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domingo, 5 de dezembro de 2010

Para Ler!

Estudioso investiga condições ideais para gerar inovação

Para Steven Johnson, autor do livro "Where Good Ideas Come From", momentos "eureca" são raros. Autor, que analisou 200 invenções, defende que a inovação aparece em meios colaborativos e com fluxo de ideias
Charles Darwin não criou a teoria da seleção natural em um momento "eureca" ao ler "Ensaio sobre a População", de Thomas Malthus, em uma manhã de setembro de 1838. Suas anotações de um ano antes já tinham esboços da teoria.

Thomas Edison também não inventou a luz elétrica sozinho, mas tinha um colaborador. Johannes Gutenberg só inventou a impressão depois de pegar emprestada uma ideia crucial do processo de fabricação de vinhos.

Em "Where Good Ideas Come From" (De Onde Vêm as Grandes Ideias), ainda sem tradução no Brasil, o autor Steven Johnson derruba alguns mitos sobre as grandes invenções, como a do gênio solitário em seu "momento eureca".

Para Johnson, não é preciso se isolar numa casa no campo em busca de inspiração. Ao contrário, quanto mais exposição a diferentes ideias e situações, maiores as chances de inovar.

Autor de best-sellers como "Surpreendente!" -no qual defende o acesso irrestrito dos jovens a videogames-, Johnson revisita a história de quase 200 invenções científicas, tecnológicas e culturais.

MOTIVAÇÃO

Ao contrário do que se costuma pensar, a inovação não é movida pelo lucro, pela competição entre empresas, diz ele. "Se você olhar a história, a inovação aparece em ambientes colaborativos onde há fluxo de ideias", conclui. "São raros os casos de inovações criadas por empreendedores geniais."

O livro de Johnson, colaborador da "Wired" e do "New York Times" com mais de 1,5 milhão de seguidores no Twitter, não é exatamente um guia de inovação para empresas.

Sobretudo por seu argumento de que a inovação não é movida pelas grandes companhias.

Mas o autor descreve alguns padrões comuns que podem ajudar a criar ambientes mais criativos.

Como facilitar o fluxo casual de informações entre pessoas com formações diferentes, seja no bar ou nas redes sociais na internet.

Dar tempo ao tempo. As ideias precisam de tempo para amadurecer.

E algumas invenções só são possíveis a partir de outras. O YouTube teria sido um fracasso se tivesse sido inventado antes da web, por exemplo.

Já erros são importantes. É importante arriscar.

"Ambientes pouco inovadores são um sinal de que está faltando alguns desses sistemas", diz o autor, que conversou com a Folha por telefone de Dallas, nos EUA, em meio a uma turnê de lançamento do livro.

Fonte: Mariana Barbosa, Folha de S.Paulo.Os assinantes Folha/UOL, podem ler mais ao clicar aqui.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Tecnologia da IBM combina luz e elétrons para turbinar supercomputador


(http://idgnow.uol.com.br/mercado/2010/11/02/tecnologia-da-ibm-combina-luz-e-eletrons-para-turbinar-supercomputador)
Por IDG News Service/New York
Publicada em 02 de dezembro de 2010 às 08h35
Integração da fotônica ao silício poderá ser a base dos sistemas de milhões de trilhões de cálculos por segundo prometidos para 2020.
Pesquisadores da IBM fizeram uma descoberta inovadora ao usar pulsos de luz para acelerar a transferência de dados entre chips - uma técnica que pode aumentar mais de mil vezes o desempenho dos supercomputadores, afirma a empresa.
A nova tecnologia, chamada de Nanofotônica Integrada ao Silício CMOS, combina módulos ópticos e elétricos em uma única pastilha de silício. Isso permite que os sinais elétricos criados em nível de transistor sejam convertidos em pulsos de luz, o que permite que os chips se comuniquem a velocidades maiores, explicou o cientista pesquisador de fotônica em silício da IBM, Will Green.
A tecnologia poderá levar a avanços maciços no poder dos supercomputadores, de acordo com a IBM. Os mais rápidos supercomputadores da atualidade chegam a cerca de 2 petaflops, ou 2 mil trilhões de cálculos por segundo.
A tecnologia fotônica poderia elevar essa marca à casa do milhão de trilhão de cálculos por segundo, ou um exaflop. Com isso, a IBM poderia cumprir seu objetivo de construir um computador em escala exa em 2020, disse Green.
“Em um sistema de escala exa, as interconexões precisam ser capazes de entregar dados pela rede ao ritmo de exabytes por segundo”, explicou Green. “Este é um marco importante para projetistas de sistemas que buscam construir sistemas desse tipo dentro de dez anos.”
Comunicação simultânea
Múltiplos módulos fotônicos poderão ser integrados em um único substrato ou numa placa-mãe, detalhou Green. Os supercomputadores mais recentes já usam tecnologia óptica para comunicação entre chips, mas geralmente em nível de rack e na maior parte das vezes utilizando um único comprimento de onda. O avanço obtido pela IBM permitirá a comunicação óptica simultânea em diferentes comprimentos de onda, acrescentou.
A tecnologia pode ser produzida em uma linha de produção de chips padrão e não requer ferramentas especiais, o que a torna vantajosa em termos de custo, de acordo com a IBM. A demonstração realizada pela empresa foi baseada em um nó de fabricação CMOS de 130 nanômetros, mas a IBM tem como meta a integração em “processos CMOS profundamente miniaturizados, de menos de 100 nanômetros’, disse Green.
A tecnologia visa substituir as trilhas de cobre popularmente utilizadas hoje para transferência de dados entre chips. Soluções ópticas podem ser mais rápidas para distâncias que variam de centímetros a algumas milhas, e consome menos energia.
A IBM espera um dia usar a tecnologia óptica para comunicações entre transistores dentro dos chips. “Há planos para o nível do chip, mas não é o que estamos demonstrando hoje”, explicou Green.
A Intel também pesquisa a tecnologia nanofotônica em silício, mas ainda não demonstrou a integração entre fotônica e eletrônica, de acordo com Green.
O anúncio de nanofotônica da IBM é resultado de uma década de trabalho nessa área em vários de seus laboratórios ao redor do mundo. Além da computação de alto desempenho, a empresa imagina que a tecnologia possa ser usada em outras áreas, como a de redes.
“A beleza da coisa é que nós temos uma plataforma que pode ser aplicada em muitos e diferentes lugares ao mesmo tempo”, concluiu Green.

(Agam Shah)