por [Tagil Oliveira Ramos | especial para IT Web]
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Enquanto a barreira cultural impede adoção em servidores de missão crítica, concorrentes brigam pela virtualização das máquinas dos usuários | ||||||
Na primeira semana de março, a BMC Software promoveu um café da manhã em sua sede com gerentes e diretores de 15 empresas. O objetivo era sondar a expectativa de alguns de seus mais importantes parceiros de negócios sobre virtualização. A imprensa não teve acesso ao encontro, mas IT Web conseguiu com exclusividade informações sobre este mercado.
A primeira delas é uma pesquisa encomendada pela BMC ao Instituto Sem Fronteiras (ISF). Esse estudo confirma algumas das tendências mundiais para o Brasil, no que diz respeito ao avanço da virtualização de servidores e desktops. O grande apelo para CIOs e gerentes do segmento de TI continua a ser a redução de custos. "Existe uma barreira cultural muito grande a ser vencida", diz Gilberto Amaral, consultor-sênior de software da BMC. "Ainda é pequeno o número de empresas que estão planejando virtualizar seus ambientes de missão crítica." O café da manhã apontou essa realidade. Numa enquete entre os presentes, descobriu-se que 64% das empresas já têm servidores virtuais, 10% não possuem e 20% não pretendem fazer nada neste sentido pelo menos nos próximos dez meses do ano. Quando o assunto é desktop virtualizado, a resposta é que 67% não utilizam este recurso, mas 22% pretendem tomar medidas. Cerca de 15% delas já possuem a solução implantada. O segmento de virtualização está aquecido. Players do setor como VMware, Citrix, Red Hat e Microsoft colocam suas táticas de vendas na rua. A movimentação já se observa nos primeiros meses do ano. A líder VMware anunciou neste mês parceria com um distribuidor de grande porte, a Tallard Technologies, e aposta muita fichas no seu VMware View 4, talhado especialmente para desktops. A Microsoft bate de frente com a líder, oferecendo ao mercado a solução Hyper-V. Os analistas comentam que, apesar de menos sofisticada, ela se mostra, pelo menos no início, mais barata - a começar pelo download gratuito oferecido no site da software house. A Citrix, uma forte parceira da Microsoft, costura parcerias (como a com a Novel, anunciada no mês passado) e fortalece seus canais, dando premiações como estímulo ao esforço de vendas. Ao mesmo tempo, lança versão 6 do XenApp 6, com ferramentas para administrar aplicativos, aumentar a escalabilidade e, de quebra, fazer a integração com o Windows Server 2008 R2. O XenDesktop, por sua vez, passa a suportar a Remote FX, próxima plataforma tecnológica da Microsoft. Um ataque agressivo conjunto ao mercado oferece promoções para incentivar a adoção de desktops virtuais, com foco em clientes que vão fazer a primeira experiência com máquinas virtuais ou com "dificuldades com a implementação do VMware View". A Red Hat entra na ofensiva. "Em breve ofereceremos soluções para consolidação de desktops (Windows e Linux) sob a tecnologia RHEV (Red Hat Enterprise Virtualization) para desktops, complementando a oferta já existente para consolidação de servidores", revela Alejandro Chocolat, country manager da Red Hat Brasil. O mercado brasileiro é considerado estratégico para empresas que apostam nesse nicho de TI. É o caso da Quest Software. No começo deste mês, dois de seus executivos Ben Sheffield, vice-presidente para parcerias de virtualização, e Dan McBreen, vice-presidente vendas para virtualização de desktops, estiveram no País fechando parcerias, ainda embargadas para anúncio na imprensa. Leia mais Especial virtualização: em março, o IT Web discute as tendências de virtualização tanto para as empresas usuárias como para o mercado fornecedor
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Mais um caderno de notas que reúne experiências no mundo de TI. Focado em infraestrutura de redes; sempre adaptando para evoluir, pois "Resistir é inútil, você será assimilado" (frase BORG - Star Trek)
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