente ao último empareado do trânsito (ou do transporte). Muito embora, se existe roteadores intermediários, o correto é que cada um deles passe o Next-Hop de forma correta. Isto implica em uma aparente regra: sempre use o force self. E teste, quando no PTT, via o LG. Quando em um trânsito somente, faça um traceroute de fora, via um outro LG qualquer e veja o estado do caminho.

Assuntos relacionados, neste blogue


  1. BGP no Mikrotik: Dois operadores de trânsito. Versão anterior a este artigo.
  2. BGP em Mikrotik – Parte I
  3. BGP em Mikrotik – Parte II
  4. BGP em Mikrotik – Parte III
  5. BGP no Mikrotik (IV): Anúncios e rotas no FFE
  6. BGP no Mikrotik (V): Analisando anúncios de implementações de BGP
  7. BGP no Mikrotik (VI): Estabelecendo enlaces (rotas) backup
  8. BGP no Mikrotik (VII): Mesmo AS em empareamentos remotos e independentes
  9. BGP no Mikrotik (VIII): Alterando a política de roteamento
  10. Atributos do BGP
  11. BGP: Tabelas de roteamento
  12. Convergência, no BGP
  13. A Seta IPv6: Preparando para trabalhar com IPv6 no Mikrotik
  14. Conectando-se a um PTT, em Mikrotik (IPv4 e IPv6)
  15. BGP: topologias, abstrações, eBGP e iBGP (Parte 1)

Referências


  1. Braga, J., BGP no Mikrotik (VII): Mesmo AS em empareamentos remotos e independentes. Infraestrutura da Internet. 2011. Disponível em: https://juliaobraga.wordpress.com/2011/04/04/bgp-no-mikrotik-vii-mesmo-as-em-empareamentos-remotos-e-independentes/. Acessado em 15/04/2011 11:13.


fonte: https://ii.blog.br/2011/04/18/bgp-no-mikrotik-ix-filtros/ 

sexta-feira, 6 de abril de 2018

4.5G - Marketing ou ilusão?

É bem provável que você tenha esbarrado com propagandas de operadoras bradando sobre redes 4.5G ou 4G+. Considerando que muitos usuários ainda encontram dificuldades com o 4G comum, não é difícil imaginar que esses nomes causem desconfiança. E aí, é marketing ou tecnologia de verdade?

Bom, os nomes são marketing sim. Tanto o 4.5G quanto o 4G+ se referem ao padrão LTE Advanced, que foi formalizado em 2011 pela 3GPP (3rd Generation Partnership Project), um grupo internacional que determina padrões de telecomunicações. Portanto, 4.5G e 4G+ são a mesma coisa. Por outro lado, existem sim diferenças entre o 4G tradicional e essa nova tecnologia vendida pelas operadoras.

4G x 4.5G

A grande diferença entre o 4G e 4,5G está na velocidade e estabilidade de rede. Enquanto o 4G funciona usando somente uma faixa de frequência, de 2.500 MHz, o 4,5G pode usar diversas faixas para transmitir dados ao mesmo tempo. São combinadas à faixa de 2.500 MHz as faixas de 1.800 MHz e de 700 MHz (no último caso, apenas onde o sinal de TV analógica deixou de existir) - até cinco faixas de transmissão podem ser combinadas.
Em uma analogia simples, essa agregação de faixas, é como adicionar mais faixas de rolagem em uma estrada, diluindo o tráfico e viabilizando maiores velocidades. Ou seja, em vez de todo mundo congestionar uma mesma via de dados, o volume é diluído em diversas faixas. Essa tecnologia é chamada carrier aggregation (agregação de faixas em tradução livre).
Além dessa combinação de frequências, o 4.5G também conta com outras estruturas que o diferenciam, como a MIMO 4x4, que permite que a comunicação entre a torre da operadora e o seu celular seja feita com quatro antenas de transmissão e de recepção, ao invés de duas, como é com o 4G. Também há a modulação 256QM, que permite que o dispositivo transmita um volume muito maior de dados. Esses dois aspectos juntos vão trazer uma estabilidade de rede muito maior, principalmente porque vai significar uma melhoria na infraestrutura que temos atualmente.

Getty Images/iStockphoto

Em termos de velocidade, o LTE Advanced pode em tese registrar até 1 Gbps de velocidade, mas, como já vimos nas gerações anteriores, o valor máximo proposto pela tecnologia de transmissão de dados quase nunca se reflete no mundo real. Assim, o consumidor receberia por volta de 40 Mbps, segundo Jonas Justo, executivo-chefe da Melhor Escolha, plataforma de comparação de planos de TV por assinatura, internet, telefone fixo e móvel.
Vale lembrar: a velocidade final depende da infraestrutura da operadora, da cobertura do sinal e também da tecnologia presente no seu celular. Ainda que mais baixo do que gostaríamos, o número é o dobro da média de velocidade do 4G no Brasil, que é de 19,67 Mbps, segundo o mais recente relatório da companhia OpenSignal.
Ainda assim, nem todas as operadoras se rendem à tecnologia e consideram mais importante completar a transição para o 4G. A TIM comenta que apesar de ter a tecnologia, considera baixo número de dispositivos com acesso a todo esse poderio. Leonardo Capdeville, vice-presidente de tecnologia da operadora, comenta: "Hoje só 10% dos aparelhos telefônicos no mercado suportam essa função. Para a TIM hoje, não adianta construir pontos pensando nisso". A operadora pretende esperar até se consolidar a estrutura necessária para o 4.5G funcionar de forma plena.
De fato, você só terá acesso ao 4.5G se o seu celular tiver as antenas compatíveis com o padrão. Nesse caso, significa ter celularzão novo e topo de linha. Entre eles estão o iPhone 8, o iPhone X, o Galaxy Note 8, Galaxy S9 e Galaxy S9+, Moto Z2 Force e LG G6.  Se você tem um desses aparelhos, o processo para se conectar na rede é o mesmo do 4G. Basta estar em uma região com sinal disponível e ter um plano de dados que cubra a tecnologia que a conexão rola automaticamente.

E o 5G?


Getty Images/iStockphoto

Embora existam testes em países como EUA e Japão, o 5G ainda não está disponível comercialmente no mundo. A promessa de algumas operadoras é de isso se torne realidade em 2020. O 4.5G, portanto, seria uma ponte entre o 4G comum e o que ainda está por vir.
Além de mais velocidade, a grande promessa da indústria para o 5G é mais estabilidade e capacidade de conexão para outros dispositivos que vão além dos smartphones.
"Cada G representa uma nova geração de tecnologia móvel. O 4.5 é uma melhoria do sistema que já temos, o 5 representa uma nova era inteira. A ideia é que a performance mude drasticamente. Falamos aqui não somente de uma velocidade muito maior e uma latência muito menor, mas de um mundo conectado, o que chamamos de a internet das coisas", diz André Miceli, coordenador do MBA em Marketing Digital da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Em linhas gerais, enquanto a proposta do 4,5G é mudar a forma como você navega no seu celular, o 5G pretende elevar a forma como interagimos com o mundo. Uma conexão entre seu celular, sua TV, geladeira, carro e qualquer outro objeto que possa ter um sensor e uma antena para a rede celular.


fonte: https://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/04/06/45g-marketing-ou-tecnologia.htm

terça-feira, 3 de abril de 2018

Internet - divulga disponibilidade de sites - (avaliar, acho que precisa melhorar)

http://downdetector.com.br/

segunda-feira, 2 de abril de 2018

DNS - Cloudflare avaliar

Cloudflare lança DNS 1.1.1.1 e promete mais velocidade e privacidade

Novo DNS é mais rápido que o do Google e promete privacidade

A Cloudflare, especializada em serviços e infraestrutura de redes, lançou um novo servidor DNS aberto ao mundo todo com promessas de maior velocidade e privacidade. Com respostas a partir dos endereços 1.1.1.1 e 1.0.0.1, o DNS da Cloudflare entrou no ar no último domingo (1º). De acordo com testes realizados pela empresa, os tempos de resposta atingidos foram mais rápidos que de outros servidores abertos do tipo, como o do Google (8.8.8.8 e 8.8.4.4) e o OpenDNS da Cisco. De forma resumida, um servidor DNS processa as informações entre o computador e os sites acessados na Internet.
Cloudflare promete serviço rápido e preservar a privacidade dos usuários (Foto: Divulgação/Cloudflare) Cloudflare promete serviço rápido e preservar a privacidade dos usuários (Foto: Divulgação/Cloudflare)
Cloudflare promete serviço rápido e preservar a privacidade dos usuários (Foto: Divulgação/Cloudflare)
A Cloudflare afirma que o servidor DNS atingiu 14,8 milissegundos (ms), algo bastante inferior ao OpenDNS com 20,6 e ao DNS do Google, com 34,7 ms. O objetivo, segundo a empresa, é proporcionar o servidor mais rápido existente.
Sobre privacidade, as promessas também são interessantes: a Cloudflare garante eliminar os registros de cada usuário a cada 24 horas e se compromete a não coletar nenhum tipo de dado de navegação. Essas informações poderiam ser vendidas a terceiros, como empresas de telemarketing. Em tese, a empresa poderia armazenar todos os endereços de sites, pois os servidores DNS conseguem reter o conteúdo de cada endereço buscado pela rede na web.
O DNS é usado para indicar o endereço de IP dos sites que você tenta acessar a partir do navegador. Na Internet, os sites são localizados por IP e o DNS é necessário para traduzir, por exemplo, “www.techtudo.com.br” para "186.192.81.152", endereço “real” registrado no fim das contas.
DNS faz a conversão entre o endereço que você digita (ex: www.techtudo.com.br) e o IP, que é o endereço real do site (Foto: Reprodução/ICANN) DNS faz a conversão entre o endereço que você digita (ex: www.techtudo.com.br) e o IP, que é o endereço real do site (Foto: Reprodução/ICANN)
DNS faz a conversão entre o endereço que você digita (ex: www.techtudo.com.br) e o IP, que é o endereço real do site (Foto: Reprodução/ICANN)
Em geral, não é preciso escolher um servidor DNS para a rede. O próprio provedor de acesso se encarrega de realizar as transações que convertem o endereço dos sites visitados nos endereços de IP de cada um deles.
No entanto, as vantagens de possuir um servidor DNS configurado na sua rede podem ser perceptíveis. Maior desempenho e privacidade são exemplos comuns e facilmente compreendidos por quem precisa usar um DNS personalizado para jogar no PlayStation 4, por exemplo. O usuário também pode configurar o DNS da Cloudflare ou qualquer outro que prefira, inclusive, no Windows 10.

fonte:https://www.techtudo.com.br/noticias/2018/04/cloudflare-lanca-dns-1111-e-promete-mais-velocidade-e-privacidade.ghtml


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Novo DNS da Cloudflare chega prometendo mais velocidade e privacidade

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A Cloudflare anunciou ontem (1º) o novo resolvedor de DNS 1.1.1.1 em parceria com a Asia-Pacific Network Information Centre (APNIC). A ferramenta promete ser a “mais rápida, segura e centrada na privacidade” de todo o mundo quando se fala em DNS público. Ela está disponível gratuitamente para o usuário final e um de seus diferenciais está no fato de ela excluir o registro de solicitações de DNS em até 24 horas após o uso.
“A Cloudflare quer operar o resolvedor público [de DNS] mais rápido do planeta e, ao mesmo tempo, aumentar os padrões de proteção da privacidade dos usuários”, afirma o diretor de engenharia da empresa Olafur Gudmundsson.
Novo DNS promete ser mais veloz sem abandonar a proteção da privacidade do usuário
Conforme explica em uma longa postagem no blog da Cloudflare, o trunfo de privacidade do novo resolvedor de DNS é o uso do chamado DNS Query Name Minimisation, que reduz a quantidade de informações vazadas para servidores intermediários de DNS quando o usuário acessa uma página da web.
Em resumo, enquanto os serviços tradicionais fornecem toda a URL digitada pelo usuário, o 1.1.1.1 fornece somente as partes necessárias para que o servidor identifique qual site está sendo buscado. Além disso, o novo DNS tem suporte para a camada de segurança TLS e também para o protocolo HTTPS, outra medida de proteção capaz de garantir mais privacidade durante a navegação.

Velocidade

O ganho de velocidade vem da estrutura usada pela Cloudflare, que adota uma espécie de tráfego com memória. Em suma, em vez de refazer um caminho do zero desde a máquina até uma autoridade de DNS, o 1.1.1.1 é capaz de obter respostas de informações armazenadas em cache, agilizando o processo de tradução de uma URL para um número de IP.
Segundo o site DNSPerf, site que mede o desempenho desse tipo de recurso, o 1.1.1.1 se sai consideravelmente melhor do que os seus principais rivais. Ele lidera o ranking com um tempo médio de resposta de 14,01 milissegundos, com o OpenDNS em segundo, com 20,65 ms, o Quad9 em terceiro, com 33,76 ms, e o Google apenas em quarto, com 34,51 ms.
Além da sequência 1.1.1.1, a nova ferramenta da Cloudflare usa também a sequência 1.0.0.1 — ambas IPv4. Para IPv6, as sequências são 2606:4700:4700::1111 e 2606:4700:4700::100. Todas as informações sobre a novidade podem ser conferidas em https://1.1.1.1. Para aprender a alterar o DNS em seu computador, clique aqui.
fonte: https://www.tecmundo.com.br/internet/128812-cloudflare-dns-1111-velocidade-privacidade.htm