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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Grafeno - Tecnologia elimina necessidade de boots em computadores

(http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2010/10/18/tecnologia-elimina-necessidade-de-boots-em-computadores)
Por IDG News Service
Publicada em 18 de outubro de 2010 às 12h19
Nova técnica de transistores reduziria o consumo de energia de tal maneira que PCs e outros dispositivos eletrônicos poderão permanecer ligados o tempo todo.
Físicos da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos (EUA), fizeram uma descoberta significativa para o desenvolvimento de um tecnologia que libertaria os usuários da necessidade de realizar boot em computadores, combinando assim a lógica com a memória de leitura não volátil.
Segundo o cientista chefe que conduz a pesquisa, a nova tecnologia de transistores poderia se tornar uma realidade em cerca de cinco anos, reduzindo o consumo de energia de tal maneira que computadores, telefones celulares e outros dispositivos eletrônicos poderão permanecer ligados o tempo todo.
A descoberta ocorreu quando os pesquisadores injetaram com sucesso, um elétron girando ao redor do seu eixo, em um material chamado de grafeno, que é essencialmente uma camada muito fina de grafite, semelhante a encontrada em um lápis, com a espessura de um átomo.
O processo é conhecido em inglês como "Tunneling Spin Injection", e trata-se de colocar um elétron no grafeno, representando um bit de dados. Ao injetar vários bits no grafeno, ele podem ser armazenados em um estado não-volátil (sem a necessidade de eletricidade).
spintronic.jpg
Fluxo de elétrons segundo universidade norte-americana
A imagem de cima mostra o fluxo de elétrons (linha pontilhada) quando nenhum isolante é usado. Como demonstrado na imagem abaixo, o fluxo do elétrons polarizados é muito melhor quando um isolante de óxido de magnésio é utilizado. (Crédito da imagem: laboratório Kawakami, UC Riverside). Se bem sucedido, os pesquisadores criaram um chip que elimina as operações de entrada / saída (I/O).
"Se você pode diminuir a energia necessária, então você pode diminuir o tamanho dos circuitos de apoio", afirmou Kawakami. "Estamos trabalhando em um conceito totalmente novo", comentou ele.
O Grafeno recebeu ampla notoriedade no início deste mês, quando os pesquisadores russos Andre Geim e Konstantin Novoselov venceram o Prêmio Nobel de Física 2010 por novas descobertas sobre o material.

(Lucas Mearian)

domingo, 17 de outubro de 2010

10 inovações que mudarão os negócios

 "Financial Times" mapeia tendências de consumo e de gestão diante de um cenário que concilia o pós-crise a novas tecnologias


Daniel Mihailescu - 2.mar.10/France Presse

Visitantes da feira de tecnologia CeBIT, em Hannover, na Alemanha, são retratados em tela que detecta, em tempo real, gênero, idade e humor dos passantes

A CRISE econômica que se alastrou pelo mundo no fim de 2008 e causou transtornos só superados, nos últimos cem anos, pelo crash de 1929 pôs em xeque dogmas de gestão. A obsessão pelo lucro, simbolizada por empresas como o Lehman Brothers, o uso insustentável de recursos naturais, materiais e humanos e mesmo a noção de que é preciso esconder os fracassos de uma companhia mostraram-se técnicas ineficientes, quando não prejudiciais, de administração.
Paralelamente, novos comportamentos, associados a tecnologias inovadoras nas áreas financeira, energética e computacional, sinalizam transformações profundas na maneira de fazer negócios em todo o planeta.
Esses fenômenos, alguns dos quais já perceptíveis, foram mapeados por colunistas e repórteres do diário britânico "Financial Times", que nestas páginas apresentam tendências que devem se disseminar até o final da próxima década.
1 - Computação em céu aberto

Portáteis serão como supercomputadores
DO "FINANCIAL TIMES"
O assunto quente do setor de tecnologia, nos últimos anos, vem sendo a ascensão da "computação em nuvem". Mas o que exatamente é esse novo desdobramento, e de que maneira influenciará as nossas vidas? São necessárias duas coisas para compreender a plataforma. A primeira se relaciona ao poder de processamento e de armazenagem de dados, que vem se transferindo de máquinas individuais para grandes centrais remotas de processamento de dados.
Isso permite que números sejam processados em escala industrial e que o poderio de um supercomputador seja aplicado a tarefas cotidianas: analisar os padrões de tráfego de uma cidade, por exemplo, e prever onde surgirão congestionamentos.
A segunda parte se relaciona aos bilhões de aparelhos pessoais inteligentes -por exemplo, netbooks e celulares inteligentes- capazes de se conectar a esse recurso centralizado de computação via internet. Isso significa que indivíduos (e não apenas empresas ou governos) poderão tirar vantagem dessas "nuvens" de informações.
Assim, para onde isso nos conduz? Duas previsões gerais surgem rapidamente. Uma é a de que oferecer tanto poder de processamento e armazenagem a baixo custo resultará em novos avanços.
A ciência, por exemplo, poderia ser revolucionada, já que os pesquisadores ganhariam acesso a montanhas inimagináveis de dados e desenvolveriam maneiras de produzir referências cruzadas entre as diferentes disciplinas.
A segunda previsão é a de que os aparelhos pessoais de computação se tornarão superinteligentes, à medida que puderem aproveitar a inteligência da "nuvem". O Google já está falando sobre adicionar tradução de voz instantânea aos recursos de seus celulares. As grandes mudanças que esses avanços da computação representarão podem não estar concluídas ao final da próxima década, mas estarão a caminho.

RICHARD WATERS, chefe da sucursal de San Francisco

2 - Trabalhar por mais tempo

Aposentadoria dá lugar à gestão de empresas
DO "FINANCIAL TIMES"
A próxima década verá pessoas mais velhas trabalhando por mais tempo. Não surpreende: além da elevação da idade mínima de aposentadoria pelos governos do Reino Unido e da Grécia, as baixas taxas de juros e a morte das aposentadorias de valor fixo significam que muita gente não terá dinheiro bastante, aos 65 anos, para desfrutar de lazer nos anos de ocaso. Essas pessoas terão de trabalhar para bancar suas contas.
O que considero interessante -e pode mudar o mundo dos negócios- é o fato de que elas talvez prefiram trabalhar por conta própria. Um recente estudo conduzido pela seguradora Standard Life sugeriu que um em cada seis britânicos dos 46 aos 65 anos planeja abrir um negócio novo, em lugar de se aposentar.
Isso representa sete vezes mais potenciais empresários do que na geração precedente -e pode significar o surgimento de milhões de novas empresas no Reino Unido.
A experiência, os contatos e a sabedoria dessas pessoas serão suas armas secretas. Mas é igualmente provável que elas tenham mais tempo e dinheiro a gastar do que a atual geração de empresários. Hoje, a idade típica em que uma pessoa abre sua empresa fica entre os 30 e os 45 anos. Um aspecto inconveniente desse fato é que, nessa idade, as pessoas também costumam ter filhos pequenos e hipotecas a pagar.
Os empresários mais velhos, enquanto isso, estarão em muitos casos próximos de liquidar essas responsabilidades, bem como ávidos por encontrar maneiras de se manter em contato com pessoas de todas as gerações, como clientes, parceiros, fornecedores ou funcionários. Prevejo que muitas companhias importantes serão criadas nos próximos anos. A geração de mais de 50 anos bem pode se tornar a maior responsável por acelerar a recuperação.

LUKE JOHNSON escreve uma coluna sobre empresários e dirige a Risk Capital Partners, uma empresa de capital privado

3 - A geração X chega ao topo

Após crise, geração X ganha espaço
DO "FINANCIAL TIMES"
No final dos anos 90, as regras usuais de senioridade no trabalho não pareciam se aplicar aos trabalhadores na casa dos 20 e começo dos 30 anos. O boom da internet transferiu poder a esses jovens -a geração X- e permitiu que seus líderes enriquecessem.
Mas o estouro da bolha da internet expôs a ilusão e forçou os jovens a aceitar papéis subalternos. O fim do castigo, porém, parece estar próximo. Hoje, com 30 ou 40 anos, muitos dos membros da geração X devem chegar ao apogeu de seu poderio profissional até 2020 -e sua falta de ideologia pode ser vantajosa diante dos desafios modernos.
Mas há um novo grupo que já tenta conquistar espaço. Confortáveis no uso de tecnologias digitais, os membros da geração Y não gostam de hierarquias. A crise prejudicou sua ascensão, mas a recuperação pode complicar a retomada da geração X.

ADAM JONES, repórter especial de empresas
4 - Energia mais inteligente

Novas tecnologias racionalizam a geração e o uso da eletricidade
DO "FINANCIAL TIMES"
Já estamos vendo algumas das maneiras pelas quais as fontes de energia mudarão nos próximos dez anos. Leitores inteligentes de eletricidade nos EUA, por exemplo, oferecem aos consumidores e às empresas de energia informações detalhadas sobre o seu uso e não só contam com o apoio do presidente Barack Obama como devem substituir os medidores "burros" convencionais.
Isso significa que uma pessoa em breve poderá saber quanta energia está sendo usada em sua casa e quanto dinheiro está sendo gasto, por meio de uma divisão aparelho a aparelho -o que permitirá que a iluminação e o aquecimento sejam ajustados para reduzir custos.
Eletrodomésticos inteligentes, enquanto isso, vão se comunicar com a rede elétrica. Assim, uma secadora de roupas pode se desligar nos horários de pico (e tarifa mais elevada) e ligar de novo quando o preço da eletricidade for mais baixo. As empresas de energia mesmo poderiam interferir ao reduzir um pouco o ar-condicionado no auge da demanda.
Também estamos vendo as vantagens dos diodos emissores de luz (LEDs) como substitutos das velhas lâmpadas incandescentes (e novas fluorescentes, que economizam mais energia). Enquanto as lâmpadas incandescentes geram calor para produzir luz, os LEDs a criam com movimentos de elétrons em chips de silício. A luz é mais natural, pode mudar de cor, pode ser mais precisa e pode ser atenuada ou intensificada sem dificuldade.
A próxima década verá as cidades substituírem sua iluminação pública por LEDs, que duram anos a mais e podem reduzir sua intensidade de forma inteligente quando não houver tráfego, minimizando o uso de energia e a poluição luminosa.
Já que 20% da demanda mundial de eletricidade se relaciona à iluminação, a capacidade dos LEDs para reduzir em 75% o uso de energia pode ter efeito dramático sobre as emissões de dióxido de carbono.
As fontes de energia também podem mudar, especialmente no que tange a aparelhos de pequeno porte. Energia gratuita pode ser capturada de fontes como o calor do corpo ou ondas de rádio de torres de telefonia móvel e Wi-Fi. Girar o controlador para ler um e-mail em um BlackBerry gerará energia suficiente para aumentar a duração da bateria.

CHRIS NUTTALL, correspondente de tecnologia
 5 - A informação tem valor

Dogma do conteúdo gratuito perde força
DO "FINANCIAL TIMES"
Se existe uma ortodoxia dos últimos dez anos que o setor de mídia tem todos os motivos para amaldiçoar é aquela que surgiu em 1984, quando Stewart Brand declarou, em palestra na Hackers" Conference, que "a informação deseja ser livre".
As pessoas ainda discordam sobre o que ele quis dizer, mas a frase oferece uma capa de respeitabilidade intelectual a diversas coisas, da pirataria de música à ideia de que não pagar pelo acesso a notícias é traço imutável da cultura da web.
Quando as pessoas ainda falavam em "via expressa da informação", desdenhavam a ideia de que a estrada proposta precisasse de pedágios. A publicidade on-line supostamente cobriria os custos incorridos pelos donos da informação.
Mas o conteúdo grátis para todos erodiu os modelos de negócios das companhias de mídia e acarreta o risco de sobrecarga das redes de informação. Agora, os proprietários de conteúdo, de editoras de revistas a emissoras de TV imaginam por que teriam depositado toda a sua confiança em uma só fonte de receita, a publicidade.
É hora de relermos a citação completa de Brand: "Por um lado, a informação deseja ser dispendiosa, porque é muito valiosa. Por outro lado, ela deseja ser livre [ou gratuita], porque o custo de obtê-la não para de cair. Por isso, temos essas duas tendências em permanente combate".
Na primeira década digital do novo século, esse combate muitas vezes não aconteceu, mas agora o lema de que "a informação quer ser dispendiosa" vem ganhando força. As editoras pressionaram a Amazon.com a elevar os preços dos livros eletrônicos. A "economia dos aplicativos" criada pela Apple está permitindo que até mesmo sites gratuitos cobrem pelo acesso via iPods e iPads, e o "New York Times" está seguindo o exemplo de publicações especializadas como o "Financial Times" e o "Wall Street Journal" de cobrar pelo acesso on-line às suas notícias.
Para os consumidores que desfrutavam de todo esse conteúdo gratuitamente, isso parece ameaçador. Por outro lado, acabamos de passar uma década nos fartando de conteúdo excessivo e de muito baixo valor nutritivo. Talvez o conteúdo pago se prove mais denso. Quanto à máxima de Brand, é melhor que tentemos uma nova, na próxima década: o conteúdo quer ser valioso.

ANDREW EDGECLIFFE-JOHNSON, editor de mídia nos Estados Unidos
6 - Ganhando com o fracasso

Tentativa e erro viram técnica de negócios
DO "FINANCIAL TIMES"
O fracasso sempre foi parte fundamental da economia de mercado. Se os mercados funcionam, fazem-no porque novas ideias são constantemente tentadas. A maioria fracassa. As que encontram o sucesso podem causar o fracasso de ideias mais antigas.
Nos Estados Unidos, cerca de 10% das empresas existentes desaparecem a cada ano. Trata-se de percepção desconfortável -mas tentativa e erro podem enfim estar assumindo o papel que merecem como técnica de negócios, em lugar de serem vistos como um segredinho sujo do capitalismo.
Existem alguns sinais positivos. Stefan Thomke, da escola de administração de empresas da Universidade Harvard, argumenta que os avanços na computação tornaram possível conduzir experiências com novos produtos sem maiores dificuldades, com a tentativa de muitas ideias e a expectativa de grande número de fracassos.
Agora é fácil, por exemplo, experimentar mudanças no layout de um site, mostrando diferentes versões a diferentes usuários e acompanhando as reações em tempo real. O Google, enquanto isso, costuma lançar seus produtos novos com o rótulo "beta", ou experimental. E superastros do mundo acadêmico, tais como Stephen Levitt, o coautor de "Freakonomics", vêm fazendo palestras a executivos sobre o papel da experimentação no mundo dos negócios.
Também estamos começando a aprender mais sobre a psicologia de aprender com os erros. Richard Thaler, o economista comportamental que criou a Nudge, cunhou a frase "edição hedonista" para descrever nosso hábito de combinar pequenas derrotas a grandes vitórias, a fim de mascarar as dores das derrotas. Esconder os fracassos é humano, mas também significa não aprender com eles. Thaler e seus colegas chegaram a estudar o comportamento dos participantes em game shows televisivos. Ele constatou que as pessoas que faziam escolhas desafortunadas começavam a aceitar riscos insensatos, o que muitas vezes resultava em agravar perdas.
A crise nos conscientizou de que um sistema incapaz de tolerar certa dose de fracasso é muito perigoso. A ideia de que uma instituição fosse "grande demais para falir" costumava parecer reconfortante. Não é mais esse o caso.

TIM HARFORD, colunista e autor do livro "Undercover Economist"
7 - A cobiça não é tão boa

Obsessão pelo lucro pode quebrar empresas
DO "FINANCIAL TIMES"
Nos anos 80, o economista Al Rapaport capturou o espírito da era ao desenvolver um novo objetivo para as empresas: a maximização de valor para os acionistas. A medida das realizações de um executivo seria o retorno total conquistado pelos acionistas em seu mandato.
Bill Allen, o lendário líder da Boeing entre 1945 e 1968, descreveu o espírito de sua companhia assim: "Beber, respirar e dormir o mundo da aeronáutica". Por volta de 1998, o novo presidente da companhia, Phil Condit, dizia: "Vamos avançar para um ambiente cuja base é o valor e no qual o custo unitário, o retorno sobre o investimento e os retornos dos acionistas serão as medidas sob as quais seremos avaliados".
Isso aconteceu em múltiplos setores. Quando John Reed e Sandy Weill, que eram copresidentes do Citigroup no final dos anos 90, descreveram os propósitos do conglomerado recém-criado, Reed, banqueiro tradicionalista, declarou que "o modelo que tenho em mente é o de uma companhia global de serviços ao consumidor, que ajude a classe média com algo em que não foi bem servida". Weill, mais sintonizado no espírito do tempo, interrompeu: "Meu objetivo é aumentar o valor para os acionistas". Tudo isso terminaria mal.
Sob Allen, a Boeing conquistou a liderança do setor aeronáutico; sob Condit, a empresa não só perdeu sua liderança como se envolveu em escândalos.
Weill forçou a saída de Reed, mas se envolveu em problemas de reputação que abalaram a empresa. Em 2008, quase todo o valor do Citigroup para os acionistas foi destruído.
A Enron, paradigma do novo modelo, quebrou de forma espetacular em 2001. Em 2008, o colapso do Lehman Brothers, banco cujo foco obsessivo era o lucro, quase derrubou o sistema financeiro mundial. Essas duas quebras abriram e encerrarão a década com uma lição: concentração obsessiva nos lucros faz com que uma empresa corra o risco de perder a oportunidade de lucrar.
JOHN KAY, colunista
8 - Livrai-nos das contas

Internet agora muda a forma de lojas físicas
DO "FINANCIAL TIMES"
Da mesma forma que a chegada das prateleiras que permitiam self-service mudou a disposição física das lojas nos cem últimos anos, as compras on-line o farão no novo século. Já vimos o comércio via internet se tornar concorrente sério das lojas físicas. Agora ele fará com que mudem de forma. No Walmart, por exemplo, mais de 40% dos pedidos pelo site da cadeia de varejo nos EUA são enviados a uma loja local da rede para retirada, porque os clientes preferem evitar os custos e a incerteza de horários das entregas domiciliares.
A empresa, como resposta, está testando opções "drive-through" de retirada e alterando suas unidades de forma a instalar balcões de retirada. No Reino Unido, a rede de supermercados Tesco adotou arranjo semelhante (mas por enquanto sem "drive-through").
Em uma loja piloto perto de Chicago, chamada MyGofer, a Sears Holdings foi além, e 80% do espaço serve como armazém de estoque, com um quinto da área reservada a clientes que retiram compras ou usam terminais de computador para pedir o que desejam da loja.
Eis outra variante: o Kmart também está tentando persuadir outras redes de varejo a usar suas lojas como ponto central para retirada de pedidos feitos on-line. Alguns analistas do setor de varejo especulam que até mesmo a Amazon, que só opera on-line, poderia um dia estabelecer pontos de retirada.
A web também mudará os produtos presentes nas prateleiras. Um cliente que vá a uma loja com seu celular inteligente pode obter preços comparativos de lojas rivais -a menos que o produto em questão só esteja à venda naquela loja específica.
Assim, haverá mais pressão da parte do varejo por acordos seletivos com marcas líderes -ou pelo desenvolvimento de mais produtos com marca própria, em todas as categorias.

JONATHAN BIRCHAIL, correspondente de varejo nos Estados Unidos
9 - Fazer mais com menos

Concorrência força ganho de eficiência DO "FINANCIAL TIMES"
O triunfo inevitável dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) se tornou quase um lugar-comum no mundo empresarial. Mesmo que alguns ovos exóticos estejam sendo contados antes que sejam chocados, a ameaça que representam está mudando o modo como as empresas pensam.
Com a concorrência, as empresas hoje dominantes terão de ser mais eficientes. É por isso que, ao longo dos próximos anos, será comum ouvir variações do seguinte lema: fazer mais com menos. Outro fator de estímulo será a sustentabilidade ambiental: produzir mais usando menos recursos.
Mas uma demanda permanente para que produzamos mais com menos pode se revelar prejudicial e resultar em um mundo de trabalho permanente, que por sua vez poderia afetar a qualidade do trabalho realizado. O ímpeto de fazer mais pode conter as sementes de sua própria derrota.

STEFAN STERN, repórter de gestão
 10 - O hedge, agora pessoal

Temidas, inovações financeiras podem estimular o crescimento
DO "FINANCIAL TIMES"
Inovação financeira se tornou uma expressão obscena nos últimos meses, devido ao papel dos títulos complexos -pacotes de hipotecas e outras formas de passivo- na crise. Mas o segredo sujo é que, se as economias ocidentais desejam se recuperar devidamente, as verbas terão de vir dos mercados. E a concorrência por dinheiro será tamanha que alguns projetos devem se ver forçados a criar inovações a fim de atrair investidores.
Uma dessas inovações é a transferência de risco. Transação que vinha ganhando popularidade antes da crise, ela agora está de volta. Robert Schiller, professor de economia na Universidade Yale, publicou em 2003 um livro no qual propunha novos instrumentos financeiros para indivíduos que permitiriam que se protegessem contra os riscos que correm -fizessem hedge- por contratos negociados em Bolsa. Se você, por exemplo, estiver preocupado com a possibilidade de que a carreira que escolheu não vá oferecer o salário que planeja ter dentro de dez anos, poderia criar um contrato sob o qual receberia certa quantia caso sua renda naquela data for inferior a determinado patamar.
Os investidores se interessarão em apostar nesse tipo de coisa, diz Schiller. De fato, mercados como esses estão sendo criados para grandes organizações. Há, por exemplo, o mercado futuro das nevascas, sob o qual cidades ou empresas recebem dinheiro caso as tempestades de neve sejam piores que o esperado. No mês passado, um grupo de bancos, fundos de pensão e seguradoras anunciou que estava desenvolvendo um novo mercado para longevidade -o risco de que as pessoas vivam mais que o esperado.
Será que essa ideia não parece terrível, tendo em vista a situação em que os contratos de risco deixaram os bancos no passado recente? Schiller argumenta que a crise de crédito simplesmente demonstra que "muito mais trabalho precisa ser feito para democratizar as finanças. A crise ocorreu porque os princípios de gestão de risco financeiro não estavam sendo aplicados à mais ampla população possível".
Ou seja, o risco é para todos: empresas, governos e cidadãos agora podem rolar os dados nesse negócio arriscado.

JENNIFER HUGHES, correspondente sênior de mercados

Física moderna chega à sala de aula

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

10 segredos para resolver problemas em TI


10 segredos para resolver problemas em TI

(http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2010/10/07/10-segredos-para-resolver-problemas-em-ti)
Por Computerworld/EUA
Publicada em 07 de outubro de 2010 às 09h00
As atitudes dos profissionais são tão importantes quanto os conhecimentos técnicos na hora de resolver indisponibilidades problemas.
Não importa quão profundo sejam os conhecimentos técnicos de uma equipe de TI. Sem metodologia adequada, a solução de problemas torna-se um processo muito mais complicado.
O CIO da Escola de Medicina da Harvard e de um dos maiores grupos de assistência médica dos EUA, John Halamka, baseou-se em sua experiência para elaborar uma lista com os 10 principais segredos para resolver os problemas com rapidez e experiência.

1 – Uma vez que algum problema foi identificado, verifique seu real alcance – O software de monitoramento pode até dizer que tudo está bem, mas é bom não se contentar. O ideal é conversar com os usuários, testar a aplicação ou infraestrutura sozinho e ter certeza sobre o que originou uma reclamação.
2 – Quando o alcance do problema alarmado é muito grande e a raiz ainda é desconhecida, acione um plano de emergência – É muito melhor mobilizar toda a equipe para um falso alarme ocasional do que intervir tarde demais e quando o problema alcançar proporções muito grandes com uma resposta lenta do departamento de TI.
3 – O processo de solução de um problema deve ser visível, atualizado constantemente para todos e participativo – Muitas vezes os profissionais técnicos ficam tão focados na sua tarefa que perdem a noção do tempo, não se atualizam mutuamente e deixam de conversar com outras áreas. A companhia deve ter uma abordagem multidisciplinar com relatórios de progressos pré-determinados para prevenir a isolação e a busca por soluções que têm poucas chances de darem certo.
4 – Mesmo com a rotina de atualizações e relatórios, a equipe deve ficar livre para trabalhar – Alguns líderes de TI gostam de retornos constantes de sua equipe e isso não é necessariamente ruim. Mas se a equipe gastar 90% do seu tempo reportando o status do trabalho, fica muito mais difícil solucionar problemas em prazo razoável.
5 – A explicação mais simples geralmente é a correta – Halamka relata que, em um incidente recente em sua corporação, todas as evidências apontaram para o mal-funcionamento em um componente do firewall. Mas todos as ferramentas de testes e diagnósticos indicavam que o firewall funcionava perfeitamente. Alguns levantaram a hipótese de que a empresa sofria um tipo muito específico de ataque de negação de serviços. Outros aventaram a possibilidade de uma falha em componentes das redes Windows dos servidores. Surgiu ainda a possibilidade de um ataque incomum por vírus. A explicação mais simples, do firewall, foi comprovada correta após a remoção do mesmo da infraestrutura da rede. E, segundo Halamka, a regra da explicação mais simples ser a resposta até mesmo para problemas mais complexos é verdadeira na maioria das vezes.
6 – Os prazos devem ser definidos de maneira responsável – O que mais irrita os usuários não é exatamente a demora, mas a definição de prazos imprecisos e os consequentes pedidos de “só mais uma hora para resolver o problema”. Se uma indisponibilidade de sistema ocorrer por conta de uma mudança planejada de infraestrutura, a questão é ainda mais séria: o melhor a se fazer é definir um prazo preciso e respeitá-lo.
7 – Comunique-se com os usuários o máximo possível – A maioria dos stakeholders da empresa estão dispostos a tolerar indisponibilidade se você explicar exatamente as ações que estão sendo tomadas para restaurar o serviço. Os principais executivos de TI são os maiores alvos dessa dica, pois devem mostrar compromisso, presença e liderança.
8 – Orgulho não deve atrapalhar a solução – É difícil assumir erros e desafiador reconhecer o que não se sabe. Mas em vez de gastar tempo procurando culpados por problemas, o foco deve ser em examinar a raiz da indisponibilidade e depois definir processos para prevenir a repetição dos problemas.
9 – Não cante vitória antes do tempo – É tentador presumir que os problemas foram resolvidos e dizer a todos os usuários sobre a suposta vitória. Mas o melhor é esperar 24 horas seguidas de serviços ininterruptos antes de declarar o problema resolvido.
10 – Líderes de TI devem focar na sua trajetória, não em sua posição cotidiana – Indisponibilidades podem causar diversas emoções, como ansiedade, medo de perder o emprego ou a reputação e tristeza pelo impacto causado nos usuários. Nessas horas, a melhor coisa é ter em mente que o tempo é capaz de curar qualquer coisa e que incidentes eventuais serão esquecidos. Com o passar da trajetória profissional, a comunidade de usuários tende a observar mais a consistência e o processo contínuo de melhoria de qualidade do que episódios isolados.
De uma forma geral, problemas são dolorosos, mas capazes de unir pessoas. Nos piores momentos é que se constrói relações de confiança, criação de novos canais de comunicação e melhoria de processos.

10 coisas que um firewall deve fazer


Posted By Clayton Melo On 6 06America/Sao_Paulo outubro 06America/Sao_Paulo 2010 @ 9:38 In Segurança | 20 Comments
Firewalls tradicionais fazem simples bloqueios a ameaças e invasões. Mas um firewall pode e deve fazer muito mais do que isso. Devem agregar serviços antivírus, anti-spam, prevenção contra invasões, filtragem de conteúdo e muitos outros recursos.
Isso porque a maior parte do tráfego que passa por um firewall não é baseada em ameaças, mas em aplicativos e dados. Essa realidade deu origem a aplicativos de inteligência e controle que conseguem proteger, gerenciar e controlar dados e aplicativos que passam pelo firewall.
Esses aplicativos de inteligência e controle não apenas bloqueiam as ameaças de rede como também podem dedicar capacidade para aplicações críticas ao funcionamento da empresa ou sensíveis à latência, como o Live Meeting, por exemplo.
Podem também restringir aplicativos que diminuem a produtividade, como o YouTube. Tudo isso com base no grupo de usuários, hora do dia ou tipo de dispositivo móvel.
O recurso inspeção profunda de pacotes (Reassembly-Free Deep Packet Inspection) identifica e controla navegadores não autorizados, sites Web 2.0, clientes IM e arquivos EXE, PIF, SRC ou VBS, assim como aplicativos P2P que evoluam de forma dinâmica.
Os aplicativos de inteligência, por sua vez, conseguem identificar e controlar aplicativos independentemente da porta, protocolo, plataforma ou mesmo criptografia SSL.
O acesso a sites de vídeo streaming, como youtube.com, pode ser útil, mas o problema é que muitas vezes as pessoas abusam do privilégio. Bloquear o site pode resolver o problema. A melhor solução, no entanto, é limitar a banda para os sites de vídeo streaming.
Diante dessas questões, seguem 10 dicas do que um firewall deve fazer:
1. ■ Gerenciar o vídeo streaming
É importante ter uma política para limitar o streaming de aplicativos de vídeo. É possível aplicar restrições de banda para o trânsito com o cabeçalho relacionado ao youtube.com. É possível também limitar a banda para esses aplicativos em horas específicas ao longo do dia, como por exemplo, entre 9h e 17h.
2. ■ Gerenciar a banda por grupo
É importante aplicar restrições de banda para sites como o youtube.com. Mas se o seu CEO ou o seu CFO reclamar que os “vídeos sobre negócios” que ele assiste todo dia estão muito lentos, será possível remover algumas das restrições de banda para todos e criar gestão de banda baseada em grupos de pessoas.
3. ■ Webmail e perda de dados
É comum que sua proteção anti-spam detecte e bloqueie um e-mail normal de saída que contenha “informações confidenciais” da empresa. O que acontecerá, porém, se o funcionário usar um serviço de webmail como Yahoo ou Gmail para enviar “informações confidencias” da empresa? É fundamental contar com uma política para bloquear todos os e-mails com “informações confidenciais” da companhia.
4. ■ Controle de uso de aplicativos
A fim de controlar o uso de aplicativos, é válido fazer a verificação física dos sistemas todos os dias para ver se alguém está usando o navegador IE6. Também se deve montar um script para checar o sistema de cada pessoa para ver se alguém está usando o IE6 e assegurar-se de que todo o sistema seja checado diariamente. Para isso, é desejável criar uma política de segurança que englobe todo o ambiente e parar de se preocupar.
5. ■ Negar upload FTP
Você criou um site FTP para a troca de grandes arquivos com um dos seus parceiros de negócios e quer se certificar de que somente o gerente do projeto na empresa parceira – e ninguém mais – pode fazer upload de arquivos. É possível fazer isso com a criação de uma política para permitir uploads FTP somente para algumas pessoas.
6. ■ Controlar aplicativos P2P
Problema 1: aplicativos Peer-To-Peer (P2P) podem roubar banda e trazer com eles arquivos maliciosos de todos os tipos. Problema 2: A criação de aplicativos P2P ou mudanças simples a aplicativos P2P existentes. Para isso, é importante ter uma política para detectar aplicativos P2P de forma geral.
7. ■ Gerenciar o áudio streaming
Sites de mídia streaming e de streaming de rádio consomem largura de banda preciosa, mas há motivos comerciais legítimos para acessar tais sites. Existem duas maneiras de lidar com esse desafio. Controle através de uma lista de assinatura pré-definida e a criação de uma política para limitar o streaming de aplicativos de áudio.
8. ■ Priorizar a aplicação de banda
Hoje em dia, muitos aplicativos essenciais para o desempenho, como o Live Meeting, Salesforce.com® e SharePoint®, são baseados em nuvem ou estão distribuídos em redes geograficamente dispersas. Assegurar que esses aplicativos tenham prioridade para receberem a banda que precisam pode aumentar a produtividade da empresa. Por isso, é importante desenvolver uma política para dar prioridade na banda a esses aplicativos de desempenho.
9. ■ Bloquear documentos confidenciais
Em algumas empresas, os e-mails de saída não passam pelo sistema de segurança de e-mail ou aquele sistema não verifica o conteúdo dos anexos dos e-mails. Em muitos casos, os anexos com “informações confidenciais” saem facilmente da empresa. Uma vez que o tráfego da rede de saída passa pelo seu firewall, você pode detectar e bloquear esses “dados em movimento”. Por essa razão é recomendável criar uma política para bloquear anexos de e-mail que contenham a marcas d’água, como “informações confidenciais”.
10. ■ Bloquear arquivos proibidos e enviar a notificação
Seu firewall consegue bloquear:
• um arquivo EXE de ser abaixado de uma página (HTTP/HTTPS)
• um arquivo EXE enviado como anexo a um e-mail
• um arquivo EXE de ser transferido por FTP
• E arquivos PIF, SRC ou VBS? É preciso criar uma lista de tipos de arquivos proibidos e uma política eficaz para bloqueá-los.

Article printed from Plural: http://idgnow.uol.com.br/blog/plural
URL to article: http://idgnow.uol.com.br/blog/plural/2010/10/06/10-coisas-que-um-firewall-deve-fazer/

terça-feira, 5 de outubro de 2010

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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Cinco alternativas ao Paint na faixa

http://info.abril.com.br/noticias/blogs/download-da-hora/2010/09/30/cinco-alternativas-ao-paint-na-faixa/