A IBM anunciou neste mês
o Summit, supercomputador mais rápido do mundo com inteligência
artificial e machine learning. Projetada para o Departamento de Energia
dos Estados Unidos, a máquina é capaz de realizar 200 quatrilhões de
cálculos por segundo e deve auxiliar em pesquisas sobre doenças como
câncer e Alzheimer, além de impulsionar os estudos de energia infinita
para as próximas gerações.
Para conhecer melhor a supertercnologia, veja, a seguir, sete
curiosidades sobre o Summit. De acordo com a IBM, a máquina pode ser
considerada "a ferramenta científica mais poderosa já criada" e deve
permitir que pesquisas importantes para toda a humanidade avancem em
menos tempo e com nível mais elevado de precisão.
1. O mais rápido
A capacidade de potência computacional para realizar cálculos e
simulações científicas de alta precisão do Summit é de 200 petaflops por
segundo (200 quatrilhões, ou 200 seguido por 15 zeros). A configuração é
a maior já registrada em uma máquina — superando a líder na categoria
por dois anos, o supercomputador chinês Sunway TaihuLight, com 125 petaflops. Para comparação, a tecnologia é 1 milhão de vezes mais rápida que o notebook mais poderoso existente.
2. São 37 mil processadores
Para funcionar, o Summit possui 37 mil processadores, sendo nove mil chips da IBM e quase 28 mil fabricados pela Nvidia. Estes últimos, os GPUs Volta, foram otimizados para trabalhar com inteligência artificial e machine learning
(aprendizado de máquina, em português). Segundo a fabricante, as
unidades gráficas são responsáveis por 95% da capacidade de trabalho do
supercomputador.
3. Usa 15 mil litros de água
Para fazer o resfriamento de todos os 37 mil processadores, o Summit
utiliza 15 mil litros de água por minuto. O consumo do sistema permite
que a máquina trabalhe com toda a capacidade sem passar por desgastes.
4. Tem 250 mil HDs de 1 TB
Além dos 200 petaflops de poder de processamento, o supercomputador da
IBM tem 10 petabytes de memória RAM e 250 petabytes de armazenamento,
equivalente a 250 mil HDs de 1 TB. Toda a estrutura está conectada por cerca de 300 metros de fibra óptica.
5. Ajuda na área da saúde
Mesmo com o anúncio recente, o Summit já tem compromissos importantes
para trabalhar. Entre as pesquisas que o supercomputador deve ajudar,
com auxílio do aprendizado de máquina, está o desenvolvimento de
ferramentas para extrair e analisar dados médicos da população com
câncer. Além disso, com o uso da inteligência artificial, ele deve
auxiliar nos estudos sobre a doença de Alzheimer e dependências,
identificando padrões e evoluções.
6. Futuro da energia
Outra área que o Summit deve auxiliar é a identificação de materiais
para a próxima geração, analisando os dados sobre a energia de fusão.
Com o aprendizado de máquina, o objetivo é que o computador encontre
fontes mais eficientes para baterias, ou materiais de construção com
propriedades mais resistentes prevendo suas escalas atômicas.
7. São 520 metros quadrados
Como o nome já diz, o supercomputador Summit está longe de ser uma
máquina tradicional. Assim, a tecnologia ocupa mais de 520 metros
quadrados do Laboratório Nacional de Oak Ridge, instituto de pesquisa
onde foi hospedada nos Estados Unidos. O espaço é equivalente a duas
quadras de tênis.
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