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sexta-feira, 1 de outubro de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Quem pode e quem não pode enxergar 3D?
http://info.abril.com.br/noticias/tecnologia-pessoal/quem-pode-e-quem-nao-pode-enexergar-3d-20042010-34.shl
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Tutoriais ensinam básico e avançado na edição de imagens
DA REPORTAGEM LOCAL
Quando o assunto é tratamento de fotos, o Adobe Photoshop costuma ser a primeira opção a ser considerada por profissionais e amadores.
Por conta disso, é possível encontrar na internet diversos tutoriais que ensinam técnicas e truques para modificar suas imagens.
Uma ótima fonte de tutoriais é o site Abduzeedo (abduzeedo.com/tutorials), feito pelo designer brasileiro Fabio Sasso. Há informações detalhadas de como fazer efeito de luzes e de neon no Photoshop, como incluir um letreiro na imagem com caligrafia brilhante, entre outros.
Tudo é explicado detalhadamente, para que qualquer um possa se aventurar pelo programa de edição. Há, também, dicas referentes a outros programas, como o Pixelmator.
No Graphic Reporter, você encontra dicas de como envelhecer uma imagem -que tal fazer uma foto hoje e modificá-la numa viagem pelo túnel do tempo? Em graphicreporter.com/tutorials, você encontra o passo a passo de como transformá-la em sépia, adicionar texturas e riscos. O resultado é bem interessante.
O Photoshop Roadmap (www.photoshoproadmap.com) é uma boa fonte de informação. Uma dica para que está começando é o guia com 30 tutoriais de manipulação (bit.ly/tutoriais2).
Por meio dele, você consegue mudar a cor do cabelo, deixar dentes mais brancos, dar um efeito de ilustração, deixar suas fotos parecidas com quadros de Andy Warhol, adicionar reflexo nos seus óculos escuros e até transformar seus amigos em personagens de histórias em quadrinhos.
Se você gosta das fotografias feitas com Lomo -máquinas russas analógicas-, pode querer economizar alguns trocados que gastaria com o filme. Há tutoriais, como o da Digital Photography School, que ensinam como deixar sua foto digital semelhante a uma imagem capturada com uma Lomo . Veja em bit.ly/tutoriais3.
Para quem prefere aprender as técnicas em vídeo, o site Vimeo conta com alguns exemplos interessantes, como o Photoshop Photo Manipulation Tutorial (vimeo.com/1568407). Para ver todos os vídeos disponíveis, escreva "Photoshop tutorials" na caixa de busca -você achará dicas de como transformar uma imagem em 3D, mudar a cor dos olhos e até fazer trocas entre imagens, colocando a cabeça de um no corpo de outro. (DA)
Quando o assunto é tratamento de fotos, o Adobe Photoshop costuma ser a primeira opção a ser considerada por profissionais e amadores.
Por conta disso, é possível encontrar na internet diversos tutoriais que ensinam técnicas e truques para modificar suas imagens.
Uma ótima fonte de tutoriais é o site Abduzeedo (abduzeedo.com/tutorials), feito pelo designer brasileiro Fabio Sasso. Há informações detalhadas de como fazer efeito de luzes e de neon no Photoshop, como incluir um letreiro na imagem com caligrafia brilhante, entre outros.
Tudo é explicado detalhadamente, para que qualquer um possa se aventurar pelo programa de edição. Há, também, dicas referentes a outros programas, como o Pixelmator.
No Graphic Reporter, você encontra dicas de como envelhecer uma imagem -que tal fazer uma foto hoje e modificá-la numa viagem pelo túnel do tempo? Em graphicreporter.com/tutorials, você encontra o passo a passo de como transformá-la em sépia, adicionar texturas e riscos. O resultado é bem interessante.
O Photoshop Roadmap (www.photoshoproadmap.com) é uma boa fonte de informação. Uma dica para que está começando é o guia com 30 tutoriais de manipulação (bit.ly/tutoriais2).
Por meio dele, você consegue mudar a cor do cabelo, deixar dentes mais brancos, dar um efeito de ilustração, deixar suas fotos parecidas com quadros de Andy Warhol, adicionar reflexo nos seus óculos escuros e até transformar seus amigos em personagens de histórias em quadrinhos.
Se você gosta das fotografias feitas com Lomo -máquinas russas analógicas-, pode querer economizar alguns trocados que gastaria com o filme. Há tutoriais, como o da Digital Photography School, que ensinam como deixar sua foto digital semelhante a uma imagem capturada com uma Lomo . Veja em bit.ly/tutoriais3.
Para quem prefere aprender as técnicas em vídeo, o site Vimeo conta com alguns exemplos interessantes, como o Photoshop Photo Manipulation Tutorial (vimeo.com/1568407). Para ver todos os vídeos disponíveis, escreva "Photoshop tutorials" na caixa de busca -você achará dicas de como transformar uma imagem em 3D, mudar a cor dos olhos e até fazer trocas entre imagens, colocando a cabeça de um no corpo de outro. (DA)
Fotografe como profissional em 5 minutos, diz site de vídeos
DA REPORTAGEM LOCAL
Aprender fotografia é uma atividade extremamente visual. Então você poderia pensar: melhor do que ler sobre o assunto é ver imagens e vídeos que ensinem técnicas. Para isso, também há sites que ajudam no aprendizado.
O Five Minute Photographer (fiveminutephotographer.com), por exemplo, propõe: "Fotografe como um profissional em cinco minutos". Isso mesmo: bastam cinco minutos para que você aprenda uma nova técnica fotográfica.
Entre os vídeos, você encontra técnicas para iluminar o assunto a ser fotografado, dicas de como fazer melhores imagens de pessoas, aprende sobre a importância do ponto de vista e da perspectiva, a gerenciar seus arquivos digitais, a desligar o flash da sua câmera e a conseguir bons resultados, entre outras dicas. O único porém é que o site é pago. A assinatura por seis meses custa 29,95 dólares australianos.
Para quem não está disposto a pagar para aprender na internet, o YouTube é um bom destino. No site de vídeos, é possível encontrar explicações detalhadas sobre os mais variados aspectos da fotografia.
Um dos destaques é o Curso de Fotografia Trípode (www.youtube.com/user/jmandrad). O primeiro vídeo se refere ao tipo de câmera que você deve comprar -independentemente da marca, o que importa é que o modelo tenha o modo manual. "A melhor câmera do mundo no automático não poderá competir jamais com os conhecimentos fotográficos que um bom aficionado poderá aplicar com sua câmera no manual", diz o vídeo.
São 45 vídeos, divididos em 22 capítulos que duram quatro, cinco minutos, geralmente. É uma ótima maneira de você aprender um pouco a cada dia.
Para quem tem pouco tempo, um vídeo do usuário do YouTube Klaus Bohn ensina em menos de seis minutos os princípios da composição. Veja em bit.ly/videoklaus.
No Google Videos, o perfil do Learn Photography (bit.ly/learnphoto) oferece um curso para qualquer fotógrafo que está começando. São 16 lições e mais de 60 dicas e instruções para quem usa filme ou digital.
Outros canais cheios de vídeos interessantes no YouTube são o do ProPhotoLife (www.youtube.com/user/prophotolife), o do Pixel Magic (www.youtube.com/user/pixelmagic) e o do What Digital Camera (www.youtube.com/user/WhatDigitalCamera). (DA)
L REPRESENTA O AMOR EM DICIONÁRIO FOTOGRÁFICO
The Photographic Dictionary (thephotographicdictionary.org) é um projeto que se propõe a definir palavras por meio de fotografias literais, figurativas ou puramente pessoais
Aprender fotografia é uma atividade extremamente visual. Então você poderia pensar: melhor do que ler sobre o assunto é ver imagens e vídeos que ensinem técnicas. Para isso, também há sites que ajudam no aprendizado.
O Five Minute Photographer (fiveminutephotographer.com), por exemplo, propõe: "Fotografe como um profissional em cinco minutos". Isso mesmo: bastam cinco minutos para que você aprenda uma nova técnica fotográfica.
Entre os vídeos, você encontra técnicas para iluminar o assunto a ser fotografado, dicas de como fazer melhores imagens de pessoas, aprende sobre a importância do ponto de vista e da perspectiva, a gerenciar seus arquivos digitais, a desligar o flash da sua câmera e a conseguir bons resultados, entre outras dicas. O único porém é que o site é pago. A assinatura por seis meses custa 29,95 dólares australianos.
Para quem não está disposto a pagar para aprender na internet, o YouTube é um bom destino. No site de vídeos, é possível encontrar explicações detalhadas sobre os mais variados aspectos da fotografia.
Um dos destaques é o Curso de Fotografia Trípode (www.youtube.com/user/jmandrad). O primeiro vídeo se refere ao tipo de câmera que você deve comprar -independentemente da marca, o que importa é que o modelo tenha o modo manual. "A melhor câmera do mundo no automático não poderá competir jamais com os conhecimentos fotográficos que um bom aficionado poderá aplicar com sua câmera no manual", diz o vídeo.
São 45 vídeos, divididos em 22 capítulos que duram quatro, cinco minutos, geralmente. É uma ótima maneira de você aprender um pouco a cada dia.
Para quem tem pouco tempo, um vídeo do usuário do YouTube Klaus Bohn ensina em menos de seis minutos os princípios da composição. Veja em bit.ly/videoklaus.
No Google Videos, o perfil do Learn Photography (bit.ly/learnphoto) oferece um curso para qualquer fotógrafo que está começando. São 16 lições e mais de 60 dicas e instruções para quem usa filme ou digital.
Outros canais cheios de vídeos interessantes no YouTube são o do ProPhotoLife (www.youtube.com/user/prophotolife), o do Pixel Magic (www.youtube.com/user/pixelmagic) e o do What Digital Camera (www.youtube.com/user/WhatDigitalCamera). (DA)
L REPRESENTA O AMOR EM DICIONÁRIO FOTOGRÁFICO
The Photographic Dictionary (thephotographicdictionary.org) é um projeto que se propõe a definir palavras por meio de fotografias literais, figurativas ou puramente pessoais
Fotógrafos dão dicas para você aprimorar suas fotos
INSPIRE-SE
GRAZIELA WIDMAN
Paulistana, tem 33 anos e fotografa arquitetura, decoração e cenografia
www.graziellawidman.com.br
1) Olhar antes de fotografar. Para a foto sair boa é preciso olhar o que se quer fotografar para saber como enquadrar, luz etc
2) Tire o objeto principal do centro da foto, jogue-o um pouco para a direita ou a esquerda, pois isso dá um certo movimento e tira a foto da mesmice
3) Na hora de fotografar uma criança, um animal ou alguém mais baixinho, coloque-se no nívle da pessoa, para evitar a sensação de achatamento
4) Use um flash fraquinho durante o dia para diminuir sombras de nariz, olhos, bonés etc
5) Saia do comum, procure ângulos e horários diferentes, horários diferentes (fotografe à noite sem flash, por exemplo, em movimento). E veja fotos dos mestres, pois é sempre bom ver como eles resolviam o problema
RENATA CHEBEL
Vinte e poucos anos, mineira, editora de estilo do site da Capricho e fotógrafa, gosta de fazer retratos, fotos de viagens e criar imagens de moda
www.sp00.net
1) Aprenda a mexer no seu equipamento -e não o subestime! Grandes fotógrafos começaram com câmeras descartáveis. Quem faz a foto é você, e não a câmera
2) Aprenda as regrinhas da fotografia: fotometria, foco, composição. Quando você controlar isso, pode escolher quando superexpor ou desfocar uma foto, e usar isso a seu favor
3) Procure referências fora do mundo da fotografia. Pinturas, filmes, desenhos são ótimas fontes de inspiração
4) Não espere uma ocasião perfeita, um alinhamento dos planetas, um evento especial. Fotografe o cotidiano, a rotina, sua escova de dentes, seu colega de trabalho. Costuma render fotos mais interessantes.
5) Fotografe muito. Fotografia só se aprende na prática
DAIGO OLIVA
Nasceu em São Paulo, trabalha no G1 e atua principalmente como fotojornalista
www.daigooliva.com
1) Procurar referências. Nem é preciso buscar em livros especializados -jornais, revistas, capas de discos, fanzines, todo tipo de publicação é uma boa fonte básica de imagens
2) Não se apegar apenas a referências de fotografia. Texturas, desenhos, pinturas, geometria, são todos elementos que podem ser usados pra inspirar e formar boas imagens. Ir ao cinema também é essencial. Os enquadramentos e uso da luz no cinema proporciona idéias incríveis
3) Ler o manual de instruções e fóruns de discussão sobre o seu equipamento. Ser um pouco nerd só vai te ajudar a conhecer o que a sua câmera pode fazer por você
4) Tentar sempre utilizar ISOs mais baixos. As câmeras semi profissionais e, principalmente, as amadoras, possuem uma qualidade sofrível em ISOs mais altos (800, 1.600). Firme bem a mão, use um apoio, um tripé e, caso sua câmera seja reflex, procure lentes mais claras.
5) "Se a foto não está boa é por que você não está perto o suficiente", disse Cartier-Bresson. Concentre-se no assunto, chegue perto dele, tente simular a situação de estar na cena, envolva-se na foto
ALEXANDRE BELÉM
Recifense, tem 35 anos, é repórter-fotográfico do Jornal do Commercio e editor do blog Olha Vê (www.olhave.com.br/blog)
1) Ver muita fotografia
2) Fotografar muito
3) Estudar sobre fotografia
4) Ser atento e observador
5) Sempre experimentar
GRAZIELA WIDMAN
Paulistana, tem 33 anos e fotografa arquitetura, decoração e cenografia
www.graziellawidman.com.br
1) Olhar antes de fotografar. Para a foto sair boa é preciso olhar o que se quer fotografar para saber como enquadrar, luz etc
2) Tire o objeto principal do centro da foto, jogue-o um pouco para a direita ou a esquerda, pois isso dá um certo movimento e tira a foto da mesmice
3) Na hora de fotografar uma criança, um animal ou alguém mais baixinho, coloque-se no nívle da pessoa, para evitar a sensação de achatamento
4) Use um flash fraquinho durante o dia para diminuir sombras de nariz, olhos, bonés etc
5) Saia do comum, procure ângulos e horários diferentes, horários diferentes (fotografe à noite sem flash, por exemplo, em movimento). E veja fotos dos mestres, pois é sempre bom ver como eles resolviam o problema
RENATA CHEBEL
Vinte e poucos anos, mineira, editora de estilo do site da Capricho e fotógrafa, gosta de fazer retratos, fotos de viagens e criar imagens de moda
www.sp00.net
1) Aprenda a mexer no seu equipamento -e não o subestime! Grandes fotógrafos começaram com câmeras descartáveis. Quem faz a foto é você, e não a câmera
2) Aprenda as regrinhas da fotografia: fotometria, foco, composição. Quando você controlar isso, pode escolher quando superexpor ou desfocar uma foto, e usar isso a seu favor
3) Procure referências fora do mundo da fotografia. Pinturas, filmes, desenhos são ótimas fontes de inspiração
4) Não espere uma ocasião perfeita, um alinhamento dos planetas, um evento especial. Fotografe o cotidiano, a rotina, sua escova de dentes, seu colega de trabalho. Costuma render fotos mais interessantes.
5) Fotografe muito. Fotografia só se aprende na prática
DAIGO OLIVA
Nasceu em São Paulo, trabalha no G1 e atua principalmente como fotojornalista
www.daigooliva.com
1) Procurar referências. Nem é preciso buscar em livros especializados -jornais, revistas, capas de discos, fanzines, todo tipo de publicação é uma boa fonte básica de imagens
2) Não se apegar apenas a referências de fotografia. Texturas, desenhos, pinturas, geometria, são todos elementos que podem ser usados pra inspirar e formar boas imagens. Ir ao cinema também é essencial. Os enquadramentos e uso da luz no cinema proporciona idéias incríveis
3) Ler o manual de instruções e fóruns de discussão sobre o seu equipamento. Ser um pouco nerd só vai te ajudar a conhecer o que a sua câmera pode fazer por você
4) Tentar sempre utilizar ISOs mais baixos. As câmeras semi profissionais e, principalmente, as amadoras, possuem uma qualidade sofrível em ISOs mais altos (800, 1.600). Firme bem a mão, use um apoio, um tripé e, caso sua câmera seja reflex, procure lentes mais claras.
5) "Se a foto não está boa é por que você não está perto o suficiente", disse Cartier-Bresson. Concentre-se no assunto, chegue perto dele, tente simular a situação de estar na cena, envolva-se na foto
ALEXANDRE BELÉM
Recifense, tem 35 anos, é repórter-fotográfico do Jornal do Commercio e editor do blog Olha Vê (www.olhave.com.br/blog)
1) Ver muita fotografia
2) Fotografar muito
3) Estudar sobre fotografia
4) Ser atento e observador
5) Sempre experimentar
Fotografe melhor com ajuda da internet
Fotografe melhor com ajuda da internet EXPERIMENTE >> Sites orientam sobre compra de câmera, dão dicas sobre suas funções e ensinam truques de edição de imagens
DA REPORTAGEM LOCAL
Com uma câmera digital você tem a possibilidade de fazer centenas de fotografias em uma única ocasião. Mas você já pensou em ir além?
O espaço cada vez maior dos cartões de memórias e a possibilidade de errar quantas vezes forem necessárias até conseguir a foto perfeita, sem ter que gastar dinheiro com compra e revelação de filmes, transforma qualquer pessoa que gosta de capturar imagens em um potencial fotógrafo. E a internet ajuda quem quer trilhar esse caminho que envolve estudo, experimentação e raciocínio.
"Depois que o Google foi inventado, não tem mais muita desculpa para não praticar um "faça você mesmo" e aprender os limites e as vantagens de câmeras e acessórios", afirma o fotógrafo Daigo Oliva.
Um dos endereços mais completos para quem quer aprender fotografia é o Digital Photography School (digital-photography-school.com). O site se propõe a ajudar os usuários a tirarem o melhor proveito de seus equipamentos.
"Não há aulas, professores e provas -ao contrário, pois trata-se de um ambiente de aprendizado em que eu penso alto sobre o que sei e, no nosso fórum, compartilhamos o que estamos aprendendo", diz o criador do site, Darren Rowse.
O site, escrito em inglês, é dividido em três partes. A primeira, Photography Tips & Tutorials, reúne dicas que vão desde como segurar corretamente seu equipamento até que ISO escolher. Em Cameras & Equipment, você encontra informações sobre como escolher uma câmera DSLR ou uma point and shoot e confere quais são os modelos preferidos dos fotógrafos. Em Post Production, você aprende a deixar uma foto digital semelhante a uma feita com máquinas Lomo e a mexer no Photoshop.
O Photojojo (photojojo.com) "vasculha a internet, rasga páginas de revistas e fuça os armários dos amigos para encontrar as melhores dicas de fotografia, arte e projetos DIY (faça você mesmo)". É possível encontrar textos sobre como transformar suas fotos do dia a dia em um calendário, como sair do lugar comum na hora de fotografar casamentos e como fazer vertoramas, que são fotos semelhantes às panorâmicas, mas na vertical.
O Photocritic (photocritic.org) conta com artigos que ensinam a montar sua primeira exposição, colorir a mão suas fotografias, começar a capturar imagens na rua e até como recuperar fotos apagadas de seu cartão de memória.
O Photography Tips (www.photographytips.com) é bastante organizado. Você encontra dicas divididas por assuntos, que vão de fotografias de paisagem a esportes, passando por imagens embaixo d'água.
Se não domina o inglês, use tradutores como o Tradutor (translate.google.com).
Em português, você encontra informações, por exemplo, no site da Kodak (bit.ly/cursofoto), que conta com um curso de fotografia que ensina sobre tipos e recursos de câmeras. No Digiforum (bit.ly/topicosdigiforum), você tem acesso aos mais variados tópicos de discussão sobre o tema. (DANIELA ARRAIS)
DA REPORTAGEM LOCAL
Com uma câmera digital você tem a possibilidade de fazer centenas de fotografias em uma única ocasião. Mas você já pensou em ir além?
O espaço cada vez maior dos cartões de memórias e a possibilidade de errar quantas vezes forem necessárias até conseguir a foto perfeita, sem ter que gastar dinheiro com compra e revelação de filmes, transforma qualquer pessoa que gosta de capturar imagens em um potencial fotógrafo. E a internet ajuda quem quer trilhar esse caminho que envolve estudo, experimentação e raciocínio.
"Depois que o Google foi inventado, não tem mais muita desculpa para não praticar um "faça você mesmo" e aprender os limites e as vantagens de câmeras e acessórios", afirma o fotógrafo Daigo Oliva.
Um dos endereços mais completos para quem quer aprender fotografia é o Digital Photography School (digital-photography-school.com). O site se propõe a ajudar os usuários a tirarem o melhor proveito de seus equipamentos.
"Não há aulas, professores e provas -ao contrário, pois trata-se de um ambiente de aprendizado em que eu penso alto sobre o que sei e, no nosso fórum, compartilhamos o que estamos aprendendo", diz o criador do site, Darren Rowse.
O site, escrito em inglês, é dividido em três partes. A primeira, Photography Tips & Tutorials, reúne dicas que vão desde como segurar corretamente seu equipamento até que ISO escolher. Em Cameras & Equipment, você encontra informações sobre como escolher uma câmera DSLR ou uma point and shoot e confere quais são os modelos preferidos dos fotógrafos. Em Post Production, você aprende a deixar uma foto digital semelhante a uma feita com máquinas Lomo e a mexer no Photoshop.
O Photojojo (photojojo.com) "vasculha a internet, rasga páginas de revistas e fuça os armários dos amigos para encontrar as melhores dicas de fotografia, arte e projetos DIY (faça você mesmo)". É possível encontrar textos sobre como transformar suas fotos do dia a dia em um calendário, como sair do lugar comum na hora de fotografar casamentos e como fazer vertoramas, que são fotos semelhantes às panorâmicas, mas na vertical.
O Photocritic (photocritic.org) conta com artigos que ensinam a montar sua primeira exposição, colorir a mão suas fotografias, começar a capturar imagens na rua e até como recuperar fotos apagadas de seu cartão de memória.
O Photography Tips (www.photographytips.com) é bastante organizado. Você encontra dicas divididas por assuntos, que vão de fotografias de paisagem a esportes, passando por imagens embaixo d'água.
Se não domina o inglês, use tradutores como o Tradutor (translate.google.com).
Em português, você encontra informações, por exemplo, no site da Kodak (bit.ly/cursofoto), que conta com um curso de fotografia que ensina sobre tipos e recursos de câmeras. No Digiforum (bit.ly/topicosdigiforum), você tem acesso aos mais variados tópicos de discussão sobre o tema. (DANIELA ARRAIS)
domingo, 4 de outubro de 2009
Dicas para tratamento de Imagens - links
Efeitos especiais |
Fotografia - Conheça truques simples para criar efeito na captura
AVANÇANDO - Câmeras possuem grelha que ajudam usuário a compor cenário; primeira dica é comprar cartão de memória e não ter medo de bater muitas fotos
MONSTRO
A H3DII-50, feita pela Hasselblad, tem 50 Mpixels; cada foto fica com cerca de 300 Mbytes, segundo a fabricante
Reportagem de capa: Superzoom conquista usuário comum
Divulgação |
A H3DII-50, feita pela Hasselblad, tem 50 Mpixels; cada foto fica com cerca de 300 Mbytes, segundo a fabricante
Reportagem de capa: Superzoom conquista usuário comum
Fotografia - Acredite, sua câmera é capaz de boas fotos
Acredite, sua câmera é capaz de boas fotos
Digital mudou (quase) tudo na fotografia a ponto de criar uma ‘cultura da câmera’; Link traz dicas para acertar no clique
segunda-feira, 10 de agosto de 2009 17:01
por
Bruno Galo
As câmeras fotográficas digitais - tradicionais ou em celulares - estão em toda parte: nas ruas, no ônibus, no metrô, no avião, no restaurante, na balada, no colégio ou na faculdade e até em ambientes de trabalho. Não há dúvida, nunca se fotografou tanto como hoje. Assim como, jamais se mostrou tanto o que se clica. Por fim, em tempo algum o fotógrafo foi tão protagonista de suas próprias imagens. Esses dois últimos exemplos, por sinal, são uma clara cortesia da internet e suas múltiplas redes de relacionamento.
Veja também:
Dicas para acertar no clique
Teste das câmeras
Alguns pesquisadores, como o indiano Ramesh Raskar do MediaLab, laboratório de mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), nos EUA, um dos principais centros da vanguarda mundial de pesquisa em novas tecnologias, têm se dedicado ao estudo do tema. Para Raskar, o que estamos testemunhando é o surgimento de uma "cultura da câmera" (camera culture, em inglês).
Raskar defende que não se trata apenas de uma mera expansão quantitativa das imagens. O fato novo é o relacionamento entre as pessoas, mediado pela internet e baseado cada vez mais no registro e no desejo de se consumir imagens.
O digital mudou tudo - ou quase - na fotografia. "A fotografia extrapolou suas fronteiras com o digital. E o mercado expandiu de tal forma que hoje todo mundo tem interesse nesse assunto", observa Duda Escobar, show manager da PhotoImage Brazil, maior evento do setor da América Latina, que começa amanhã em São Paulo.
É preciso experimentar
De um jeito ou de outro, a boa notícia é que não importa qual a câmera que você tem ou pretende comprar. Ela é capaz de tirar boas fotos. A opinião foi colhida pelo Link junto ao renomado fotógrafo Klaus Mitteldorf, que costuma tirar belas fotos até com os seus celulares, e ao idealizador e curador-geral do tradicional Prêmio Porto Seguro de Fotografia, Cildo Oliveira, que sempre se preocupou em abrir espaço para novas plataformas de pesquisa da imagem na premiação (neste ano as fotos feitas com celulares ganharam uma categoria própria).
Para você acertar no clique, preparamos um guia com dicas simples que podem ajudá-lo nesta missão (veja ao lado). A primeira – e talvez mais importante dica – é: tire muitas fotos, muitas mesmo. Experimente todos os ajustes e opções de comandos que encontrar na máquina e observe atentamente aos resultados deles. Em suma, explore e exercite seu olhar.
É claro que uma câmera mais sofisticada trará mais recursos e, com eles, mais possibilidades. Mas isso não quer dizer que ela é garantia de uma boa foto. "Uma boa câmera sempre ajuda, mas o olho do fotógrafo é fundamental na imagem", observa Oliveira. "O bom fotógrafo é aquele que sabe usar o seu equipamento, seja ele de boa ou má qualidade", pondera Mitteldorf. A entrevista completa com os dois, você confere no www.estadao.com.br/link.
Apesar da revolução trazida pelo digital e do filme fotográfico ter virado quase item de museu, o negócio de revelar fotos (imprimir imagens em papel fotográfico), que há pouco tempo parecia ter sido sepultado, têm prosperado e movimenta, em todo o mundo, cerca de US$ 1 bilhão. Quer dizer, muita gente percebeu que a melhor forma de ver fotos ainda é no bom e velho – e analógico – álbum. Ironias do mundo digital.
Veja também:
Dicas para acertar no clique
Teste das câmeras
Alguns pesquisadores, como o indiano Ramesh Raskar do MediaLab, laboratório de mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), nos EUA, um dos principais centros da vanguarda mundial de pesquisa em novas tecnologias, têm se dedicado ao estudo do tema. Para Raskar, o que estamos testemunhando é o surgimento de uma "cultura da câmera" (camera culture, em inglês).
Raskar defende que não se trata apenas de uma mera expansão quantitativa das imagens. O fato novo é o relacionamento entre as pessoas, mediado pela internet e baseado cada vez mais no registro e no desejo de se consumir imagens.
O digital mudou tudo - ou quase - na fotografia. "A fotografia extrapolou suas fronteiras com o digital. E o mercado expandiu de tal forma que hoje todo mundo tem interesse nesse assunto", observa Duda Escobar, show manager da PhotoImage Brazil, maior evento do setor da América Latina, que começa amanhã em São Paulo.
É preciso experimentar
De um jeito ou de outro, a boa notícia é que não importa qual a câmera que você tem ou pretende comprar. Ela é capaz de tirar boas fotos. A opinião foi colhida pelo Link junto ao renomado fotógrafo Klaus Mitteldorf, que costuma tirar belas fotos até com os seus celulares, e ao idealizador e curador-geral do tradicional Prêmio Porto Seguro de Fotografia, Cildo Oliveira, que sempre se preocupou em abrir espaço para novas plataformas de pesquisa da imagem na premiação (neste ano as fotos feitas com celulares ganharam uma categoria própria).
Para você acertar no clique, preparamos um guia com dicas simples que podem ajudá-lo nesta missão (veja ao lado). A primeira – e talvez mais importante dica – é: tire muitas fotos, muitas mesmo. Experimente todos os ajustes e opções de comandos que encontrar na máquina e observe atentamente aos resultados deles. Em suma, explore e exercite seu olhar.
É claro que uma câmera mais sofisticada trará mais recursos e, com eles, mais possibilidades. Mas isso não quer dizer que ela é garantia de uma boa foto. "Uma boa câmera sempre ajuda, mas o olho do fotógrafo é fundamental na imagem", observa Oliveira. "O bom fotógrafo é aquele que sabe usar o seu equipamento, seja ele de boa ou má qualidade", pondera Mitteldorf. A entrevista completa com os dois, você confere no www.estadao.com.br/link.
Apesar da revolução trazida pelo digital e do filme fotográfico ter virado quase item de museu, o negócio de revelar fotos (imprimir imagens em papel fotográfico), que há pouco tempo parecia ter sido sepultado, têm prosperado e movimenta, em todo o mundo, cerca de US$ 1 bilhão. Quer dizer, muita gente percebeu que a melhor forma de ver fotos ainda é no bom e velho – e analógico – álbum. Ironias do mundo digital.
Acerte no clique independentemente da sua câmera
Saiba como: fuja dos mitos da fotografia digital
As armas hi-tech de um ‘novo cinema’
3D, projeção digital e Imax: as salas de exibição investem para oferecer ao público a certeza de uma experiência única
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
por
Bruno Galo e Lucas Pretti
Divulgação
UAU! Primeira sala Imax 3D do País deve ser finalmente inaugurada no dia 16 de janeiro, em São Paulo
No início bastavam apenas algumas imagens em movimento para fascinar e surpreender a plateia. Atualmente, para envolver o público, elas precisam “pular” da tela – ao menos é essa a aposta atual dos estúdios e a esperança dos exibidores. Eis o “velho” cinema, que há anos perde público, armando-se para oferecer uma experiência – por enquanto – impossível de ser reproduzida em outro lugar.
Nos anos 50, o 3D queria tirar as pessoas da frente da televisão. Já na década de 80 ele ressurgiu por um breve período para tentar fazer frente ao “cinema em casa” que emergia com o VHS. Hoje o 3D está de volta – em uma versão digital e melhorada – para disputar a preferência do público com a instantaneidade da internet, a mobilidade dos aparelhos portáteis e a comodidade do seu lar. Não será uma tarefa fácil.
Para ter uma ideia, um norte-americano passa, em média, mais tempo navegando na internet via celular do que indo ao cinema. Os dados são de um levantamento realizado em 2007 pela Veronis Suhler Stevenson, fundo de investimentos especializado em mídia.
Além de atrair mais pessoas para o cinema, o 3D é também uma cartada dos estúdios para forçar os exibidores a aposentarem a película e aderirem de vez à projeção digital. Afinal, os mais beneficiados com os novos e caros projetores são os próprios estúdios, uma vez que é muito elevado o custo de produções que misturam imagens gravadas em película com outras geradas em computador. Assim como o custo da distribuição “analógica” dos filmes, com a fabricação e distribuição de milhares de cópias em todo o mundo.
Em contrapartida, as salas de exibição ganham com o digital maior flexibilidade de programação, podendo, caso haja procura, exibir em mais salas do que previsto um determinado filme. Além ainda da possibilidade de se tornarem verdadeiros espaços de eventos, uma vez que poderiam exibir, inclusive ao vivo, atrações como shows, jogos de futebol, etc.
No mês passado, um concerto do cantor inglês Elton John, em Paris, foi transmitido ao vivo em alta definição para cerca de cem salas em toda a Europa. Já nos EUA, em fevereiro será exibido em inúmeras salas de todo o país, ao vivo e em 3D, o All-Star Game (Jogo das Estrelas, em inglês), da NBA.
Mas mesmo que um dia possamos ver filmes 3D na televisão e deitados na cama do nosso quarto – a tecnologia para isso já existe, falta apenas ser aperfeiçoada e vendida a um preço minimamente acessível, o que deve ocorrer dentro de cinco anos –, certamente não teremos na nossa frente uma tela de 14 metros de altura por 21 metros de largura. O que, convenhamos, é um diferencial estratégico bastante considerável.
É exatamente esse o tamanho da tela da primeira sala Imax 3D do País. Existem ainda maiores em outros países. Ela deverá ser inaugurada no próximo dia 16, no Espaço Unibanco do Bourbon Shopping Pompeia, em São Paulo. A segunda está prometida para maio no Shopping Palladium, em Curitiba (PR).
Apesar de ser considerada a mais avançada experiência em cinema, a sala Imax paulistana não trabalha com projetor digital, mas com filmes em película de um exclusivo formato 15/70 milímetros – maior do que o tradicional 35 milímetros –, o que garante uma qualidade de imagem única. Nas palavras do pai da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Leon Cakoff, o Imax é “puro encantamento”.
Mas não é só de imagens impactantes e som cristalino que se faz o futuro desse “novo cinema”. Muito conforto e uma grande variedade de serviços também entram na conta. A Cinemark inaugurou no ano passado uma sala premier no Shopping Cidade Jardim que oferece serviço de “bordo”, com garçons e poltronas similares às da primeira classe de um avião. Já é possível ainda, em muitas salas, comprar ingressos com antecedência e lugares marcados via web.
Não há dúvida de que a magia do cinema se mantém, mesmo passados mais de 113 anos da sua invenção. O problema é que só magia não é mais o bastante.
Cinema perde público
4,7 bilhões
de ingressos foram vendidos nos EUA em 1947. O cinema vivia o auge, ainda antes da popularização do primeiro grande concorrente, a televisão. Em 1962, o público do cinema já havia caído quase pela metade
1,33 bilhão
de ingressos devem ter sido vendidos nos EUA em 2008 – 270 milhões a menos do que em 2002. A comparação com 1947 é ainda mais impressionante, uma vez que a população praticamente dobrou no período
275 milhões
de ingressos foram vendidos no Brasil em 1975. Havia 3.276 salas de cinema no País
89 milhões
de ingressos devem ter sido vendidos no Brasil em 2008 – 28 milhões a menos do que em 2004. O número de salas de cinema no País gira atualmente em torno de 2,3 mil
20 por cento
em média, da receita de um filme americano tem origem no cinema
Imax chega a SP
Criado na década de 70, apenas em 1994 foi aberta, nos EUA, uma sala comercial. Hoje há 320 salas espalhadas por 43 países. O valor gasto na primeira sala brasileira (cerca de U$S 1,5 milhão) daria para fazer um multiplex inteiro, com cinco ou seis salas. A abertura é no próximo dia 16, no Bourbon Shopping Pompeia.
Tela - Com 14 metros de altura por 21 metros de largura, é quase grande o bastante para preencher todo o seu campo de visão.
Projetor - Dois rolos de filmes de 70 mm passam juntos pelo projetor, na velocidade de 24 quadros por segundo. Para obter o efeito 3D, as lentes são alinhadas sobrepondo as imagens.
Som - Estéreo com seis canais que prometem um som cristalino.
Óculos 3D - Cada lente capta apenas a imagem projetada por um dos projetores.
Programação - Superproduções de Hollywood, como o novo Star Trek e Watchmen (ambos prometidos para este ano), além de documentários exclusivos, como Fundo do Mar 3D, que será exibido a partir do dia 9.
A opinião de especialistas
Adhemar Oliveira, dono do Circuito Espaço, que está trazendo o Imax
“O cinema perde público há mais de 50 anos – mas não vai morrer. Só temo que se torne nicho.”
Luiz Gonzaga de Luca, diretor da Severiano Ribeiro
“A discussão não é mais sobre quem vai pagar os projetores. O cinema que não se adaptar vai perder muito público.”
Dan Glickman , presidente da MPA
“O 3D digital é uma revolução genuína para os filmes.”
Marcelo Bertini, presidente da Cinemark
“Apesar de o público ter diminuído, os jovens ainda são a maior e mais frequente fatia nas salas de exibição. É por isso que precisamos investir em tecnologia para oferecer uma experiência mais atual.”
Edward Jay Epstein, autor de ‘O Grande Filme’
“As salas de exibição de filmes não são há muito tempo a principal fonte de renda dos estúdios. Mesmo assim o sucesso de um filme ainda é medido pela bilheteria.”
Paulo Sérgio Almeida, diretor do site FilmeB
“Em 2009, em meio aos efeitos da crise financeira mundial, as pessoas, principalmente nos EUA, devem ir menos ao cinema e passar mais tempo em casa como forma de economizar.”
Fernando Meirelles, cineasta
“Continuaremos a ver histórias contadas com imagens, mas não tenho ideia de como os filmes vão se viabilizar com a pirataria e as novas mídias. Ninguém sabe muito bem para onde a coisa vai, e a angústia é geral.”
Nos anos 50, o 3D queria tirar as pessoas da frente da televisão. Já na década de 80 ele ressurgiu por um breve período para tentar fazer frente ao “cinema em casa” que emergia com o VHS. Hoje o 3D está de volta – em uma versão digital e melhorada – para disputar a preferência do público com a instantaneidade da internet, a mobilidade dos aparelhos portáteis e a comodidade do seu lar. Não será uma tarefa fácil.
Para ter uma ideia, um norte-americano passa, em média, mais tempo navegando na internet via celular do que indo ao cinema. Os dados são de um levantamento realizado em 2007 pela Veronis Suhler Stevenson, fundo de investimentos especializado em mídia.
Além de atrair mais pessoas para o cinema, o 3D é também uma cartada dos estúdios para forçar os exibidores a aposentarem a película e aderirem de vez à projeção digital. Afinal, os mais beneficiados com os novos e caros projetores são os próprios estúdios, uma vez que é muito elevado o custo de produções que misturam imagens gravadas em película com outras geradas em computador. Assim como o custo da distribuição “analógica” dos filmes, com a fabricação e distribuição de milhares de cópias em todo o mundo.
Em contrapartida, as salas de exibição ganham com o digital maior flexibilidade de programação, podendo, caso haja procura, exibir em mais salas do que previsto um determinado filme. Além ainda da possibilidade de se tornarem verdadeiros espaços de eventos, uma vez que poderiam exibir, inclusive ao vivo, atrações como shows, jogos de futebol, etc.
No mês passado, um concerto do cantor inglês Elton John, em Paris, foi transmitido ao vivo em alta definição para cerca de cem salas em toda a Europa. Já nos EUA, em fevereiro será exibido em inúmeras salas de todo o país, ao vivo e em 3D, o All-Star Game (Jogo das Estrelas, em inglês), da NBA.
Mas mesmo que um dia possamos ver filmes 3D na televisão e deitados na cama do nosso quarto – a tecnologia para isso já existe, falta apenas ser aperfeiçoada e vendida a um preço minimamente acessível, o que deve ocorrer dentro de cinco anos –, certamente não teremos na nossa frente uma tela de 14 metros de altura por 21 metros de largura. O que, convenhamos, é um diferencial estratégico bastante considerável.
É exatamente esse o tamanho da tela da primeira sala Imax 3D do País. Existem ainda maiores em outros países. Ela deverá ser inaugurada no próximo dia 16, no Espaço Unibanco do Bourbon Shopping Pompeia, em São Paulo. A segunda está prometida para maio no Shopping Palladium, em Curitiba (PR).
Apesar de ser considerada a mais avançada experiência em cinema, a sala Imax paulistana não trabalha com projetor digital, mas com filmes em película de um exclusivo formato 15/70 milímetros – maior do que o tradicional 35 milímetros –, o que garante uma qualidade de imagem única. Nas palavras do pai da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Leon Cakoff, o Imax é “puro encantamento”.
Mas não é só de imagens impactantes e som cristalino que se faz o futuro desse “novo cinema”. Muito conforto e uma grande variedade de serviços também entram na conta. A Cinemark inaugurou no ano passado uma sala premier no Shopping Cidade Jardim que oferece serviço de “bordo”, com garçons e poltronas similares às da primeira classe de um avião. Já é possível ainda, em muitas salas, comprar ingressos com antecedência e lugares marcados via web.
Não há dúvida de que a magia do cinema se mantém, mesmo passados mais de 113 anos da sua invenção. O problema é que só magia não é mais o bastante.
Cinema perde público
4,7 bilhões
de ingressos foram vendidos nos EUA em 1947. O cinema vivia o auge, ainda antes da popularização do primeiro grande concorrente, a televisão. Em 1962, o público do cinema já havia caído quase pela metade
1,33 bilhão
de ingressos devem ter sido vendidos nos EUA em 2008 – 270 milhões a menos do que em 2002. A comparação com 1947 é ainda mais impressionante, uma vez que a população praticamente dobrou no período
275 milhões
de ingressos foram vendidos no Brasil em 1975. Havia 3.276 salas de cinema no País
89 milhões
de ingressos devem ter sido vendidos no Brasil em 2008 – 28 milhões a menos do que em 2004. O número de salas de cinema no País gira atualmente em torno de 2,3 mil
20 por cento
em média, da receita de um filme americano tem origem no cinema
Imax chega a SP
Criado na década de 70, apenas em 1994 foi aberta, nos EUA, uma sala comercial. Hoje há 320 salas espalhadas por 43 países. O valor gasto na primeira sala brasileira (cerca de U$S 1,5 milhão) daria para fazer um multiplex inteiro, com cinco ou seis salas. A abertura é no próximo dia 16, no Bourbon Shopping Pompeia.
Tela - Com 14 metros de altura por 21 metros de largura, é quase grande o bastante para preencher todo o seu campo de visão.
Projetor - Dois rolos de filmes de 70 mm passam juntos pelo projetor, na velocidade de 24 quadros por segundo. Para obter o efeito 3D, as lentes são alinhadas sobrepondo as imagens.
Som - Estéreo com seis canais que prometem um som cristalino.
Óculos 3D - Cada lente capta apenas a imagem projetada por um dos projetores.
Programação - Superproduções de Hollywood, como o novo Star Trek e Watchmen (ambos prometidos para este ano), além de documentários exclusivos, como Fundo do Mar 3D, que será exibido a partir do dia 9.
A opinião de especialistas
Adhemar Oliveira, dono do Circuito Espaço, que está trazendo o Imax
“O cinema perde público há mais de 50 anos – mas não vai morrer. Só temo que se torne nicho.”
Luiz Gonzaga de Luca, diretor da Severiano Ribeiro
“A discussão não é mais sobre quem vai pagar os projetores. O cinema que não se adaptar vai perder muito público.”
Dan Glickman , presidente da MPA
“O 3D digital é uma revolução genuína para os filmes.”
Marcelo Bertini, presidente da Cinemark
“Apesar de o público ter diminuído, os jovens ainda são a maior e mais frequente fatia nas salas de exibição. É por isso que precisamos investir em tecnologia para oferecer uma experiência mais atual.”
Edward Jay Epstein, autor de ‘O Grande Filme’
“As salas de exibição de filmes não são há muito tempo a principal fonte de renda dos estúdios. Mesmo assim o sucesso de um filme ainda é medido pela bilheteria.”
Paulo Sérgio Almeida, diretor do site FilmeB
“Em 2009, em meio aos efeitos da crise financeira mundial, as pessoas, principalmente nos EUA, devem ir menos ao cinema e passar mais tempo em casa como forma de economizar.”
Fernando Meirelles, cineasta
“Continuaremos a ver histórias contadas com imagens, mas não tenho ideia de como os filmes vão se viabilizar com a pirataria e as novas mídias. Ninguém sabe muito bem para onde a coisa vai, e a angústia é geral.”