Disco SSD é mais eficiente que convencionais DA REPORTAGEM LOCAL
Os SSDs (discos de estado sólido) estão dentro dos finíssimos ThinkPad X300, da Lenovo, e MacBook Air, da Apple. Baseados em memória flash -mas com tecnologia diferente da do pendrive-, eles se mostram como os discos do futuro.
Estudo da Web-Feet Research mostra que o faturamento com SSDs em produtos para usuário final deve alcançar US$ 7,5 bilhões em 2012; em 2007, a receita foi de US$ 42 milhões.
Isso porque os SSDs podem ter um consumo até 80% menor que o HD e são mais confiáveis, segundo Américo Tomé, gerente de novas tecnologias da Intel. "O SSD é mais resistente, (...) são chips conectados a uma placa. O HD tem partes móveis e, por isso, está mais sujeito a falhas". Outra vantagem é ele não fazer barulho.
O problema é que o SSD de maior capacidade no mercado tem 64 Gbytes, enquanto há HDs de mais de 1 Tbyte (1.024 Gbytes). Os primeiros discos com 128 Gbytes foram anunciados para entre o fim de março e começo de abril.
Os SSDs estão sendo usados tanto em dispositivos portáteis quanto em servidores. Discos de 2 ou 4 Gbytes são usados para acelerar a inicialização de um sistema.
A interface deles é a mesma de um disco rígido, o que permite fácil substituição. No eBay, um SSD de 64 Gbytes da Samsung sai por US$ 660, mas empresas especializadas consultadas pela Folha disseram que o disco avulso ainda não está à venda no Brasil.
De acordo com a Web-Feet, ainda demorará para o disco comum ser substituído. Drives que misturam a estrutura de discos rígidos com memória flash deverão estar presentes em 45% dos computadores em 2012. (CR)
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