https://sempreupdate.com.br/como-usar-tmux-aprenda-agora/
https://www.ibm.com/developerworks/community/blogs/752a690f-8e93-4948-b7a3-c060117e8665/entry/tmux_terminal_ssh?lang=en
Tmux: mais poder para seu terminal SSH
Há mais de 20 anos o GNU Screen
é o software escolhido por quem quer gerenciar melhor seus terminais
locais e remotos - seja em consoles físicos, sessões de Telnet, de SSH
ou qualquer outro ambiente que implemente um acesso mapeado em
caracteres.
Antecipando
em muitos anos o recurso de múltiplas sessões ou shells em um mesmo
processo, hoje corriqueiro (via abas) em boa parte dos aplicativos de
terminal, o GNU Screen pode ser executado mesmo em terminais mais
simples, e oferece recursos de gerenciamento, buffers mais extensos para
cada um dos terminais virtuais que criar, seu próprio mecanismo para
copiar e colar texto entre os terminais mesmo quando o ambiente não
comporta, um sistema de logs, compartilhamento de tela e mais.
Mais
importante do que isso para muitos usuários, o Screen permite a
operação de desassociar um terminal virtual de um terminal físico, e
posteriormente reassociá-lo a outro (ou ao mesmo, se for o caso).
Descrevendo
assim parece um conceito complicado, mas um exemplo prático é simples:
digamos que você está rodando uma sessão de debug em um servidor web
remoto, via SSH, e dá início a um comando interativo que vai demorar 2h
para rodar, pois vai realizar uma operação em todas as linhas do log da
semana do servidor web.
Mas
meia hora após rodar o comando, você percebe que no tempo de o programa
terminar dá para ir para casa, tomar um bom banho e jantar. Mas o
programa é interativo, não dá de simplesmente rodá-lo em background. O
que fazer?
Se
você estiver usando o Screen a solução será bem simples: você
desassocia o terminal virtual em que o comando está rodando, desliga o
seu desktop e vai pra casa. Depois do banho e da janta, faz um novo
acesso SSH a partir do seu micro doméstico, roda o Screen e reassocia
aquele mesmo terminal virtual em que o programa interativo foi
executado, e ele estará lá, como se nada tivesse ocorrido, e tendo
rodado durante todo esse período - o GNU Screen nem deixa ele perceber
que algo diferente aconteceu.
Entra em cena o tmux
Os
recursos que o GNU Screen oferece desde 1987 recebem o nome técnico de
"multiplexação de terminal", e hoje são oferecidos também por uma série
de outros aplicativos.
Um dos representantes desta safra moderna é o tmux,
nascido no âmbito do OpenBSD e oferecendo basicamente os recursos pelos
quais o GNU Screen se notabilizou, mas com alguns destaques, como:
· Uma linguagem de definição de scripts fácil de usar e de integrar à shell
· A
possibilidade de dividir uma janela física, tanto horizontal quanto
verticalmente, em múltiplos paineis, e exibir shells diferentes em cada
um deles
· A possibilidade de mover e redimensionar livremente estes paineis
· Suporte a Unicode e a terminais de 256 cores
· Múltiplos buffers para recortar e colar
· Menus interativos
· Travamento de terminal (manual ou por temporização)
· Código limpo, extensível, licenciado sob a BSD, e sob desenvolvimento ativo.
Há
alguma diferenças de arquitetura entre o tmux e o GNU Screen,
refletindo a diferença de idade entre ambos os projetos, e que podem
servir como as razões necessárias para que usuários acostumados ao
Screen resolvam experimentar a alternativa mais recente: várias delas
podem ser consultadas na FAQ do tmux.
O tmux suporta Linux, FreeBSD, NetBSD, Solaris e AIX, além do OpenBSD no qual surgiu.
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