Mais um caderno de notas que reúne experiências no mundo de TI. Focado em infraestrutura de redes; sempre adaptando para evoluir, pois "Resistir é inútil, você será assimilado" (frase BORG - Star Trek)
Etapas para reverter o Chrome OS para uma versão anterior
Se você precisar reverter o Chrome OS para uma versão anterior, siga as etapas a seguir.
OBS.:
Isso vai Powerwashr o sistema, o que significa que ele o definirá de
volta para as condições de fábrica. O backup dos dados deve ser feito
antes dessas etapas.
OBS.: O Chromebook deve ser cancelado ou desprovisionado para que esse recurso seja exibido.
Nova
versão do Raspberry Pi 4 conta com muito mais memória RAM por US$ 75;
kernel do Raspberry Pi OS está sendo reescrito para 64 bits
O Raspberry Pi 4
acaba de receber uma "turbinada": a Raspberry Pi Foundation anunciou
nesta quinta-feira (28) uma nova versão do último modelo de seu
computador de placa única (single board computer, ou SBC) com 8 GB de RAM, a maior quantidade de memória integrada já inserida em um produto do tipo.
O que parecia um typo no manual de instruções
do Raspberry Pi 4, que listava o modelo de 8 GB "erroneamente" se
mostrou real, em um modelo que traz poucas alterações físicas. O
processador é o mesmo BCM2711B0 da Broadcom, quad-core Cortex-A72 com
clock de 1,5 GHz, há as mesmas quatro portas USB-A, sendo duas 2.0 e
duas 3.0 e o conector Gigabit Ethernet segue separado do stack USB,
novidade incluída nesta geração que confere muito mais velocidade em
certos projetos.
O
conector de energia é novamente um USB-C, sendo alimentado por fontes de
15 W (5 V e 3 A), mas aqui há algumas mudanças nos switches de conexão,
trabalho esse que segundo Eben Upton, CEO da Raspberry Pi Foundation,
consumiu 3 meses de trabalho. E sim, o bug ridículo da porta foi corrigido, tanto neste modelo quanto nos lotes mais recentes das versões com 1, 2 e 4 GB de RAM.
Então vamos lá: a primeira pergunta que muita gente deve estar se fazendo é...
Pois
bem. Para boa parte dos usuários que empregam o Rapsberry Pi em
projetos simples, ou transformaram o SBC em uma máquina de emulação de
consoles e jogos antigos, 8 GB de RAM não vão fazer muita diferença. O
processador por si só, aliado à maior velocidade das portas USB-A 3.0 e
Ethernet Gigabit representam ganhos muito maiores.
Como prova disso, o site Tom's Hardwarefez os testes
em uma unidade e constatou que exceto à grande velocidade na hora de
copiar grandes arquivos, a performance do modelo com 8 GB de RAM é muito
similar, ou até mesmo pior, do que um Raspberry Pi 4 com 4 GB de RAM.
Segundo sua avaliação, a maioria dos usuários ficará muito feliz com
este, sem ter que gastar os tubos no modelo de ponta.
Isso não quer dizer que o novo SBC não trará vantagens, o que nos leva ao próximo quesito.
Kernel do Raspberry Pi OS em 64 bits
Atualmente
o Raspberry Pi OS (o nome Raspbian foi abandonado), sistema operacional
padrão do Raspberry Pi 4 baseado no Debian roda em um kernel de 32
bits, simplesmente porque não havia mais RAM no SBC para endereçar. Só
que agora, com o modelo de 8 GB no mercado, as coisas mudaram.
A
Raspberry Pi Foundation está reescrevendo o kernel do Rasberry Pi OS de
32 para 64 bits, uma versão que poderá endereçar todos os 8 GB de RAM
do modelo de ponta de uma vez; isso representará um ganho em performance
para projetos específicos, ou para quem deseja usar o SBC como um
desktop Linux principal, para trabalho e estudos. Já é possível baixar uma versão beta da imagem.
Claro que usuários podem optar por outras distribuições Linux que desejarem, como Ubuntu e Gentoo, que já contam com versões em 64 bits.
Quando e quanto?
O Raspberry Pi 4 com 8 GB de RAM já está disponível pelo preço sugerido de US$ 75; no Brasil, o revendedor autorizado FilipeFlop comercializa os modelos homologados pela Anatel, assim, deverá demorar um pouco até a versão legal chegar ao país.
A título de referência, o Rasbperry Pi com 4 GB de RAM (o único Model B disponível) é vendido no site por R$ 699. Com informações: Raspberry Pi Foundation
AMD Ryzen-Powered Raspberry Pi Rival Uses Radeon Vega Graphics
(Image credit: Axiomtek)
Axiomtek announced a new embedded single-board computer (SBC) this
month known as the CAPA13R. With its compact form factor, the board is
fit to compete against the Raspberry Pi and does so with a key secret weapon: an AMD Ryzen APU.
With
an embedded AMD Ryzen V1807B or Ryzen V1605B APU, the CAPA13R offers
integrated graphics, making it ideal for more graphically intense
applications, like 3D rendering and video recording. With the Ryzen
V1807B, makers are getting access to AMD's Radeon Vega 11 graphics,
while the Ryzen V1605B comes with the lesser Radeon Vega 8 graphics.
The Ryzen APUs also give the CAPA13R support for up to 16GB of RAM using one DDR4 SO-DIMM.
The
CAPA13R SBC measures 3.5 inches across, which is comparable to the form
factor of the Raspberry Pi. It has Ethernet support by default, but you
can upgrade the device to support wireless connectivity with the right
adapter. (Image credit: Axiomtek)The
CAPA13R has two M.2 slots: one M.2 Key E and one M.2 Key B. You can
use the E slot for a wireless module, while the B slot is reserved for
storage cards.
The CAPA13R has a few options when it comes to
display output as well, with two HDMI ports, one DisplayPort and one
LVDS interface. The unit requires a 12V power supply. For more spec information, check out this data sheet [PDF] from Axiomtek.
You can order the CAPA13R from the Axiomtek website now for an undisclosed price.
Já falamos sobre como escolher um nobreak em outro artigo, mas achei importante entrarmos no detalhe sobre como calcular a autonomia do nobreak.
Basicamente,
quando falamos sobre a autonomia de um nobreak, estamos nos referindo a
quanto tempo este nobreak suporta manter ligados, em caso de falta de
energia, uma determinada quantidade de equipamentos.
É muito comum recebermos ligações de clientes com frases como:
Preciso de um nobreak com autonomia de 8 horas;
Quero um nobreak com autonomia de 24 horas;
Você tem um nobreak com autonomia de 4 horas?
É
preciso levantar uma série de informações antes de determinar o modelo
do nobreak e a quantidade de baterias corretas que suportem X horas.
Continue lendo este artigo e descubra como dimensionar um nobreak para a autonomia que você precisa.
Conceitos sobre consumo ou potência dos equipamentos elétricos.
Todo
equipamento elétrico ou eletrônico, possui uma etiqueta onde é
especificado o seu consumo ou potência. Essa potência pode ser
especificada em Watts, o mais comum, ou em VA .
Lembre-se
que Watts é uma unidade de medida diferente de VA. Em situações muito
raras você irá encontrar um equipamento onde a potência em Watts e VA é
igual. Sabe por quê?
Sobre o fator de potência
O Fator de
Potência é um número entre 0 e 1 que representa a fração da corrente que
provê energia disponível para a carga. Ficou muito técnico essa frase
né?
A melhor definição de Fator de Potência que encontrei foi no
excelente artigo no
site http://www.embrasesolucoes.com.br/artigos/informacoes/saiba-o-que-e-fator-de-potencia-e-qual-a-sua-importancia, que
tomei a liberdade de destacar abaixo: “Imagine que
exista um determinado consumidor cuja instalação elétrica transforma em
trabalho (luz, calor, movimento dos eixos de motores, etc.) apenas 60%
da potência total que a concessionária lhe fornece. Nós então vamos
dizer que a eficiência das instalações desse consumidor é de 60% ou 0,6. Caso
haja outro consumidor que consiga aproveitar 90% da potência recebida,
diremos que a eficiência de suas instalações é de 90% ou 0,9. Observando
estes dois exemplos, diremos que as instalações do segundo consumidor
são muito mais eficientes que as do primeiro. O Fator
de Potência é simplesmente a medida da eficiência de uma determinada
instalação elétrica. No caso do primeiro consumidor diremos que o seu
fator de potência é de 0,6 ou 60%. Já o FP do segundo consumidor é de
0,9 ou 90%. Resumindo: O
FP é a medida da eficiência de uma instalação elétrica. Ele nos mostra
qual a percentagem da Potência Total (PAp) está sendo aproveitada sob a
forma de Potência Ativa (PAt) e, por conseguinte, convertida em
trabalho.”
Por que estou dando tanto destaque para o
Fator de Potência? Simplesmente porque ele é fundamental para
determinar a autonomia do nobreak para um determinado equipamento,
exemplo:
Imagine que possui um nobreak de 600VA, cujo o fator de
potência é de 0,7. Ele somente será capaz de proteger equipamentos com
até 420 Watts de potência real.
Já deu para ver que quanto maior o fator de potência do nobreak, mais eficiente ele é né?
A
APC, por exemplo, possui nobreaks com alto fator de potência, como os
modelos da linha Smart-UPS Online com fator de potência de 1.
Sobre o consumo dos equipamentos
Olhe
na fonte do seu computador ou do seu notebook. Você verá uma etiqueta
parecida com a imagem abaixo especificando a Potência, voltagem e a
corrente (Ampere)
Veja que nesta fonte de computador da imagem acima, temos especificado que a potência máxima suportada é de 405 Watts.
É
óbvio que este valor varia conforme o uso do computador. Se ele estiver
em repouso, o consumo será menor. Porém, se estiver fazendo algum
trabalho mais pesado, como rodando um jogo, o consumo se aproximará do
máximo da fonte. Por segurança sempre consideramos o consumo máximo.
Essa informação é muito importante para definirmos a autonomia de um nobreak. Vamos usar um exemplo prático.
Imagine
que você possui 02 servidores, com uma fonte com consumo máximo real de
400 Watts cada um. Logo, os 02 servidores ligados juntos consomem no
máximo 800 Watts. Vamos supor que você precise que estes equipamentos
fiquem ligados por até 01 hora em caso de queda da energia elétrica,
qual o nobreak com a autonomia adequada?
O que de cara você já
deve ter percebido é que irá precisar de um nobreak superior a 800
Watts, pois se colocar um com essa capacidade ele não irá suportar 1
hora os equipamentos.
O caminho mais simples para ver a autonomia
de um nobreak é no próprio site do fabricante. A Infobusiness é um
revendedor autorizado APC e por isso usaremos o exemplo deste
fabricante.
Já que temos que escolher um nobreak superior a 800 Watts, vamos olhar as opções no site da APC.
Vamos considerar um fator de potência de 0,7, apesar da APC ter
nobreaks com fator de 1. Para converter Watts para VA, basta dividir o
valor em Watts pelo fator de potência, que aqui no caso será a conta
800/0,7 = + ou – 1.145 VA.
Um nobreak de 1500 VA iria atender a gente para o caso proposto?
Buscando
no site da APC achei a página do nobreak SUA1500BI-BR, que é um nobreak
bivolt de 1500VA. O link da página de especificações é http://www.apc.com/shop/br/pt/products/Nobreak-inteligente-Smart-UPS-BR-da-APC-de-1500-VA-115-220-V-Brasil/P-SUA1500BI-BR.
O
que acho legal da APC é que ela sempre disponibiliza um gráfico de
autonomia nas páginas de seus nobreaks, facilitando muito a análise se o
nobreak que procuramos nos atende.
Procure no página do SUA1500BI-BR um link chamado Ver Gráfico de autonomia e clique. Você verá o gráfico abaixo.
Gráfico de autonomia do nobreak de 1500 va da APC.
Como
pode ver no gráfico, existem 03 configurações possíveis para
o SUA1500BI-BR. A opção A seria somente o nobreak, sem bateria externa. A
opção B com o nobreak mais um modulo de bateria externa modelo
SUA24XLBP e a opção C com 02 módulos de bateria externa.
Considerando a carga máxima de 800 watts, qual a autonomia do nobreak modelo SUA1500BI-BR para as 03 opções de configuração.
Opção A – Suportaria o servidor por + ou- 11 minutos
Opção B – Suportaria o servidor por + ou – 50 minutos
Opção C – Suportaria o servidor por + ou – 89 minutos
O que avaliar no calculo de autonomia do nobreak?
Como falei, é comum os clientes virem com pedidos assim: “Preciso de um nobreak para suportar 02 servidores por 8 horas”.
É impossível um nobreak suportar um equipamento por um período tão longo? Não, não é, mas pode ser inviável financeiramente.
Veja
o exemplo que demos acima. O nobreak SUA1500BI custa em média R$
2.350,00. Se escolher a opção C especificada no exemplo acima, o custo
do projeto iria para quase R$ 5.000,00. Mais que o dobro do nobreak
sozinho.
A pergunta que fica no ar é: qual o tempo ideal que o nobreak deve segurar a sua infrastrutura?
A
minha resposta é: A autonomia do nobreak deve ter o tempo suficiente
para que ocorra o desligamento seguro dos equipamentos e a garantia de
que nenhum dado será perdido.
O sonho de termos um mini PC modular com preço barateza foi concretizado. A Fundação Raspberry Pi acaba de lançar o Raspberry Pi 4 Model B, que tem desempenho de uma máquina desktop tradicional e ainda vem com suporte 4K, entre outras pequenas maravilhas.
A
boa performance se dá graças ao novo processador Broadcom de quatro
núcleos, que roda a 1.5 GHz e conta com decodificação de vídeo H.265, o
que facilita a compressão e descompressão de conteúdo vindo de banda
larga. A memória RAM vai até 4 GB de LDDR4 e a exibição de 4K acontece a
60 quadros por segundo (FPS). Fonte: Fundação Raspberry Pi/Divulgação Para
conectividade, são duas portas micro-HDMI, que aceitam monitor duplo;
Bluetooth 5.0 e duas entradas USB 3.0, além de uma USB 1.0 2.0. A web fica
por conta de 802.11ac WiFi e Gigabit Ethernet. Veja uma demonstração:
Segundo
a fundação, todas essas especificações tornam o Raspberry Pi 4 Model B
equivalente a um computador x86 de entrada — com a vantagem de ter ultra
resolução.
Preço e disponibilidade
O
modelo base de 1 GB de RAM custa US$ 35 (R$ 134, na conversão direta),
enquanto o de 2 GB sai por US$ 45 (R$ 173) e o de 4 GB a US$ 55 (R$
211). Vale destacar que é necessário também comprar uma fonte de 15W, um
cartão microSD com o NOOBS, que é software com o sistema operacional;
um mouse e um teclado e, claro, os cabos para você conectar um ou dois
monitores.
Desde que o modelo de porta Universal Serial Bus, mais
conhecido pela sigla USB, vivemos uma era onde praticamente qualquer
acessório pode ser conectado a qualquer tipo de computador. E, também,
em uma era onde, não importa a posição, esses acessórios USB nunca irão
se conectar na primeira tentativa.
E, de acordo com um dos criadores da tecnologia, esse segundo ponto poderia ter sido evitado. Em entrevista para a National Public Radio,
um dos criadores do USB, Ajay Bhatt, revelou não apenas os interesses
que levaram à criação do modelo, como também o motivo dele só conseguir
se conectar em uma única posição.
De acordo com Bhatt, o
principal motivo para a criação do modelo USB foi algo bem pessoal:
inventar um modo de as pessoas de sua família conseguirem conectar uma
impressora no computador sem precisar ligar pra ele pedindo ajuda. É
preciso lembrar que, antes da invenção do USB, cada marca de impressora,
teclado, mouse ou outros acessórios de informática usavam um tipo de
conector diferente, o que tornava difícil para pessoas mais leigas em
informática fazer as instalações por si só. Assim, Bhatt foi o
responsável por comandar uma equipe da Intel
que iria desenvolver uma nova tecnologia de simples instalação caseira e
que poderia ser usada por qualquer companhia para padronizar a
instalação de acessórios de informática.
Na
entrevista, ele ainda explica que já durante o desenvolvimento a equipe
percebeu como o fato do conector só encaixar de um jeito específico era
algo que poderia irritar o usuário, mas também havia um motivo bem
simples para esse problema não ter sido corrigido antes do lançamento
final do produto: o preço.
Segundo
Bhatt, resolver esse problema da reversibilidade — ou seja, permitir
que o conector USB encaixe na porta independente da posição — exigiria a
utilização do dobro de fios e circuitos no conector, o que por sua vez
acabaria por dobrar o valor final. Tornar o produto mais caro poderia
atrapalhar os planos popularizar a entrada USB, e por isso os inventores
optaram por mantê-la sem a função de reversibilidade. Na época de seu
lançamento, o USB conseguiu substituir não apenas as portas seriais e
paralelas usadas em PCs, mas também o modelo FireWire da Apple,
e isso foi possível não apenas pela qualidade de conexão mas também
pelo preço bem baixo da tecnologia, que em poucos anos se tornou algo
realmente universal no mundo da informática.
Duas décadas depois
de sua criação, o problema da reversibilidade finalmente foi solucionado
na versão mais recente da tecnologia. O padrão USB-C não apenas é mais
rápido, mais potente (permitindo até mesmo carregar baterias de notebook
por ele) e trabalha com uma maior quantidade de dados transferidos do
que o primeiro, como também finalmente corrige o problema da
reversibilidade, e pode ser facilmente conectado independente da
posição. Mas nada disso seria possível sem a criação do primeiro USB — e
da revolução que ele criou no mundo da informática.
fonte: https://www.tecmundo.com.br/produto/142970-existe-motivo-usb-tao-dificil-plugar-explica-criador.htm
Em uma entrevista para a NPR, Ajay Bhatt, o responsável por liderar a equipe da Intel
que criou o USB, explicou que a decisão pode deixar alguns usuários
frustrados, mas ela era necessária nos anos 1990, quando o padrão foi
projetado. “Cabo
não encaixa. Rotacionar 180 graus. Cabo não encaixa. Rotacionar 180
graus. Cabo encaixa. Comprovado: cabos existem em um espaço da quarta
dimensão”.
De acordo com Bhatt, até seria possível
criar um plugue que pode ser conectado independentemente do lado em que
ele é encaixado. No entanto, isso exigiria o dobro da quantidade de
cabos e circuitos que acabaram por ser utilizados no USB. Na prática,
isso resultaria em um produto com quase duas vezes o preço original, o
que poderia inviabilizar a adoção pela indústria.
Bhatt e sua
equipe acabaram decidindo por deixar o USB um pouco inconveniente, mas
bem mais barato, facilitando a aceitação por outras empresas. A solução
para esse problema surgiu apenas nessa década, com a chegada do USB-C,
que pode ser conectado de qualquer lado. Pode demorar até que o USB
antigo seja substituído, mas a tendência é que a frustração com o padrão
fique no passado.
Mini PC barato pode ser transformado em diversos tipos de acessórios e dispositivos
O Raspberry Pi é um computador de bolso que aparece em diversas versões.
Esses modelos podem ser utilizados em uma infinidade de projetos
interessantes, que aplicam o hardware da placa em drones, consoles de
jogos retrô e dispositivos que deixam sua TV smart. Além disso, também é
possível criar um pequeno servidor para liberar acesso dos PCs da rede à
impressora ou até uma espécie de armazenamento em nuvem próprio.
Confira a seguir dez exemplos de projetos utilizando alguma versão do
Raspberry Pi e saiba qual deles são mais interessantes para você. Vale
ressaltar que as criações têm diversos graus de dificuldade, e podem
exigir a compra de outros materiais além da placa.
É possível conectar o Raspberry à uma impressora sem acesso à Internet
para torná-la acessível por toda uma rede — Foto: Filipe
Garrett/TechTudo
Servidor de impressão
O Raspberry Pi pode virar uma central conectada para que sua impressora
seja acessível por todos os usuários dentro da rede doméstica. Para
isso, basta que você instale uma distribuição Linux na placa e configure um servidor de impressão.
Com tudo funcionando, basta deixar placa e impressora ligados, com o
cuidado de garantir que o Raspberry Pi está conectado à sua rede.
Depois, busque os aparelhos de impressão por meio do sistema operacional
de um dispositivo e mande documentos diretamente para impressão.
Media center
Raspberry tem hardware suficiente para virar um media center de baixo custo — Foto: Filipe Garrett/TechTudo
As diversas versões do Raspberry Pi oferecem hardware de baixo custo,
mas que ainda assim é capaz de reproduzir vídeo em Full HD. Apresentando
porta HDMI, a placa permite também a ligação com uma TV.
É a soma dessas duas características que dá ao usuário a possibilidade de transformar o dispositivo em um media center.
Há sistemas operacionais dedicados à tarefa, trazendo reprodutores de
vídeo e música embutidos, além de uma série de recursos de
compartilhamento e organização de mídia. Assim, o Raspberry Pi pode ser
uma alternativa baratra a qualquer TV Box com Android TV, por exemplo.
Rádio digital
Rádio digital pode sintonizar emissoras da Internet — Foto: Filipe Garrett/TechTudo
Outro projeto simples e amigável para iniciantes é criar um rádio
digital com o Raspberry Pi, já que é possível criar um sintonizador FM
com os componentes certos. Vale ressaltar que ter um transmissor FM
pirata no Brasil é crime, e só é permitido ter em mãos o sintonizador,
como um rápido comum.
No modelo unicamente digital, é possível utilizar um software para Linux
capaz de buscar o stream de uma rádio que ofereça sua programação via
Internet. Projetos mais evoluídos envolvem ainda listas com várias
emissoras, telinha LCD para controlar o rádio, botões e até cases.
Console de games antigos
Raspberry Pi 3 é muito usado para emulação de videogames antigos — Foto: Filipe Garrett/TechTudo
Barato e com capacidade para encarar jogos de boa parte das gerações de
consoles e PCs antigos, o Raspberry Pi pode se tornar uma boa
plataforma de games retrô. Há inclusive uma comunidade organizada de
desenvolvedores que produz pacotes com emuladores e interfaces gráficas
de qualidade voltadas para o mini PC.
Com suporte a conexões Bluetooth, o Raspberry Pi pode ser pareado com
controles sem fio, o que pode ajudar na conexão de modelos mais
recentes. Projetos mais elaborados colocam a placa no centro de um
fliperama caseiro ou de um console portátil, aproveitando a carcaça de
um PSP antigo ou até mesmo um molde de impressão 3D.
Sua própria nuvem
Projeto permite que você crie o seu próprio Dropbox — Foto: Divulgação/Element14
Comprar um NAS – conjunto de HDs externos ligados à Internet para
acessar de qualquer lugar – pode não ser muito interessante para quem
precisa apenas de armazenamento ligado à Internet. É possível utilizar o
Raspberry Pi como plataforma de controle dos HDs, utilizando as quatro
portas USB da placa.
Ligando o mini PC à rede e configurando serviços como o ownCloud, você
passa a ter acesso aos seus arquivos de qualquer lugar. Dessa forma, não
é necessário investir em uma conta em serviços como Google Drive, Dropbox, entre outros.
Servidor web
Placa pode hospedar site de Internet ou então seu servidor de e-mails — Foto: Filipe Garrett/TechTudo
Outra aplicação de Internet que você pode testar é a de servidor web.
Dessa forma, o Raspberry Pi se comporta como uma máquina ligada à rede e
pode hospedar um site, blog ou até alguma funcionalidade de rede e um
servidor de e-mails, por exemplo. A grande questão é que o hardware
simples demais torna a plaquinha inviável para qualquer uso mais
ambicioso.
Portanto, um site que pode acabar tendo milhares de acessos ao mesmo
tempo vai acabar travando na placa. Apesar disso, o hardware simples do
Raspberry é acessível e permite o desenvolvimento de protótipos para
testes, e deve dar conta sem problema de projetos menos exigentes, como
um blog, por exemplo.
Drones
Kits para montagem de robôs e drones podem ser comprados da Internet
com todos os componentes que você precisa — Foto: Reprodução/Youtube
Outro projeto interessante, e também mais desafiador, é usar o
Raspberry Pi como o cérebro de um drone, tanto modelos voadores quanto
robôs mais convencionais. Assim como outros exemplos dessa lista, não
faltam tutoriais na Internet explicando o que você precisa fazer para
montar o seu.
Existem kits com as peças que você vai precisar, formado em geral por
motores, rodas ou hélices e um módulo computacional para comandar isso
tudo, sempre compatíveis tanto com Arduino como com Raspberry.
Dependendo do perfil do robô ou drone, você pode usar um app para
controlar, criar rotinas autônomas, ou até mesmo usar controles de
videogame para pilotar sua criação.
Tablet
Tela touch, além de cases, também são encontrados na Internet para quem
deseja criar seu próprio tablet — Foto: Divulgação/RasPad
Entre a infinidade de acessórios e complementos disponíveis para
Raspberry, há algumas opções de tela sensíveis ao toque. Elas podem ser
acopladas à placa que, com o auxílio de uma bateria, pode virar um
tablet. Também é possível utilizar módulos para SIM cards e usar o mini
PC como uma espécie de smartphone.
Apesar disso, o projeto tem algumas limitações, principalmente nas adaptações do Android para as versões do Raspberry Pi. Além disso, não espere pelo design esbelto de um iPad: o resultado final não é tão portátil e compacto, mesmo usando cases impressos em 3D disponíveis na Internet.
Câmera de segurança
Se um drone ou tablet parecem muito complexos, uma câmera de segurança
controlada pelo Raspberry pode ser uma aplicação mais acessível para
iniciantes. Em geral, os vários exemplos disponíveis na Internet
requerem apenas um Raspberry Pi 3, uma webcam USB e alguma mídia de
armazenamento, como um pen drive.
Há também modelos com sensores de movimento que acionam a câmera
automaticamente, gravando a captura num pendrive. Do contrário, você
pode agendar horários para a câmera ligar sozinha, ou então deixá-la
ligada o tempo todo – ao invés de um pen drive, vale mais utilizar um
disco rígido.
Projetor
PiProjector permite transformar a plaquinha num projetor de bolso — Foto: Divulgação/MickMake
Um pouco mais complexo, esse projeto exige que você invista num
complemento disponível na Internet para converter o sinal do Raspberry
para projeção em uma imagem de 854 x 480 pixels, resolução abaixo do HD.
Usando uma bateria e o Raspberry Pi Zero você pode inclusive
desenvolver algo que, cabendo no bolso, é completamente portátil e com
um custo muito abaixo do praticado em projetores portáteis à venda no
mercado.