(http://computerworld.uol.com.br/gestao/2010/08/23/cinco-formas-de-melhorar-a-gestao-da-rede-corporativa)
Por Network World/EUA
Publicada em 24 de agosto de 2010 - 07h05
Descubra qual o caminho para conseguir os melhores resultados com o uso de ferramentas para administrar os ambientes de TI.
Por muito tempo, a questão de buscar ferramentas para automatizar
tarefas de TI ficou em segundo plano. Mas, graças ao aumento dos
projetos de virtualização, a situação começa a mudar. Um número
crescente de empresas se depara com uma complexidade sem precedentes
para administrar todos os sistemas e os equipamentos que rodam na rede
corporativa.
“A virtualização tem criado novos recursos e destinos para o tráfego”, explica o diretor de pesquisas da consultoria em TI Enterprise Management Associates, Jim Frey. “No passado, os administradores de rede não tinham de se preocupar com o ritmo de atualizações. Mas hoje vivemos em um ambiente muito dinâmico”, completa.
Nesse novo ambiente de TI, os profissionais precisam ser muito rigorosos a respeito da adoção de processos padronizados, se quiserem garantir que as atualizações ocorram sem problemas. Além disso, devem buscar a ajuda de softwares de gestão, para assegurar que os processos são executados de forma consistente e automática.
O diretor de sistemas e gestão da informação do município de Colúmbia (Estados Unidos), Rick Harrison, conta que, quando descobriu que precisava melhorar a performance da rede, mas não tinha dinheiro para contratar mais profissionais, buscou uma alternativa mais econômica, “ao acabar com as tarefas repetitivas”. Para isso, ele implementou o aplicativo KBox, desenvolvido pela Kace (incorporada pela Dell). A solução automatiza os processos de distribuição e de configuração dos vários programas, além de interagir com o help desk. O que, segundo Harrison, economiza muitas horas semanais para os profissionais de TI.
A seguir, acompanhe cinco passos que precisam ser seguidos para garantir a eficiência na adoção de ferramentas para gestão da rede corporativa:
1. Consolide as ferramentas de gestão espalhadas pela companhia
“Várias empresas mantêm ferramentas com funções redundantes. É necessário analisar todos os ambientes, com o intuito de padronizá-las”, afirma Glenn O´Donnell, analista sênior da consultoria Forrester Research.
Assim, mesmo que as empresas utilizem ferramentas específicas para administrar sistemas, é importante gerenciar os serviços de maneira macro, em vez de dividi-los em silos específicos de tecnologia. “Fazer essa consolidação traz diversas vantagens, entre elas, resolver os problemas de forma mais rápida”, analisa O’Donnell.
Se for possível, o ideal é usar uma plataforma que atenda a várias demandas diferentes, como, por exemplo, gerenciar o acesso à rede e às aplicações. “O que acaba sendo mais interessante até financeiramente”, avalia a fundadora da consultoria especializada em gestão de TI Ptak & Associates, Jasmine Noel.
A Oracle acaba de finalizar um projeto ambicioso para aposentar pequenas ferramentas para administração a rede. A fornecedora optou pelo sistema da Monolith Software, que cuida, inclusive, da gestão de acessos, do monitoramento da rede e faz o controle do desempenho da rede.
“O que motivou nossa escolha foi a perspectiva de economia proporcionada pela integração”, informa o diretor sênior de soluções para monitoramento corporativo da Oracle, Craig Yappert. “Não é que as ferramentas que usávamos não fossem capazes de realizar esse trabalho. Mas o software da Monolith nos poupou o trabalho de ter de integrar seis ou sete ferramentas diferentes cada vez que alguma coisa mudasse no sistema”.
2. Invista nas ferramentas certas
Os profissionais de rede têm necessidade de soluções que permitam identificar, de forma automática, todo o ambiente, com o intuito de descobrir se, por exemplo, o desempenho das aplicações está prejudicado por conta de máquinas virtuais que estão gerando um excesso de tráfego. Uma situação que só pode ser solucionada rapidamente se a empresa tiver uma boa solução de monitoramento, capaz de verificar as mudanças em tempo real, informa Frey.
As soluções de NCCM (Network Configuration and Change Management) – gestão de mudanças e de configuração da rede – são excelentes aliadas dos gestores nessa tarefa. “Ter profissionais para executar essa atividade custa caro, além de ser difícil encontrar pessoas com esse perfil”, informa O’Donnell. Ele acrescenta que, com as ferramentas de NCCM, pessoas menos capacitadas podem fazer o monitoramento de forma eficiente.
3. Entenda o uso das aplicações
Os gerentes de rede precisam olhar o desempenho dos dados não de forma isolada, mas em conjunto com informações sobre aplicativos e serviços, quem está usando cada um deles e qual a experiência do usuário.
“É impressionante o número de equipes de TI que não tem noção de qual o uso que os funcionários fazem das aplicações corporativas”, relata Frey. Ele acrescenta que, graças a isso, os gestores só descobrem que algo está sendo usado de maneira errada quando os problemas já aconteceram. Assim, o especialista indica que as ferramentas de gestão são excelentes aliadas para mapear grandes tendências de uso dos sistemas nas empresas e, se antecipar a possíveis efeitos negativos.
4. Pague só pela análise, não pelo monitoramento
A simples captura de dados é algo de baixo valor agregado. “Se for investir em alguma coisa, que seja em soluções especializadas, que analisem os dados capturados”, sugere O’Donnell. “Não faz sentido ficar focado em planilhas e gráficos, quando existem vários programas que podem depurar o significado real de todas aquelas informações”, complementa.
O analista da Forrester analisa que essas ferramentas têm como objetivo encontrar “uma agulha no palheiro”. E, segundo ele, uma série de fornecedores oferece soluções sofisticadas para análise dos dados capturados na gestão da rede.
“Com a ferramenta que usávamos antes, não tínhamos uma perspectiva precisa sobre todos os equipamentos da rede usados para alimentar e suportar os departamentos de finanças e de recursos humanos, por exemplo. Agora, conseguimos mapear e organizar esses itens e tudo o que acontece com eles”, relata Yappert. Ele conta que quando um switch, um roteador ou um firewall enfrentam problemas, consegue avaliar exatamente qual o impacto que isso vai ter para as áreas de negócio.
5. Explore todos os recursos das soluções existentes
São poucos os administradores de rede que usam com eficiência todas as ferramentas que já dispõem. Vale a pena explorar as funcionalidades das soluções instaladas e descobrir de que maneira elas podem dar conta de tarefas mais sofisticadas. “Estude um pouco, revire os manuais e aprenda como funcionam os aplicativos que já estão na rede. Normalmente, o que você procura está lá”, ressalta Frey.
Não raramente, os fornecedores de soluções oferecem, de forma gratuita, a integração das ferramentas. Isso também evita que as empresas tenham trabalho de desenvolver internamento as interfaces para que os diversos sistemas conversem entre si.
“A virtualização tem criado novos recursos e destinos para o tráfego”, explica o diretor de pesquisas da consultoria em TI Enterprise Management Associates, Jim Frey. “No passado, os administradores de rede não tinham de se preocupar com o ritmo de atualizações. Mas hoje vivemos em um ambiente muito dinâmico”, completa.
Nesse novo ambiente de TI, os profissionais precisam ser muito rigorosos a respeito da adoção de processos padronizados, se quiserem garantir que as atualizações ocorram sem problemas. Além disso, devem buscar a ajuda de softwares de gestão, para assegurar que os processos são executados de forma consistente e automática.
O diretor de sistemas e gestão da informação do município de Colúmbia (Estados Unidos), Rick Harrison, conta que, quando descobriu que precisava melhorar a performance da rede, mas não tinha dinheiro para contratar mais profissionais, buscou uma alternativa mais econômica, “ao acabar com as tarefas repetitivas”. Para isso, ele implementou o aplicativo KBox, desenvolvido pela Kace (incorporada pela Dell). A solução automatiza os processos de distribuição e de configuração dos vários programas, além de interagir com o help desk. O que, segundo Harrison, economiza muitas horas semanais para os profissionais de TI.
A seguir, acompanhe cinco passos que precisam ser seguidos para garantir a eficiência na adoção de ferramentas para gestão da rede corporativa:
1. Consolide as ferramentas de gestão espalhadas pela companhia
“Várias empresas mantêm ferramentas com funções redundantes. É necessário analisar todos os ambientes, com o intuito de padronizá-las”, afirma Glenn O´Donnell, analista sênior da consultoria Forrester Research.
Assim, mesmo que as empresas utilizem ferramentas específicas para administrar sistemas, é importante gerenciar os serviços de maneira macro, em vez de dividi-los em silos específicos de tecnologia. “Fazer essa consolidação traz diversas vantagens, entre elas, resolver os problemas de forma mais rápida”, analisa O’Donnell.
Se for possível, o ideal é usar uma plataforma que atenda a várias demandas diferentes, como, por exemplo, gerenciar o acesso à rede e às aplicações. “O que acaba sendo mais interessante até financeiramente”, avalia a fundadora da consultoria especializada em gestão de TI Ptak & Associates, Jasmine Noel.
A Oracle acaba de finalizar um projeto ambicioso para aposentar pequenas ferramentas para administração a rede. A fornecedora optou pelo sistema da Monolith Software, que cuida, inclusive, da gestão de acessos, do monitoramento da rede e faz o controle do desempenho da rede.
“O que motivou nossa escolha foi a perspectiva de economia proporcionada pela integração”, informa o diretor sênior de soluções para monitoramento corporativo da Oracle, Craig Yappert. “Não é que as ferramentas que usávamos não fossem capazes de realizar esse trabalho. Mas o software da Monolith nos poupou o trabalho de ter de integrar seis ou sete ferramentas diferentes cada vez que alguma coisa mudasse no sistema”.
2. Invista nas ferramentas certas
Os profissionais de rede têm necessidade de soluções que permitam identificar, de forma automática, todo o ambiente, com o intuito de descobrir se, por exemplo, o desempenho das aplicações está prejudicado por conta de máquinas virtuais que estão gerando um excesso de tráfego. Uma situação que só pode ser solucionada rapidamente se a empresa tiver uma boa solução de monitoramento, capaz de verificar as mudanças em tempo real, informa Frey.
As soluções de NCCM (Network Configuration and Change Management) – gestão de mudanças e de configuração da rede – são excelentes aliadas dos gestores nessa tarefa. “Ter profissionais para executar essa atividade custa caro, além de ser difícil encontrar pessoas com esse perfil”, informa O’Donnell. Ele acrescenta que, com as ferramentas de NCCM, pessoas menos capacitadas podem fazer o monitoramento de forma eficiente.
3. Entenda o uso das aplicações
Os gerentes de rede precisam olhar o desempenho dos dados não de forma isolada, mas em conjunto com informações sobre aplicativos e serviços, quem está usando cada um deles e qual a experiência do usuário.
“É impressionante o número de equipes de TI que não tem noção de qual o uso que os funcionários fazem das aplicações corporativas”, relata Frey. Ele acrescenta que, graças a isso, os gestores só descobrem que algo está sendo usado de maneira errada quando os problemas já aconteceram. Assim, o especialista indica que as ferramentas de gestão são excelentes aliadas para mapear grandes tendências de uso dos sistemas nas empresas e, se antecipar a possíveis efeitos negativos.
4. Pague só pela análise, não pelo monitoramento
A simples captura de dados é algo de baixo valor agregado. “Se for investir em alguma coisa, que seja em soluções especializadas, que analisem os dados capturados”, sugere O’Donnell. “Não faz sentido ficar focado em planilhas e gráficos, quando existem vários programas que podem depurar o significado real de todas aquelas informações”, complementa.
O analista da Forrester analisa que essas ferramentas têm como objetivo encontrar “uma agulha no palheiro”. E, segundo ele, uma série de fornecedores oferece soluções sofisticadas para análise dos dados capturados na gestão da rede.
“Com a ferramenta que usávamos antes, não tínhamos uma perspectiva precisa sobre todos os equipamentos da rede usados para alimentar e suportar os departamentos de finanças e de recursos humanos, por exemplo. Agora, conseguimos mapear e organizar esses itens e tudo o que acontece com eles”, relata Yappert. Ele conta que quando um switch, um roteador ou um firewall enfrentam problemas, consegue avaliar exatamente qual o impacto que isso vai ter para as áreas de negócio.
5. Explore todos os recursos das soluções existentes
São poucos os administradores de rede que usam com eficiência todas as ferramentas que já dispõem. Vale a pena explorar as funcionalidades das soluções instaladas e descobrir de que maneira elas podem dar conta de tarefas mais sofisticadas. “Estude um pouco, revire os manuais e aprenda como funcionam os aplicativos que já estão na rede. Normalmente, o que você procura está lá”, ressalta Frey.
Não raramente, os fornecedores de soluções oferecem, de forma gratuita, a integração das ferramentas. Isso também evita que as empresas tenham trabalho de desenvolver internamento as interfaces para que os diversos sistemas conversem entre si.
(Ann Bednarz)
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