2 de agosto de 2009
Meio ou mensagem? O que é melhor? Normalmente, não tenho dúvida: é a mensagem. Mas, diante de uma inovação de impacto em comunicação como a Telepresença, o meio pode tornar-se tão ou mais empolgante que a mensagem, por mais interessante que seja seu conteúdo.
Vivi essa experiência na semana passada, ao entrevistar, simultaneamente, sem sair de São Paulo, três pessoas localizadas em três cidades dos Estados Unidos. Um dos entrevistados foi o presidente e executivo-chefe da Cisco Systems, John Chambers, em San José, Califórnia, e dois executivos dessa empresa, um deles em São Francisco e outro em Miami.
Essa foi minha estreia profissional com a multiconferência internacional via Telepresença (em inglês, Telepresence), que proporciona a conexão de até 4 ou mais pontos remotos, em qualquer país ou continente, assegurando imagens de alta definição e em tamanho natural dos entrevistados.
O resultado é a sensação de que as pessoas estão, realmente, presentes, diante de nossos olhos, do outro lado da mesa circular à nossa frente. E a comunicação pode ser complementada, a cada momento, com a troca de imagens de computador, gráficos, tabelas, textos e fotos.
Uma sala de Telepresença é, na verdade, um sistema altamente interativo, que utiliza câmeras de alta definição nativas em 720 e 1.080 pixels, áudio multicanal espacial com cancelamento de eco, em ambiente preparado para prover a melhor experiência de acústica e visual, bem como a integração com sistemas de comunicações, internet e multimídia.
VIAJAR? SÓ POR PRAZER
Milhares de executivos e jornalistas começam a substituir suas viagens profissionais por multiconferências via Telepresença. Em breve, viajar para participar de entrevistas ou reuniões será coisa do passado para a maioria desses profissionais. Imagine, leitor, se eu tivesse de entrevistar de forma presencial, face a face, as mesmas 3 pessoas que entrevistei na semana passada, estando elas nas três cidades norte-americanas. Gastaria, no mínimo, 5 dias. Teria de viajar para os Estados Unidos num dia, dedicar o segundo dia aos entrevistados da Califórnia, um terceiro dia para cruzar o território norte-americano até Miami, para poder fazer a última entrevista no quarto dia e, com alguma sorte, retornar ao Brasil num voo noturno. Ao chegar, no quinto dia, além dos gastos financeiros, estaria triturado pelo cansaço, com o sono defasado pelos 4 ou 6 fusos horários que nos separam da Califórnia, e sem muita disposição para retomar o trabalho em 24 horas.
Para quem viaja sempre, a lista de desgastes inclui os aeroportos congestionados, o desconforto de passar 10 ou 12 horas espremido em poltronas da classe econômica, as constrangedoras inspeções de segurança que chegam às raias da humilhação, os atrasos de voos, a perda de bagagens e as conexões sem fim.
FUTURO É VIRTUAL
“No futuro, a maioria das entrevistas e reuniões será virtual, feita via internet”, prevê John Chambers. “Por tudo isso que você menciona, o primeiro objetivo desse sistema de comunicação é a substituição de viagens de negócios. E é bom lembrar que hoje a grande maioria da comunicação de negócios é do tipo não-verbal. No futuro, embora virtual, a comunicação tende a ser majoritariamente verbal, natural, espontânea, olho no olho. Cerca de 80% das viagens de negócios poderão ser substituídas pelas novas formas de comunicação, como a Telepresença, combinada com os recursos de computação da internet.”
John Chambers prevê ainda que, em poucos anos, a internet deverá tornar-se a forma mais utilizada de comunicação profissional ou de negócios. Em segundo lugar, virá a combinação de vídeo com a web, como na Telepresença. À medida que as redes de banda larga venham a expandir-se mundialmente, mais frequente se tornará esse novo tipo de videoconferência. O presidente da Cisco vê até a possibilidade de uso doméstico da Telepresença em algumas formas de teleducação e entretenimento, como acompanhar eventos internacionais, partidas de futebol ou shows.
“Imagine”, diz o presidente da Cisco, “o que significa para o mundo economizar milhões de viagens de negócios que se fazem anualmente em todo o mundo. Mesmo as reuniões internas das maiores corporações, que exigem deslocamento físico e perda de tempo de executivos, poderão ser substituídas com vantagem por sistemas de multiconferência como o Telepresença e seus sucessores.”
Na visão pessoal de John Chambers, a expansão mundial da comunicação visual pode mudar radicalmente o modo pelo qual fazemos negócios e, mais do que isso, consolidar formas de colaboração em escala nacional e internacional que ainda sequer imaginamos. Em pesquisas, estudos e levantamentos, acadêmicos ou empresariais, a colaboração entre cientistas, executivos e especialistas das mais diversas áreas poderá ser viabilizada de forma muito rápida, econômica e estimulante.
Depois dessa experiência, não duvido de que minha profissão vá passar por transformações ainda mais radicais do que já testemunhei.
Copyright 2009 – O Estado de S. Paulo – Todos os direitos reservados
Telepresença revoluciona a comunicação empresarial
O sistema de comunicação de multiconferência Telepresença (Telepresence, em inglês) foi desenvolvido pela Cisco para permitir, antes de tudo, a integração de pontos remotos, em até quatro cidades ou países, via banda larga, com imagens de alta definição em três monitores de grandes dimensões. Com ele, por exemplo, um presidente de empresa em São Paulo pode reunir-se virtualmente com os diretores de três outras filiais, no Rio de Janeiro, Porto Alegre ou Recife.
O sistema já está disponível no Brasil, a serviço de grandes corporações e de empresas de telecomunicações, como Embratel, Telefônica e outras. Os grandes usuários instalam salas de Telepresença em suas próprias dependências. Empresas médias ou pequenas podem usar as instalações de operadoras de telecomunicações em sua cidade, comunicando-se com outra cidade dotada do sistema. Há sistemas mais simples, para serem instaladas em residências, com apenas um monitor para conferências one-to-one, destinadas a uso social ou mesmo profissional.
Para obter mais informações técnicas, use o link:
http://www.cisco.com/en/US/netsol/ns669/networking_solutions_solution_segment_home.html
Baixe o folheto virtual Telepresence Guide, usando o link:
http://www.tandberg.com/telepresence-cppc/index.jsp?cid=04US040049008
Learn: Why Telepresence Users Have a Competitive Edge
Telepresence is an immersive meeting experience that offers ultimate video and audio clarity. It is set apart from video conferencing by several factors that create a competitive advantage.
Download Frost & Sullivan’s guide to “Maximizing the Value of Telepresence” to see how telepresence is different.
• Participants are life-size. Every sound, gesture, and facial expression supports natural communication.
• Joining multiple telepresence calls creates a single, exclusive meeting space.
• Intuitive functionality like touch screen interfaces allows you to bring in other sites and presentations with ease.
Plus: Download 4 Must-Read Guides
1. Whitepaper: Telepresence vs. Video Conferencing Research from business technology experts, Aberdeen Group — 32 pages.
2. Case Study: Technopolis Using Telepresence for Seamless Communication Across Borders — 2 pages.
3. Solution Sheet: Measuring Your Success Building the Business Case for Expanding Video — 3 pages.
4. E-book: Total Telepresence.
Meio ou mensagem? O que é melhor? Normalmente, não tenho dúvida: é a mensagem. Mas, diante de uma inovação de impacto em comunicação como a Telepresença, o meio pode tornar-se tão ou mais empolgante que a mensagem, por mais interessante que seja seu conteúdo.
Vivi essa experiência na semana passada, ao entrevistar, simultaneamente, sem sair de São Paulo, três pessoas localizadas em três cidades dos Estados Unidos. Um dos entrevistados foi o presidente e executivo-chefe da Cisco Systems, John Chambers, em San José, Califórnia, e dois executivos dessa empresa, um deles em São Francisco e outro em Miami.
Essa foi minha estreia profissional com a multiconferência internacional via Telepresença (em inglês, Telepresence), que proporciona a conexão de até 4 ou mais pontos remotos, em qualquer país ou continente, assegurando imagens de alta definição e em tamanho natural dos entrevistados.
O resultado é a sensação de que as pessoas estão, realmente, presentes, diante de nossos olhos, do outro lado da mesa circular à nossa frente. E a comunicação pode ser complementada, a cada momento, com a troca de imagens de computador, gráficos, tabelas, textos e fotos.
Uma sala de Telepresença é, na verdade, um sistema altamente interativo, que utiliza câmeras de alta definição nativas em 720 e 1.080 pixels, áudio multicanal espacial com cancelamento de eco, em ambiente preparado para prover a melhor experiência de acústica e visual, bem como a integração com sistemas de comunicações, internet e multimídia.
VIAJAR? SÓ POR PRAZER
Milhares de executivos e jornalistas começam a substituir suas viagens profissionais por multiconferências via Telepresença. Em breve, viajar para participar de entrevistas ou reuniões será coisa do passado para a maioria desses profissionais. Imagine, leitor, se eu tivesse de entrevistar de forma presencial, face a face, as mesmas 3 pessoas que entrevistei na semana passada, estando elas nas três cidades norte-americanas. Gastaria, no mínimo, 5 dias. Teria de viajar para os Estados Unidos num dia, dedicar o segundo dia aos entrevistados da Califórnia, um terceiro dia para cruzar o território norte-americano até Miami, para poder fazer a última entrevista no quarto dia e, com alguma sorte, retornar ao Brasil num voo noturno. Ao chegar, no quinto dia, além dos gastos financeiros, estaria triturado pelo cansaço, com o sono defasado pelos 4 ou 6 fusos horários que nos separam da Califórnia, e sem muita disposição para retomar o trabalho em 24 horas.
Para quem viaja sempre, a lista de desgastes inclui os aeroportos congestionados, o desconforto de passar 10 ou 12 horas espremido em poltronas da classe econômica, as constrangedoras inspeções de segurança que chegam às raias da humilhação, os atrasos de voos, a perda de bagagens e as conexões sem fim.
FUTURO É VIRTUAL
“No futuro, a maioria das entrevistas e reuniões será virtual, feita via internet”, prevê John Chambers. “Por tudo isso que você menciona, o primeiro objetivo desse sistema de comunicação é a substituição de viagens de negócios. E é bom lembrar que hoje a grande maioria da comunicação de negócios é do tipo não-verbal. No futuro, embora virtual, a comunicação tende a ser majoritariamente verbal, natural, espontânea, olho no olho. Cerca de 80% das viagens de negócios poderão ser substituídas pelas novas formas de comunicação, como a Telepresença, combinada com os recursos de computação da internet.”
John Chambers prevê ainda que, em poucos anos, a internet deverá tornar-se a forma mais utilizada de comunicação profissional ou de negócios. Em segundo lugar, virá a combinação de vídeo com a web, como na Telepresença. À medida que as redes de banda larga venham a expandir-se mundialmente, mais frequente se tornará esse novo tipo de videoconferência. O presidente da Cisco vê até a possibilidade de uso doméstico da Telepresença em algumas formas de teleducação e entretenimento, como acompanhar eventos internacionais, partidas de futebol ou shows.
“Imagine”, diz o presidente da Cisco, “o que significa para o mundo economizar milhões de viagens de negócios que se fazem anualmente em todo o mundo. Mesmo as reuniões internas das maiores corporações, que exigem deslocamento físico e perda de tempo de executivos, poderão ser substituídas com vantagem por sistemas de multiconferência como o Telepresença e seus sucessores.”
Na visão pessoal de John Chambers, a expansão mundial da comunicação visual pode mudar radicalmente o modo pelo qual fazemos negócios e, mais do que isso, consolidar formas de colaboração em escala nacional e internacional que ainda sequer imaginamos. Em pesquisas, estudos e levantamentos, acadêmicos ou empresariais, a colaboração entre cientistas, executivos e especialistas das mais diversas áreas poderá ser viabilizada de forma muito rápida, econômica e estimulante.
Depois dessa experiência, não duvido de que minha profissão vá passar por transformações ainda mais radicais do que já testemunhei.
Copyright 2009 – O Estado de S. Paulo – Todos os direitos reservados
Telepresença revoluciona a comunicação empresarial
O sistema de comunicação de multiconferência Telepresença (Telepresence, em inglês) foi desenvolvido pela Cisco para permitir, antes de tudo, a integração de pontos remotos, em até quatro cidades ou países, via banda larga, com imagens de alta definição em três monitores de grandes dimensões. Com ele, por exemplo, um presidente de empresa em São Paulo pode reunir-se virtualmente com os diretores de três outras filiais, no Rio de Janeiro, Porto Alegre ou Recife.
O sistema já está disponível no Brasil, a serviço de grandes corporações e de empresas de telecomunicações, como Embratel, Telefônica e outras. Os grandes usuários instalam salas de Telepresença em suas próprias dependências. Empresas médias ou pequenas podem usar as instalações de operadoras de telecomunicações em sua cidade, comunicando-se com outra cidade dotada do sistema. Há sistemas mais simples, para serem instaladas em residências, com apenas um monitor para conferências one-to-one, destinadas a uso social ou mesmo profissional.
Para obter mais informações técnicas, use o link:
http://www.cisco.com/en/US/netsol/ns669/networking_solutions_solution_segment_home.html
Baixe o folheto virtual Telepresence Guide, usando o link:
http://www.tandberg.com/telepresence-cppc/index.jsp?cid=04US040049008
Learn: Why Telepresence Users Have a Competitive Edge
Telepresence is an immersive meeting experience that offers ultimate video and audio clarity. It is set apart from video conferencing by several factors that create a competitive advantage.
Download Frost & Sullivan’s guide to “Maximizing the Value of Telepresence” to see how telepresence is different.
• Participants are life-size. Every sound, gesture, and facial expression supports natural communication.
• Joining multiple telepresence calls creates a single, exclusive meeting space.
• Intuitive functionality like touch screen interfaces allows you to bring in other sites and presentations with ease.
Plus: Download 4 Must-Read Guides
1. Whitepaper: Telepresence vs. Video Conferencing Research from business technology experts, Aberdeen Group — 32 pages.
2. Case Study: Technopolis Using Telepresence for Seamless Communication Across Borders — 2 pages.
3. Solution Sheet: Measuring Your Success Building the Business Case for Expanding Video — 3 pages.
4. E-book: Total Telepresence.
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