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terça-feira, 19 de maio de 2020

Supercomputadores - Supercomputador da Microsoft tem 285 mil núcleos e 10 mil GPUs


Imagem de: Supercomputador da Microsoft tem 285 mil núcleos e 10 mil GPUs
Imagem: https://pixabay.com/pt/illustrations/cabe%C3%A7alho-banner-cabe%C3%A7a-915122/

Nesta terça-feira (19), durante a Build 2020, que está sendo realizada virtualmente, devido à pandemia do novo coronavírus, a Microsoft revelou a criação de um dos cinco supercomputadores mais poderosos do mundo, de acordo com a lista Top 500, que é atualizada duas vezes ao ano.

Uma supermáquina virtual

O supercomputador da Microsoft conta com 285 mil núcleos de processamento, 10 mil GPUs e um link de conexão com capacidade de 400 gigabits para cada servidor de GPU. A maior diferença entre a máquina da empresa e outros supercomputadores, é esta que se trata de uma máquina virtual, integrada à sua plataforma de computação em nuvem, a Azure.

Parceria da Microsoft com a OpenAI

A Microsoft anunciou que o supercomputador deverá servir exclusivamente à OpenAI, uma organização sem fins lucrativos criada para promover um uso seguro e ético de inteligência artificial. Sendo assim, o poder computacional da máquina será empregado em projetos para o desenvolvimento e amadurecimento da tecnologia de inteligência artificial.
Esse projeto, aliás, é uma expansão da parceria iniciada entre as duas organizações, no ano passado.
Fonte: Pixabay/ReproduçãoFonte: Pixabay/ReproduçãoFonte:  Pixabay 

Aplicações inimagináveis

A parceria entre a Microsoft e a OpenAI, aliada a um computador com esse porte, visa mudar a forma como sistemas de aprendizado de máquina operam. Atualmente, vários desses sistemas trabalham de maneira pouco eficiente: a base de dados usada para o treinamento é aproveitada de forma restrita.
A ideia é que, no futuro, o sistema de treinamento do algoritmo possa acessar e ler bilhões de textos disponíveis publicamente na internet. Isso poderia permitir que um sistema pudesse aprender algo novo, baseado em uma necessidade específica e sob demanda. Após analisar bases de código em repositórios como o GitHub, os sistemas poderiam até mesmo começar a programar.
Não se surpreenda se, daqui a alguns anos, a Microsoft lançar uma versão do Windows em que a Cortana se comporte como o sistema operacional do filme “Her”.



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Microsoft revela um dos supercomputadores mais poderosos do planeta

Renato Santino 19/05/2020 12h00
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Máquina virtual funciona na plataforma de nuvem da empresa, a Azure, e será usada para alavancar a tecnologia de inteligência artificial

A Microsoft decidiu entrar de vez no mundo dos supercomputadores. A empresa aproveitou a Build 2020, realizada virtualmente neste ano em decorrência da pandemia do coronavírus, para anunciar a criação de uma das cinco máquinas mais poderosas do planeta, de acordo com o ranking da Top 500, atualizado duas vezes por ano com os supercomputadores mais potentes.

O projeto é uma evolução de uma parceria anunciada em 2019 com a OpenAI, organização sem fins lucrativos criada com o objetivo de promover um uso seguro e ético de inteligência artificial. O computador foi desenvolvido para alavancar projetos de IA e será usado exclusivamente pela empresa, segundo a Microsoft.
O supercomputador da OpenAI é diferente dos outros que compõem o Top 500, porque ele não é uma máquina física. Ele reside na plataforma de nuvem da Microsoft, a Azure. O sistema conta com mais de 285 mil núcleos de processadores com mais 10 mil unidades de processamento gráfico, com 400 gigabits por segundo para cada servidor de GPU. A Microsoft não crava um número de petaflops para detalhar a capacidade do sistema, mas considerando que o quinto supercomputador mais poderoso do planeta é o Frontera, na Universidade do Texas, nos EUA, capaz de 23,516 petaflops, é seguro estimar que a empresa espere alcançar potências superiores a isso. Isso significaria mais de 23 quadrilhões de cálculos por segundo.
O supercomputador “dos sonhos”, como define a OpenAI, como você já deve esperar, será dedicado a projetos de inteligência artificial. Na visão da Microsoft, a tecnologia abre portas para ideias inovadoras, habilitando centenas de avanços em áreas como processamento de linguagem natural (reconhecimento e compreensão de fala e texto, por exemplo) ou visão computacional, tornando as máquinas mais capazes de interpretar imagens e reconhecer o ambiente ao seu redor. “Quando você começa a ver a combinação desses domínios perceptivos, você tem novas aplicações que até são difíceis de imaginar neste momento”, diz Kevin Scott, diretor de tecnologia na companhia.
O supercomputador é o primeiro passo em um plano mais amplo, que habilitar modelos de inteligência artificiais mais amplos e capazes, que devem ser disponibilizados também para outras organizações no futuro.
O projeto visa mudar a forma como sistemas de aprendizado de máquina operam. Até hoje, como explica a Microsoft, a maior parte dos sistemas do tipo são feitos de uma forma pouco eficiente: vários exemplos são etiquetados (muitas vezes manualmente) de uma forma que a máquina consiga entendê-los, e essa base de dados é usada de forma restrita para realizar uma tarefa específica. Isso pode ser, por exemplo, a tradução de uma frase de um idioma para outro, interpretação de pontos importantes em um texto, reconhecimento de voz ou identificação de um objeto pela câmera de um celular.
No entanto, alguns pesquisadores de inteligência artificial defendem que algumas tarefas podem ser realizadas de uma forma mais eficiente com um sistema gigantesco de IA para várias funções. Um dos exemplos mencionados pela Microsoft prevê o treinamento do algoritmo permitindo que a máquina acesse e leia bilhões de textos disponíveis publicamente na web. A partir daí, a inteligência artificial seria capaz de realizar várias funções ligadas à linguagem, e não apenas uma: corrigir gramática, resumir textos, moderar conteúdo ofensivo em chats, vasculhar documentos legais para encontrar trechos relevantes para um processo e até mesmo programar, depois de analisar bases de código em repositórios como o GitHub.
Essas aplicações, no entanto, dependem de ampla infraestrutura computacional, o que explicam o investimento da Microsoft na criação do supercomputador. A empresa já tem desenvolvido modelos de IA que seguem essa proposta, chamados de Microsoft Turing, utilizados na análise de linguagem. Eles são aplicados nos produtos da companhia, como o Office, e também já foram disponibilizados para pesquisadores para geração de linguagem natural.


fontes:
https://www.tecmundo.com.br/software/153298-supercomputador-microsoft-tem-285-mil-nucleos-10-mil-gpus.htm
https://olhardigital.com.br/noticia/microsoft-revela-um-dos-supercomputadores-mais-poderosos-do-planeta/100701


Nota:
Pelo pouco que li, não pode ser considerado um supercomputador no sentido literal da palavra, então não deveria nem ser listado no TOP500.
 Senão deveriamos considerar que o mecanismo de pesquisa do Google tambem seria um supercomputador, ou mesmo a internet como um todo, ou parte dele, como a Dark Web e incluem-se os bots usados para fins pouco licitos...

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Supercomputadores - Conheça o IonQ, computador quântico mais poderoso do mundo

Nova máquina usa tecnologia inovadora e tem performance superior à de rivais da IBM e Google


O IonQ é o computador quântico mais poderoso do mundo, tanto na ficha técnica como em testes reais de desempenho. Com 79 qubits (os chamados bits quânticos), o dispositivo superou o Bristlecone, antigo recordista do Google. Além das especificações superiores, o IonQ também bateu todos os outros computadores quânticos em operação no mundo no cálculo de solução de problemas matemáticos, que é usado para definir o potencial desse tipo de máquinas.
O computador também se diferencia por conta do design, que, em vez do silício super resfriado a temperaturas próximas do zero absoluto, usa íons do metal itérbio suspenso em um campo eletromagnético, em uma abordagem batizada pelos criadores de “trapped ion” (ou “íon capturado”, em tradução direta). Nesse espaço eletromagnético, em que o itérbio fica aprisionado, engenheiros manipulam lasers que leem, armazenam e enviam informações ao computador.
IonQ funciona com a captura de íons de itérbio num campo eletromagnético — Foto: Divulgação/IonQ IonQ funciona com a captura de íons de itérbio num campo eletromagnético — Foto: Divulgação/IonQ
IonQ funciona com a captura de íons de itérbio num campo eletromagnético — Foto: Divulgação/IonQ
Outra característica do IonQ que ganha destaque é sua alta precisão. A máquina chega a 99,97% de precisão para um único qubit, enquanto o recordista anterior chegava a 99,5%, e 99,3% para o uso de dois qubits, valor máximo até então de 95%.
Um computador quântico, de uma forma simples, é um computador que explora conceitos da física quântica para funcionar. Nessas máquinas, em vez dos bits eletrônicos, que podem assumir apenas os valores 0 e 1, existem os qubits: bits quânticos capazes de serem 0 e 1 ao mesmo tempo durante o processamento, mas que retornam aos valores de 0 ou 1. Essa possibilidade de “ser duas coisas diferentes ao mesmo tempo” é o que explica a alta capacidade de processamento dessas máquinas.

Testes de performance

Sistema de 50 qubits da IBM usa tecnologia baseada em silício e tem confiabilidade e performance inferiores ao IonQ — Foto: Divulgação/IBM Sistema de 50 qubits da IBM usa tecnologia baseada em silício e tem confiabilidade e performance inferiores ao IonQ — Foto: Divulgação/IBM
Sistema de 50 qubits da IBM usa tecnologia baseada em silício e tem confiabilidade e performance inferiores ao IonQ — Foto: Divulgação/IBM
Para se ter uma ideia da capacidade de trabalho do IonQ frente a outros computadores quânticos, os desenvolvedores do computador submeteram a máquina a um teste de processamento de um algoritmo matemático chamado de Bernstein-Vazirani. Esse programa testa a habilidade de um computador em determinar um único número a partir de uma única pergunta com resposta "sim" ou "não".
Segundo a fabricante, computadores normais determinam o resultado correto em 0,2% das ocasiões. Já o IonQ atinge 73% de sucesso na tarefa de retornar o resultado esperado pelos engenheiros. De acordo com a pesquisadora da Universidade da Califórnia, Sydney Schreppler, em entrevista ao site Gizmodo, o resultado do IonQ é similar em performance àquilo ao esperado de chips de supercomputadores de meados da década de 1990: um número expressivo para uma tecnologia que ainda está em desenvolvimento.

Futuro da tecnologia de íons

Bristlecone do Google é o antigo recordista em número de qubits — Foto: Divulgação/Google Bristlecone do Google é o antigo recordista em número de qubits — Foto: Divulgação/Google
Bristlecone do Google é o antigo recordista em número de qubits — Foto: Divulgação/Google
A empresa IonQ, por trás do computador de mesmo nome, aposta no conceito de íons capturados como o futuro dos computadores quânticos, mas reconhece que sua solução inovadora também tem seus problemas. O design acaba forçando a criação de máquinas fisicamente muito maiores e a velocidade por operação ainda não é competitiva frente a outras apostas.
Apesar disso, a startup americana destaca que essa tecnologia é altamente escalável, permitindo implementações com muito mais qubits sem grandes modificações. A IonQ vai deixar, inclusive, que outras empresas contratem o computador ao longo do ano, além de divulgar estudos científicos que embasam a tecnologia para que as descobertas sejam analisadas e revistas por especialistas do mundo todo.

fonte: https://www.techtudo.com.br/noticias/2019/01/conheca-o-ionq-computador-quantico-mais-poderoso-do-mundo.ghtml 

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Hardware - Agora temos uma prova de que computadores quânticos superam os tradicionais


Pesquisadores conseguiram provar, pela primeira vez, que sistemas quânticos oferecem vantagem computacional sobre os modelos clássicos
Uma equipe internacional de pesquisadores conseguiu provar, pela primeira vez, que os computadores quânticos, de fato, oferecem vantagem computacional em relação aos sistemas tradicionais. Tal conclusão foi detalhada em artigo publicado na revista Science. Nele, os pesquisadores descrevem o trabalho de um circuito quântico que foi capaz de resolver um problema matemático que seria impossível para um computador tradicional quando sujeito às mesmas restrições.
Em entrevista ao site Motherboard, Robert König, teórico na Universidade Técnica de Munique e principal autor do artigo, explicou que o grande trunfo do trabalho foi mostrar como os circuitos quânticos conseguem ser computacionalmente mais poderosos do que os clássicos da mesma estrutura. O problema colocado poderia ser resolvido da forma "clássica", mas exigiria mais recursos.
A vantagem quântica aconteceu por causa da “não-localidade”, uma característica dos sistemas quânticos espacialmente isolados que permite que eles sejam considerados um só sistema: uma mudança em um sistema resulta – no mesmo momento – em uma mudança em outro.
Para entender melhor, qubits são o análogo quântico de bits (de um computador tradicional), exceto que sendo um ou um zero, os qubits podem apresentar uma “superposição” de ambos ao mesmo tempo.
Com a projeção de circuitos quânticos, há uma compensação entre o número de qubits interagindo no circuito e o número de operações que podem ser executadas nesses qubits – denominado de “profundidade” do circuito. Aumentar essa “profundidade” faz com que cresça, também, as habilidades de processamento de informações.
Por outro lado, esse aumento exige uma diminuição correspondente. Um circuito com um grande número de qubits é limitado a um pequeno número de operações (tem uma profundidade “superficial”), tornando difícil a vantagem sobre os computadores tradicionais.
O problema ocorre porque um circuito quântico que não incorpora a correção de erros é limitado em seu número de operações que podem ser executadas no qubits antes que elas acabem “quebrando”, perdendo seus dados. Ou seja, conforme mais qubits são lançados, há mais espaço para erros, causando um decréscimo no número de operações que podem ser executadas antes de serem desfeitas.
Para acabar com isso, a equipe de Kônig projetou um circuito quântico em que vários circuitos superficiais operam em paralelo, mas ainda podem ser considerados como um único sistema por causa da não-localidade. Os circuitos foram capazes de resolver um problema de álgebra usando um número fixo de operações (eles tinham uma “profundidade constante”), algo matematicamente impossível em um circuito clássico.
Vantagens como essa permitirão, em teoria, que futuros computadores quânticos façam cálculos muito mais rapidamente do que um computador clássico. O algoritmo de Shor, por exemplo, permite que os computadores quânticos descubram os fatores de primos e possam, eventualmente, permitir que os computadores quânticos com grande número de qubits quebrem as formas mais modernas de criptografia.
Os pesquisadores alemães veem seu trabalho como um dos fundamentos matemáticos para aplicações práticas e experimentais no futuro próximo. Com a simplificação dos circuitos, eles poderão estar ao alcance de computadores quânticos experimentais em não muito tempo.

fonte: http://idgnow.com.br/mobilidade/2018/10/22/agora-temos-uma-prova-de-que-computadores-quanticos-superam-os-classicos/

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Hardware - Sete curiosidades sobre Summit, o supercomputador mais rápido do mundo

Máquina com inteligência artificial e machine learning promete auxiliar em pesquisas na área de saúde e energia

A IBM anunciou neste mês o Summit, supercomputador mais rápido do mundo com inteligência artificial e machine learning. Projetada para o Departamento de Energia dos Estados Unidos, a máquina é capaz de realizar 200 quatrilhões de cálculos por segundo e deve auxiliar em pesquisas sobre doenças como câncer e Alzheimer, além de impulsionar os estudos de energia infinita para as próximas gerações.
Para conhecer melhor a supertercnologia, veja, a seguir, sete curiosidades sobre o Summit. De acordo com a IBM, a máquina pode ser considerada "a ferramenta científica mais poderosa já criada" e deve permitir que pesquisas importantes para toda a humanidade avancem em menos tempo e com nível mais elevado de precisão.
Summit é o atual supercomputador mais rápido do mundo, instalado nos Estados Unidos (Foto: Divulgação/Oak Ridge National Laboratory) Summit é o atual supercomputador mais rápido do mundo, instalado nos Estados Unidos (Foto: Divulgação/Oak Ridge National Laboratory)
Summit é o atual supercomputador mais rápido do mundo, instalado nos Estados Unidos (Foto: Divulgação/Oak Ridge National Laboratory)

1. O mais rápido

A capacidade de potência computacional para realizar cálculos e simulações científicas de alta precisão do Summit é de 200 petaflops por segundo (200 quatrilhões, ou 200 seguido por 15 zeros). A configuração é a maior já registrada em uma máquina — superando a líder na categoria por dois anos, o supercomputador chinês Sunway TaihuLight, com 125 petaflops. Para comparação, a tecnologia é 1 milhão de vezes mais rápida que o notebook mais poderoso existente.

2. São 37 mil processadores

Para funcionar, o Summit possui 37 mil processadores, sendo nove mil chips da IBM e quase 28 mil fabricados pela Nvidia. Estes últimos, os GPUs Volta, foram otimizados para trabalhar com inteligência artificial e machine learning (aprendizado de máquina, em português). Segundo a fabricante, as unidades gráficas são responsáveis por 95% da capacidade de trabalho do supercomputador.
Supercomputador Summit tem quase 28 mil placas da Nvidia e 250 petabytes de armazenamento (Foto: Divulgação/Oak Ridge National Laboratory) Supercomputador Summit tem quase 28 mil placas da Nvidia e 250 petabytes de armazenamento (Foto: Divulgação/Oak Ridge National Laboratory)
Supercomputador Summit tem quase 28 mil placas da Nvidia e 250 petabytes de armazenamento (Foto: Divulgação/Oak Ridge National Laboratory)

3. Usa 15 mil litros de água

Para fazer o resfriamento de todos os 37 mil processadores, o Summit utiliza 15 mil litros de água por minuto. O consumo do sistema permite que a máquina trabalhe com toda a capacidade sem passar por desgastes.

4. Tem 250 mil HDs de 1 TB

Além dos 200 petaflops de poder de processamento, o supercomputador da IBM tem 10 petabytes de memória RAM e 250 petabytes de armazenamento, equivalente a 250 mil HDs de 1 TB. Toda a estrutura está conectada por cerca de 300 metros de fibra óptica.
Summit recebe 15 mil litros de água por minuto e poderá ajudar no futuro da energia (Foto: Divulgação/Oak Ridge National Laboratory) Summit recebe 15 mil litros de água por minuto e poderá ajudar no futuro da energia (Foto: Divulgação/Oak Ridge National Laboratory)
Summit recebe 15 mil litros de água por minuto e poderá ajudar no futuro da energia (Foto: Divulgação/Oak Ridge National Laboratory)

5. Ajuda na área da saúde

Mesmo com o anúncio recente, o Summit já tem compromissos importantes para trabalhar. Entre as pesquisas que o supercomputador deve ajudar, com auxílio do aprendizado de máquina, está o desenvolvimento de ferramentas para extrair e analisar dados médicos da população com câncer. Além disso, com o uso da inteligência artificial, ele deve auxiliar nos estudos sobre a doença de Alzheimer e dependências, identificando padrões e evoluções.

6. Futuro da energia

Outra área que o Summit deve auxiliar é a identificação de materiais para a próxima geração, analisando os dados sobre a energia de fusão. Com o aprendizado de máquina, o objetivo é que o computador encontre fontes mais eficientes para baterias, ou materiais de construção com propriedades mais resistentes prevendo suas escalas atômicas.
Supercomputador da IBM ocupa espaço equivalente a duas quadras de tênis (Foto: Divulgação/Oak Ridge National Laboratory) Supercomputador da IBM ocupa espaço equivalente a duas quadras de tênis (Foto: Divulgação/Oak Ridge National Laboratory)
Supercomputador da IBM ocupa espaço equivalente a duas quadras de tênis (Foto: Divulgação/Oak Ridge National Laboratory)

7. São 520 metros quadrados

Como o nome já diz, o supercomputador Summit está longe de ser uma máquina tradicional. Assim, a tecnologia ocupa mais de 520 metros quadrados do Laboratório Nacional de Oak Ridge, instituto de pesquisa onde foi hospedada nos Estados Unidos. O espaço é equivalente a duas quadras de tênis.
Via IBM e Wired

fonte: https://www.techtudo.com.br/listas/2018/06/sete-curiosidades-sobre-summit-o-supercomputador-mais-rapido-do-mundo.ghtml 

terça-feira, 19 de junho de 2018

Hardware - Maior supercomputador com arquitetura ARM tem foco em memória rápida



A Hewllet Packard Enterprise anunciou nesta semana o lançamento do maior supercomputador a utilizar a arquitetura de hardware ARM, a mesma utilizada em smartphones. A grande diferença que máquinas robustas como a Astra são desenvolvidas a partir de chips x86 ou x64 e, aqui, o foco da companhia é o uso com centro na memória.
Máquina por enquanto vai ficar sob observação, em pesquisas nucleares do National Nuclear Security Administration dos Estados Unidos
Explica-se: a HPE segue uma tendência diferente das concorrentes, a do Memory-Driven Computing, a computação direcionada pelo uso da memória. Com o uso crescente de Big Data para cidades inteligentes, desenvolvimento de curas para doenças, pesquisas nucleares, internet das coisas e até mesmo a ida do homem para Marte, a empresa acredita ser necessária uma nova abordagem na relação que os processadores têm com a memória.
Assim, o Astra muda o desenho do funcionamento, com os processadores podendo acessar uma grande biblioteca compartilhada, ao invés de ter cada chipset com seus próprios arquivos. Assim, ao invés de acessar pequenas quantidades de memória e ter que pedir acesso quando precisar de mais, o supercomputador terá vários núcleos trabalhando ao redor de uma base que pode atender a todos simultaneamente.
supercomputador astra
O Astra tem 145 mil núcleos de processamento e 2592 servidores, cada um com dois processadores Cavium ThunderX2 de 28 núcleos e oito canais de memória. Além de consumir menos energia, ele comporta mais componentes que uma estrutura em x86 e chega até 33% de maior velocidade de acesso à biblioteca, com performance de 2,3 petaflops.
Antes de ser utilizado em outras frentes, ele será testado em simulações atômicas nas pesquisas nucleares do National Nuclear Security Administration, nos Estados Unidos.
fonte: TecMundo

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Hardware - Summit, o supercomputador mais poderoso do mundo

4 missões do Summit, o supercomputador mais poderoso do mundo que acaba de entrar em operação

  • Summit Ocupando um espaço que equivale a duas quadras de tênis, o supercomputador vai ser usado para criar modelos científicos e fazer simulações
Mal entrou em funcionamento e já está sendo chamado de o supercomputador mais poderoso do mundo. Esse é o Summit, que é duas vezes mais rápido do que o chinês Sunway TaihuLight, tido até então como que a máquina mais veloz do planeta.
Desenvolvido nos Estados Unidos por meio de uma parceria entre a IBM e a Nvidia, o Summit, que fica no Laboratório Nacional de Oak Ridge, no Tenessee, o supercomputador tem capacidade para 200 quatrilhões de cálculos por segundo.
É composto por fileiras de servidores do tamanho de geladeiras que, juntos, pesam 340 toneladas e ocupam uma área de 520 m² - o equivalente a duas quadras de tênis. O Summit está conectado com mais de 300 quilômetros de cabos.
O computador trabalha como um monstro sedento que consome mais de 4 mil galões de água a cada minuto para manter seu sistema de refrigeração funcionando.
Segundo os criadores, a máquina é tão eficiente que já funcionava enquanto ainda estava sendo montada.
"Imagine dirigir um carro de corrida enquanto trocam os pneus", disse Thomas Zacharia, diretor do laboratório onde a supermáquina foi montada.

Direito de imagem Summit
Image caption Summit está conectado a 300 quilômetros de cabos
A princípio, o computador será usado para criar modelos científicos e fazer simulações baseadas em inteligência artificial e automatização de padrões para acelerar descobertas em áreas como saúde, energia, desenvolvimento de materiais e astrofísica.


Superpoderes

  • 200 quatrilhões de cálculos em um segundo. Se uma pessoa consegue fazer um cálculo por segundo, levaria 6,3 bilhões de anos para calcular o que o Summit executa em um piscar de olhos.
  • Se os 7,4 bilhões de habitantes do mundo fizessem um cálculo por segundo, demoraria 305 dias para realizar uma operação que para o Summit é instantânea.
  • O sistema de armazenamento do Summit é capaz de armazenar 250 petabytes de dados, o que equivale a 74 milhões de anos de vídeo de alta definição.

Veja como o poderoso "cérebro" do Summit poderá ajudar a conseguir avanços nessas áreas:

1. Astrofísica

O Summit vai permitir simular cenários de explosões de estrelas mil vezes maiores que as que vinham sido recriadas até agora. Também vai poder rastrear 12 vezes mais elementos que os atuais projetos.
Pesquisadores esperam conseguir coletar pistas sobre como elementos pesados, incluindo ferro e ouro, se formaram na Terra.

Direito de imagem Getty
Image caption O supercomputador vai permitir explorar o espaço por meio de simulações de explosões de estrelas

2. Materiais

Entender como as partículas subatômicas se comportam é um conhecimento tido como chave no desenvolvimento de novos materiais para produzir, armazenar e transformar energia.
O Summit promete multiplicar por 10 a capacidade de simulação desses comportamentos, o que deve acelerar a descoberta de materiais que podem conduzir energia de forma mais eficiente.

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Image caption Descobrir materiais para a condução de energia de uma forma mais eficiente e econômica é um dos desafios para o Summit

3. Acompanhamento do câncer

Médicos e cientistas usam ferramentas automatizadas para extrair, analisar e classificar informações na tentativa de identificar fatores relacionados ao câncer, como genes, características biológicas e meio ambiente.
O Summit ajudará a cruzar essas informações com relatórios e imagens de diagnósticos. Assim, ajudará a obter um panorama mais completo da população que sofre de câncer, com um nível de detalhe que normalmente só se obtém de pacientes que fazem parte de pesquisas clínicas.

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Image caption Há expectativa que o supercomputador use sua potência para ajudar a descobrir a causa de diferentes doenças

4. Biologia

O Summit usará inteligência artificial para analisar dados com informação genética e biomédica.
A ideia é que, por meio dos cálculos feitos pelo supercomputador, pesquisadores consigam identificar padrões de comportamento das células humanas.
Essa análise de informações em grande escala pode ajudar a entender melhor algumas doenças, como o Alzheimer, e também a compreender fatores que levam à toxicodependência.



fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-44494166

sábado, 6 de maio de 2017

Supercomputadores - China prepara computador quântico

Após supercomputador mais rápido, China prepara computador quântico

País asiático trabalha em protótipo de computador quântico que utiliza cinco fótons e promete maior velocidade do que modelos atuais.
Autor da Foto
A China já possui o supercomputador mais rápido do mundo e agora criou um computador quântico incipiente que pode superar os PCs e servidores atuais.
Os computadores quânticos já foram construídos por empresas como IBM e D-Wave, mas pesquisadores chineses tomaram uma abordagem diferente. Eles estão apresentando um computador quântico usando múltiplos fótons, que poderia fornecer um modo superior de cálculos em relação aos computadores atuais. 
A arquitetura de computação quântica chinesa permite a amostragem e o envolvimento de cinco fótons. É uma melhoria em relação a experimentos anteriores envolvendo ao fornecimento de um único fóton, podendo ser até 24 mil vezes mais rápida, segundo alegam os pesquisadores.
Os pesquisadores chineses construíram componentes exigidos para amostragem de Bóson, que vem sendo teorizada há muito tempo e é considerada uma maneira fácil de construir um computador quântico. A arquitetura construída pelos chineses pode incluir um grande número de fótons, o que aumenta a velocidade e a escala computacionais.
A China está fortalecendo seu arsenal tecnológico em um esforço para ser auto-suficiente. O chip criado no país é usado no TaihuLight, o computador mais rápido do mundo.
Em 2014, a China disse que iria gastar 150 bilhões de dólares no desenvolvimento de semicondutores para que PCs e aparelhos mobile pudessem se converter para chips criados no país. 
Ainda não está claro se um computador quântico está na agenda nacional da China. Mas o rápido progresso do país com a tecnologia deixou os EUA preocupados. Um computador quântico superrápido poderia melhorar o progresso em áreas como desenvolvimento de armas, onde computadores de alta performance são essenciais.
Mas há um longo caminho antes de a China poder construir seu primeiro computador quântico completo. O protótipo é bom para usos específicos, mas não é feito para ser um computador quântico que possa realizar qualquer tarefa.
 
fonte: http://idgnow.com.br/ti-corporativa/2017/05/05/apos-supercomputador-mais-rapido-china-prepara-computador-quantico//pagina-impressao