Conhecida pela utilização dos cartões SIM (os famosos “chips de operadora”), a tecnologia está sendo, aos poucos, deixada para trás pelos novos modelos de smartphones, que utilizam o eSIM.
Funcionando como um chip que já vem de fábrica, a tecnologia do eSIM exige que a operadora ative remotamente o número do telefone, o que permite que o cliente troque quantas vezes quiser de operadora sem a necessidade de ficar abrindo o aparelho para trocar de cartão.
Alfredo Werner, diretor de desenvolvimento de negócios da Idemia, acredita que a mudança não apenas será benéfica para o consumidor, mas também irá forçar as operadoras de telefonia a reverem todo o seu processo de vendas. Não se sabe ainda o que será das diversas revendas espalhadas pelo Brasil quando qualquer pessoa puder ativar seus chips do conforto de casa, mas a aposta dele é de que as operadoras irão divulgar QR codes para ativação automática de linhas dentro das lojas.
Além das mudanças nas lojas físicas, a ativação remota também obrigará as empresas a atualizarem o sistema de recebimento de documentação, obrigando-as a digitalizar todo o serviço — como já acontece com alguns bancos.
Mas essa mudança de tecnologia não irá significar apenas gastos para as empresas: além dos smartphones, o eSIM também poderá ser utilizado em tablets e laptops, o que deverá ampliar a oferta de mercado para essas operadoras.
Por enquanto, aqui no Brasil apenas a Claro já possui uma plataforma eSIM implementada e funcional, mas espera-se que as demais também estejam prontas para essa mudança dentro dos próximos meses.
Fonte: Teletime
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