![](https://img.ibxk.com.br///2018/08/01/01144714727333-t1200x480.jpg)
Já
ouviu falar na expressão “quebrar a Internet”? Normalmente dizemos isso
quando há um acesso muito grande em uma página ou um conteúdo viral
tomou conta do noticiário e das redes sociais — ao ponto da audiência
“explodir” a capacidade da web aguentar tanta gente “falando sobre a
mesma coisa no mesmo lugar”. A frase, claro, é uma brincadeira.
Mas…
Será que existe alguma coisa que realmente possa desligar nossas
conexões involuntariamente e “quebrar a Internet”? Mostramos abaixo
algumas das situações em que, sim, isso é possível, mas não exatamente
da maneira que você possa pensar.1. Cabos aéreos e subterrâneos
![cabo](https://img1.ibxk.com.br/2018/08/01/cabo-01144225904326.jpg?w=700)
A
“espinha dorsal” da internet é uma central que liga as operadoras aos
servidores externos. Os backbones podem fazer a conexão entre diferentes
Estados, países e continentes e estão em instalações subterrâneas,
aéreas ou via cabos submarinos.
As
aéreas, muito utilizadas no Brasil, são mais baratas e também mais
suscetíveis a rompimentos por conta de temporais, descargas elétricas ou
acidentes de trânsito. Qualquer uma dessas coisas provavelmente vai
causar uma queda de conexão na região.2. Backbones submarinos
![tubarão](https://img2.ibxk.com.br/2018/08/01/tubarao-01144307997327.jpg?w=700)
Para
compartilhar as informações com os computadores do mundo todo, faz-se
necessária essa grande “rodovia intercontinental”, pavimentada por meio
de cabos com milhares de quilômetros de extensão.
Quando
um desses backbones é comprometido fisicamente — no caso de um tubarão
comer o cabo ou um navio se ancorar no lugar errado, por exemplo — há
grandes chances de você ficar sem conexão ou com navegação lenta na área
atingida.3. Intervenção do governo
![coreia do norte](https://img3.ibxk.com.br/2018/08/01/coreia-do-norte-01144419261328.jpg?w=700)
Com
princípio semelhante, o governo de um país pode vetar e/ou controlar o
fluxo de dados nos backbones, como vemos na Coreia do Norte, na China e
no Egito. Em regimes menos rígidos, fica difícil “apertar um botão e
desligar a internet”, mas em países onde há um grande monitoramento
sobre a distribuição da conexão é possível você restringir muito o
acesso à web — e até completamente.
4. DNS das operadoras
![conexão internet](https://img1.ibxk.com.br/2018/08/01/conexao-internet-01144436277329.jpg?w=700)
Seria
muito difícil memorizarmos os endereços numéricos de cada página da web
e para isso serve o DNS (Domain Name System). Ele é quem “traduz” as
frases que usamos nas caixas de texto dos navegadores para os IP
(Internet Protocol), que é a identidade do local que queremos acessar.
O
DNS faz isso localmente e também externamente, que é onde pode ocorrer o
problema: se estiver indisponível ou for sabotado, você pode ficar sem
conexão ou ter um acesso mal direcionado.5. Queda de servidores
![servidores](https://img2.ibxk.com.br/2018/08/01/servidores-01144518776330.jpg?w=700)
Como
sabemos, os servidores são computadores de alta potência que controlam o
acesso de uma determinada rede à web. Ainda que o processo de
comunicação tenha avançado bastante — ao ponto de não estarmos mais tão
dependentes o tempo todo do funcionamento dessas máquinas —, o
desligamento das mesmas pode nos deixar na mão.
Há
soluções de sistema para evitar que isso aconteça e ações de emergência
para restabelecer o sinal e a alimentação adequada, mas não deixa de
ser uma possibilidade de “quebra de internet”.6. Ataque por negação de serviço
![ddos](https://img3.ibxk.com.br/2018/08/01/ddos-01144632446331.jpg?w=700)
Também
chamado de DDoS (Distributed Denial of Service), é uma tentativa
invasão massiva, realizada por diversos hackers, para tentar tornar os
recursos do sistema indisponíveis. A ofensiva é baseada em múltiplos
acessos a uma determinada página, com o objetivo de sobrecarregar o
servidor web da mesma.
7. ICANN
![internet conexão](https://img1.ibxk.com.br/2018/08/01/internet-conexao-01144653759332.jpg?w=700)
O
ICANN (ou Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números) é
uma entidade sem fins lucrativos ligada aos Estados Unidos responsável
pela alocação dos endereços do Protocolo da Internet. Ela é quem define
as terminações dos domínios de maior nível hierárquico, a exemplo de
“.br” para o Brasil.
Como
o código está em 13 computadores e a máquina principal fica nos Estados
Unidos, pode-se dizer que os únicos que possuem o poder de “desligar a
Internet” são os ianques — como bem explica Hartmut Glaser, secretário executivo do Comitê Gestor da Internet (CGI).fonte: https://www.tecmundo.com.br/internet/132794-7-coisas-quebrar-internet-deixar-voce-conexao.htm
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