Nesta terça-feira (19), durante a Build 2020, que está sendo realizada virtualmente, devido à pandemia do novo coronavírus, a Microsoft revelou
a criação de um dos cinco supercomputadores mais poderosos do mundo, de
acordo com a lista Top 500, que é atualizada duas vezes ao ano.
Esse projeto, aliás, é uma expansão da parceria iniciada entre as duas organizações, no ano passado.
Fonte: Pixabay/ReproduçãoFonte: Pixabay
A ideia é que, no futuro, o sistema de treinamento do algoritmo possa acessar e ler bilhões de textos disponíveis publicamente na internet. Isso poderia permitir que um sistema pudesse aprender algo novo, baseado em uma necessidade específica e sob demanda. Após analisar bases de código em repositórios como o GitHub, os sistemas poderiam até mesmo começar a programar.
Não se surpreenda se, daqui a alguns anos, a Microsoft lançar uma versão do Windows em que a Cortana se comporte como o sistema operacional do filme “Her”.
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O projeto é uma evolução de uma parceria anunciada em 2019 com a OpenAI, organização sem fins lucrativos criada com o objetivo de promover um uso seguro e ético de inteligência artificial. O computador foi desenvolvido para alavancar projetos de IA e será usado exclusivamente pela empresa, segundo a Microsoft.
O
supercomputador da OpenAI é diferente dos outros que compõem o Top 500,
porque ele não é uma máquina física. Ele reside na plataforma de nuvem
da Microsoft, a Azure. O sistema conta com mais de 285 mil núcleos de
processadores com mais 10 mil unidades de processamento gráfico, com 400
gigabits por segundo para cada servidor de GPU. A Microsoft não crava
um número de petaflops para detalhar a capacidade do sistema, mas
considerando que o quinto supercomputador mais poderoso do planeta é o
Frontera, na Universidade do Texas, nos EUA, capaz de 23,516 petaflops, é
seguro estimar que a empresa espere alcançar potências superiores a
isso. Isso significaria mais de 23 quadrilhões de cálculos por segundo.
O supercomputador “dos sonhos”, como define a OpenAI, como você já deve esperar, será dedicado a projetos de inteligência artificial. Na visão da Microsoft, a tecnologia abre portas para ideias inovadoras, habilitando centenas de avanços em áreas como processamento de linguagem natural (reconhecimento e compreensão de fala e texto, por exemplo) ou visão computacional, tornando as máquinas mais capazes de interpretar imagens e reconhecer o ambiente ao seu redor. “Quando você começa a ver a combinação desses domínios perceptivos, você tem novas aplicações que até são difíceis de imaginar neste momento”, diz Kevin Scott, diretor de tecnologia na companhia.
O
supercomputador é o primeiro passo em um plano mais amplo, que
habilitar modelos de inteligência artificiais mais amplos e capazes, que
devem ser disponibilizados também para outras organizações no futuro.
O projeto visa mudar a forma como sistemas de aprendizado de máquina operam. Até hoje, como explica a Microsoft, a maior parte dos sistemas do tipo são feitos de uma forma pouco eficiente: vários exemplos são etiquetados (muitas vezes manualmente) de uma forma que a máquina consiga entendê-los, e essa base de dados é usada de forma restrita para realizar uma tarefa específica. Isso pode ser, por exemplo, a tradução de uma frase de um idioma para outro, interpretação de pontos importantes em um texto, reconhecimento de voz ou identificação de um objeto pela câmera de um celular.
No entanto, alguns pesquisadores de inteligência artificial defendem que algumas tarefas podem ser realizadas de uma forma mais eficiente com um sistema gigantesco de IA para várias funções. Um dos exemplos mencionados pela Microsoft prevê o treinamento do algoritmo permitindo que a máquina acesse e leia bilhões de textos disponíveis publicamente na web. A partir daí, a inteligência artificial seria capaz de realizar várias funções ligadas à linguagem, e não apenas uma: corrigir gramática, resumir textos, moderar conteúdo ofensivo em chats, vasculhar documentos legais para encontrar trechos relevantes para um processo e até mesmo programar, depois de analisar bases de código em repositórios como o GitHub.
Essas
aplicações, no entanto, dependem de ampla infraestrutura computacional,
o que explicam o investimento da Microsoft na criação do
supercomputador. A empresa já tem desenvolvido modelos de IA que seguem
essa proposta, chamados de Microsoft Turing, utilizados na análise de
linguagem. Eles são aplicados nos produtos da companhia, como o Office, e
também já foram disponibilizados para pesquisadores para geração de
linguagem natural.
fontes:
https://www.tecmundo.com.br/software/153298-supercomputador-microsoft-tem-285-mil-nucleos-10-mil-gpus.htm
https://olhardigital.com.br/noticia/microsoft-revela-um-dos-supercomputadores-mais-poderosos-do-planeta/100701
Nota:
Pelo pouco que li, não pode ser considerado um supercomputador no sentido literal da palavra, então não deveria nem ser listado no TOP500.
Senão deveriamos considerar que o mecanismo de pesquisa do Google tambem seria um supercomputador, ou mesmo a internet como um todo, ou parte dele, como a Dark Web e incluem-se os bots usados para fins pouco licitos...
Uma supermáquina virtual
O supercomputador da Microsoft conta com 285 mil núcleos de processamento, 10 mil GPUs e um link de conexão com capacidade de 400 gigabits para cada servidor de GPU. A maior diferença entre a máquina da empresa e outros supercomputadores, é esta que se trata de uma máquina virtual, integrada à sua plataforma de computação em nuvem, a Azure.Parceria da Microsoft com a OpenAI
A Microsoft anunciou que o supercomputador deverá servir exclusivamente à OpenAI, uma organização sem fins lucrativos criada para promover um uso seguro e ético de inteligência artificial. Sendo assim, o poder computacional da máquina será empregado em projetos para o desenvolvimento e amadurecimento da tecnologia de inteligência artificial.Esse projeto, aliás, é uma expansão da parceria iniciada entre as duas organizações, no ano passado.
Fonte: Pixabay/ReproduçãoFonte: Pixabay
Aplicações inimagináveis
A parceria entre a Microsoft e a OpenAI, aliada a um computador com esse porte, visa mudar a forma como sistemas de aprendizado de máquina operam. Atualmente, vários desses sistemas trabalham de maneira pouco eficiente: a base de dados usada para o treinamento é aproveitada de forma restrita.A ideia é que, no futuro, o sistema de treinamento do algoritmo possa acessar e ler bilhões de textos disponíveis publicamente na internet. Isso poderia permitir que um sistema pudesse aprender algo novo, baseado em uma necessidade específica e sob demanda. Após analisar bases de código em repositórios como o GitHub, os sistemas poderiam até mesmo começar a programar.
Não se surpreenda se, daqui a alguns anos, a Microsoft lançar uma versão do Windows em que a Cortana se comporte como o sistema operacional do filme “Her”.
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Máquina virtual funciona na plataforma de nuvem da empresa, a Azure, e será usada para alavancar a tecnologia de inteligência artificial
A Microsoft decidiu entrar de vez no mundo dos supercomputadores. A empresa aproveitou a Build 2020, realizada virtualmente neste ano em decorrência da pandemia do coronavírus, para anunciar a criação de uma das cinco máquinas mais poderosas do planeta, de acordo com o ranking da Top 500, atualizado duas vezes por ano com os supercomputadores mais potentes.
Veja também: Supercomputador Santos Dumont vai ajudar no combate à Covid-19Membros do projeto Folding@Home criam o maior supercomputador do mundoConheça os 3 supercomputadores brasileiros entre os mais potentes do mundo
O projeto é uma evolução de uma parceria anunciada em 2019 com a OpenAI, organização sem fins lucrativos criada com o objetivo de promover um uso seguro e ético de inteligência artificial. O computador foi desenvolvido para alavancar projetos de IA e será usado exclusivamente pela empresa, segundo a Microsoft.
O supercomputador “dos sonhos”, como define a OpenAI, como você já deve esperar, será dedicado a projetos de inteligência artificial. Na visão da Microsoft, a tecnologia abre portas para ideias inovadoras, habilitando centenas de avanços em áreas como processamento de linguagem natural (reconhecimento e compreensão de fala e texto, por exemplo) ou visão computacional, tornando as máquinas mais capazes de interpretar imagens e reconhecer o ambiente ao seu redor. “Quando você começa a ver a combinação desses domínios perceptivos, você tem novas aplicações que até são difíceis de imaginar neste momento”, diz Kevin Scott, diretor de tecnologia na companhia.
O projeto visa mudar a forma como sistemas de aprendizado de máquina operam. Até hoje, como explica a Microsoft, a maior parte dos sistemas do tipo são feitos de uma forma pouco eficiente: vários exemplos são etiquetados (muitas vezes manualmente) de uma forma que a máquina consiga entendê-los, e essa base de dados é usada de forma restrita para realizar uma tarefa específica. Isso pode ser, por exemplo, a tradução de uma frase de um idioma para outro, interpretação de pontos importantes em um texto, reconhecimento de voz ou identificação de um objeto pela câmera de um celular.
No entanto, alguns pesquisadores de inteligência artificial defendem que algumas tarefas podem ser realizadas de uma forma mais eficiente com um sistema gigantesco de IA para várias funções. Um dos exemplos mencionados pela Microsoft prevê o treinamento do algoritmo permitindo que a máquina acesse e leia bilhões de textos disponíveis publicamente na web. A partir daí, a inteligência artificial seria capaz de realizar várias funções ligadas à linguagem, e não apenas uma: corrigir gramática, resumir textos, moderar conteúdo ofensivo em chats, vasculhar documentos legais para encontrar trechos relevantes para um processo e até mesmo programar, depois de analisar bases de código em repositórios como o GitHub.
fontes:
https://www.tecmundo.com.br/software/153298-supercomputador-microsoft-tem-285-mil-nucleos-10-mil-gpus.htm
https://olhardigital.com.br/noticia/microsoft-revela-um-dos-supercomputadores-mais-poderosos-do-planeta/100701
Nota:
Pelo pouco que li, não pode ser considerado um supercomputador no sentido literal da palavra, então não deveria nem ser listado no TOP500.
Senão deveriamos considerar que o mecanismo de pesquisa do Google tambem seria um supercomputador, ou mesmo a internet como um todo, ou parte dele, como a Dark Web e incluem-se os bots usados para fins pouco licitos...
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