terça-feira, 9 de março de 2010

Artigo interessante sobre consumo de energia em DataCenters

Próxima geração de data centers
Paula Zaidan     08/03/2010
O número de servidores aumentou mais de dez vezes na última década, e o consumo médio de energia de um servidor quadruplicou. Densidades maiores resultam em maiores temperaturas de operação e mais requisitos de energia e resfriamento para evitar falha nos sistemas. Em entrevista exclusiva para a Decision Report, Joe Bottazzi, vice-presidente e gerente geral da área de Serviços Tecnológicos da HP para as Américas, revela: “30% do budget de um data center é gasto em consumo de energia”.
Infelizmente, a maioria das empresas não está preparada para lidar com essas exigências. Prevê-se que as falhas na energia e os limites de disponibilidade de energia interromperão as operações dos data centers de mais de 90% das empresas nos próximos cinco anos. Além disso, nos próximos cinco anos, um a cada quatro data centers passará por uma interrupção empresarial séria o suficiente para afetar a capacidade da empresa inteira de continuar os negócios normalmente.
Esse cenário já é percebido por muitas empresas no mundo e, por isso, Bottazzi observa: “mais cedo mais tarde, os antigos data centers terão que se renovar porque há uma grande preocupação com questões relacionadas à eficiência energética. Hoje, existe uma escala que vai de 1 a 5 que dimensiona as melhores práticas de gestão de um data center, tanto no que se refere ao meio físico quanto o monitoramento do ambiente. Dentro dessa escala, no Brasil, o Bradesco está no Tear 3, enquanto nos Estados Unidos já se pratica o nível 4”, explica.
A tendência é que as empresas adotem o Tear 4 nos próximos anos. Uma de suas características é detectar e direcionar o resfriamento para áreas em que há maior volume de dados e consequentemente o aquecimento dos servidores.
“A próxima geração de data centers virá da arquitetura das aplicações e das comunicações unificadas. Acredito que três fatores impulsionarão a migração para uma nova geração de data centers: energia, poder computacional e telecomunicações. E os CIOs sabem disso e têm claro os níveis de evolução desses ambientes, aproximando definitivamente a TI ao negócio. Portanto, o futuro é a convergência de infraestrutura (sistemas, storage, gerenciamento de software), uma vez que o budget não é mais fixo e, nesse caso, o cloud computing faz todo o sentido para suportar as operações”, defende Joe.
Ele aposta que estruturas em cloud permitirão investimentos em infraestrutura a medida que houver necessidade. “Há dez anos o CIO não renova o parque de TI. Portanto, acredito no que preconiza o Gartner quando diz que 80% das 1000 maiores empresas vão gastar 30% de seus orçamentos em cloud computing até 2012”.
“Olhando a média dos data centers atuais, em que a eficiência energética não é muito boa, a redução aproximada no consumo de energia ao se adotar as melhores práticas pode chagar à 25%, o que levaria este custo operacional de 30% para 22,5%”, comenta Joe, que esteve no Brasil visitando clientes da companhia.
Contudo, em um data center novo, adotando as melhores práticas e as últimas tecnologias este percentual pode ficar abaixo dos 20%. “Entretanto é fundamental observar que estamos em uma região de clima mais quente, pois em regiões mais frias existe a possibilidade de adotar tecnologias de aproveitamento do ar frio externo ou “free Cooling” e com isto é possível baixar este percentual para quase 15%”, complementa o executivo.
Energia: combustível para os data centersSem dúvida, a eficiência energética é uma das maiores preocupações dos CIOs de todo o mundo. Para se ter uma ideia, em relatório produzido pela HP, em 2006, os data centers consumiam cerca de 60 bilhões de kilowatts por hora (kWh) de eletricidade, igualando-se por alto a 1,5% do consumo total de eletricidade dos EUA. As estimativas indicam que até 2011 esse número dobrará — se as tendências atuais de concepção e operação se concretizarem.
Consequentemente, até 2010 poderá não ser incomum ver instalações de data centers que exijam mais de 1.000 megawatts (MW) de energia durante o uso de pico. Sabendo que no momento em que a energia é fornecida às instalações, as perdas de eficiência podem ultrapassar 50%, um utilitário teria que gerar cerca de 2.000 MW de eletricidade para suportar essas instalações. (Por comparação, a produção de uma usina nuclear típica é de cerca 2.400 MW e uma usina de carvão média gera cerca de 500 a 1.000 MW.)
De fato, o único infortúnio sobre os data centers é a quantidade de escalonamento de energia necessária para mantê-los ativos. Um data center empresarial típico de 6.000 metros quadrados a 100 watts a cada 0,3 metros quadrados tem uma demanda de resfriamento de pico comparável a um edifício comercial de 60.000 metros quadrados, e um consumo anual de energia comparável a um edifício empresarial de 120.000 metros quadrados.
Em 2006, os data centers consumiam cerca de 60 bilhões de kilowatts por hora (kWh) de eletricidade, igualando-se por alto a 1,5% do consumo total de eletricidade dos EUA. As estimativas indicam que até 2011 esse número dobrará — se as tendências atuais de concepção e operação se concretizarem.
Consequentemente, até 2010 poderá não ser incomum ver instalações de data centers que exijam mais de 1.000 megawatts (MW) de energia durante o uso de pico. Sabendo que no momento em que a energia é fornecida às instalações, as perdas de eficiência podem ultrapassar 50%, um utilitário teria que gerar cerca de 2.000 MW de eletricidade para suportar essas instalações. (Por comparação, a produção de uma usina nuclear típica é de cerca 2.400 MW, e uma usina de carvão média gera cerca de 500 a 1.000 MW.)
Práticas de excelência
Uma das principais preocupações dos data centers atualmente é a construção de ambientes capazes de suportar as melhores práticas para garantir a eficiência da operação. Para tanto, existe os Serviços HP Energy Efficiency e os Serviços HP Critical Facilities, fornecidos pelos especialistas da EYP MCF.
“O serviço contribui para que os clientes compreendam as exigências de alinhamento de seus data centers com as estratégias de negócios. Em seguida, nossos engenheiros desenvolvem planos para atender a essas necessidades, indicando as alterações necessárias na concepção das instalações para a incorporação de novas tecnologias”, explica Joe.
Os Serviços HP Critical Facilities, fornecidos pela EYP MCF, baseiam-se na perfeita integração do planejamento estratégico da tecnologia pelo CFC (Critical Facilities Consulting), da engenharia inovadora fornecida pelo CFD (Critical Facilities Design) e dos serviços de avaliação de riscos, continuidade operacional e guias de gerenciamento de programas de fornecedor oferecidos pelo CFA (Critical Facilities Assurance).

O portfólio dos Serviços HP Energy Efficiency inclui: Serviços de avaliação de instalações e tecnologia; Concepção do Energy Efficiency e Serviço de avaliação para Blades.

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