Migração de aplicativos para o Windows 7 desafia engenheiros da Intel
(http://idgnow.uol.com.br/computacao_corporativa/2010/02/25/migracao-de-aplicativos-para-o-windows-7-desafia-engenheiros-da-intel)
Por IDG News Service/New York
Publicada em 25 de fevereiro de 2010 às 18h33
PCs de uso interno da empresa ainda rodam aplicativos de 16 bits e dependem de add-ons feitos para IE6; empresa já havia decidido saltar o Vista.
A migração de aplicativos do Windows XP para o Windows 7 tem sido um desafio para a Intel, segundo afirmou um representante da empresa na quarta-feira (24/2).
A Intel colaborou com a Microsoft no desenvolvimento do Windows 7, para fazer dele um sistema estável. Mas ainda há muito a ser feito antes de instalar o novo sistema nos PCs da empresa, escreveu o engenheiro da Intel, Roy Ubry, em blog.
As mudanças envolvem questões relacionadas à compatibilidade com aplicações antigas, o suporte ao navegador web, a computação em 64 bits e os controles de privacidade.
"Isso quer dizer que será preciso investir uma quantidade significativa de trabalho para preparar [a Intel] para o Windows 7", escreveu Ubry.
Sem o Vista
No ano passado, a Intel anunciou que migraria seus PCs com Windows XP diretamente para o Windows 7, saltando o Vista, que foi lançado em 2007. Mas só agora a empresa começa a efetuar essa transição.
Uma das principais questões envolve a migração, para o Windows 7, de aplicativos que rodam nativamente no Windows XP. A mudança do XP para as versões de 64 bits do Windows 7 representam um desafio em compatibilidade de aplicações, diz Ubry.
O Windows 7 não aceita mais programas de 16 bits, e a Intel ainda tem muitas aplicações legadas que requerem o uso de sistemas mais antigos.
"Em princípio, você poderia pensar que este problema não é tão importante; a computação de 32 bits está aí há vários anos, e a maioria das aplicações foi portada para 32 bits", explica Ubry. Mas para empresas que querem migrar para o Windows 7, os programas de 16 bits precisarão ser convertidos para 32 ou 64 bits.
Nomes diferentes
Outro desafio envolve o modo como o Windows 7 lida com os programas de 32 bits. O Windows 7 grava programas de 32 bits de um jeito diferente - mais precisamente, em uma pasta chamada 'Program Files (x86)'. Os programas de 64 bits ficam na pasta 'Program Files'. Isso levanta uma série de problemas na hora de pesquisar aplicações específicas, conta Ubry.
"Aplicações nas quais o nome da pasta 'Program Files' foi escrita dentro do código vão falhar se a aplicação estiver na pasta Program Files (x86)", nota o engenheiro.
Apesar de ser um desafio, a migração para a computação de 64 bits é necessária e urgente, escreveu Ubry. Ela prepara a Intel para futuras necessidades computacioanis e tira proveito da maior capacidade de memória dos computadores disponíveis hoje no mercado.
Ainda no IE6
A Intel também atrasou a instalação do Internet Explorer 7 e 8, pois eles não são compatíveis com add-ons específicos escritos para o Internet Explorer 6. Muitas aplicações, como add-ons do Office e versões de Java, são escritas para funcionar com o IE6, e "essas questões devem ser resolvidas", explicou.
A Intel também tenta contornar os recursos aprimorados de privacidade incluídos no Windows 7, que poderiam criar problemas com alguns programas da empresa. A Microsoft dotou o Windows 7 com um recurso melhorado de Controle de Acesso do Usuário (UAC, na sigla em inglês), que pede permissão do usuário antes de fornecer acesso aos programas. Mas alguns programas podem não pedir essa permissão e falharão sem ao menos emitir um aviso, escreveu Ubry. A Microsoft ofereceu como paliativo uma solução que faz esses programas rodarem com privilégios de administrador.
A Intel também tem tomado uma série de medidas para migrar suavemente para o Windows 7. A empresa criou um inventário de aplicações e ambientes de testes e montou uma "rede segura" para rodar aplicações nativas XP. Essa rede segura inclui a execução de aplicações para XP em ambientes virtualizados ou usando o modo XP, um recurso do Windows 7 que permite rodar programas nativos para XP.
A Intel colaborou com a Microsoft no desenvolvimento do Windows 7, para fazer dele um sistema estável. Mas ainda há muito a ser feito antes de instalar o novo sistema nos PCs da empresa, escreveu o engenheiro da Intel, Roy Ubry, em blog.
As mudanças envolvem questões relacionadas à compatibilidade com aplicações antigas, o suporte ao navegador web, a computação em 64 bits e os controles de privacidade.
"Isso quer dizer que será preciso investir uma quantidade significativa de trabalho para preparar [a Intel] para o Windows 7", escreveu Ubry.
Sem o Vista
No ano passado, a Intel anunciou que migraria seus PCs com Windows XP diretamente para o Windows 7, saltando o Vista, que foi lançado em 2007. Mas só agora a empresa começa a efetuar essa transição.
Uma das principais questões envolve a migração, para o Windows 7, de aplicativos que rodam nativamente no Windows XP. A mudança do XP para as versões de 64 bits do Windows 7 representam um desafio em compatibilidade de aplicações, diz Ubry.
O Windows 7 não aceita mais programas de 16 bits, e a Intel ainda tem muitas aplicações legadas que requerem o uso de sistemas mais antigos.
"Em princípio, você poderia pensar que este problema não é tão importante; a computação de 32 bits está aí há vários anos, e a maioria das aplicações foi portada para 32 bits", explica Ubry. Mas para empresas que querem migrar para o Windows 7, os programas de 16 bits precisarão ser convertidos para 32 ou 64 bits.
Nomes diferentes
Outro desafio envolve o modo como o Windows 7 lida com os programas de 32 bits. O Windows 7 grava programas de 32 bits de um jeito diferente - mais precisamente, em uma pasta chamada 'Program Files (x86)'. Os programas de 64 bits ficam na pasta 'Program Files'. Isso levanta uma série de problemas na hora de pesquisar aplicações específicas, conta Ubry.
"Aplicações nas quais o nome da pasta 'Program Files' foi escrita dentro do código vão falhar se a aplicação estiver na pasta Program Files (x86)", nota o engenheiro.
Apesar de ser um desafio, a migração para a computação de 64 bits é necessária e urgente, escreveu Ubry. Ela prepara a Intel para futuras necessidades computacioanis e tira proveito da maior capacidade de memória dos computadores disponíveis hoje no mercado.
Ainda no IE6
A Intel também atrasou a instalação do Internet Explorer 7 e 8, pois eles não são compatíveis com add-ons específicos escritos para o Internet Explorer 6. Muitas aplicações, como add-ons do Office e versões de Java, são escritas para funcionar com o IE6, e "essas questões devem ser resolvidas", explicou.
A Intel também tenta contornar os recursos aprimorados de privacidade incluídos no Windows 7, que poderiam criar problemas com alguns programas da empresa. A Microsoft dotou o Windows 7 com um recurso melhorado de Controle de Acesso do Usuário (UAC, na sigla em inglês), que pede permissão do usuário antes de fornecer acesso aos programas. Mas alguns programas podem não pedir essa permissão e falharão sem ao menos emitir um aviso, escreveu Ubry. A Microsoft ofereceu como paliativo uma solução que faz esses programas rodarem com privilégios de administrador.
A Intel também tem tomado uma série de medidas para migrar suavemente para o Windows 7. A empresa criou um inventário de aplicações e ambientes de testes e montou uma "rede segura" para rodar aplicações nativas XP. Essa rede segura inclui a execução de aplicações para XP em ambientes virtualizados ou usando o modo XP, um recurso do Windows 7 que permite rodar programas nativos para XP.
(Agam Shah)
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